MIC

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3- FOLHA DE ROSTO
3- DEDICATÓRIA
4- OS AGRADECIMENTOS
5- A ÉPIGRAFE
6- O RESUMO OU ABSTRACT
7- LISTA DE ILUSTRAÇÕES, TABELAS E SIGLAS
8- O SUMÁRIO
9- ANTEPROJECTO DE PESQUISA
10- INTRODUÇÃO
- Problema de Pesquisa
- Objectivos: geral e Específicos
- Hipóteses
- O teste das Hipóteses 2
- Formulação de hipóteses
- Fontes de Elaboração de Hipóteses
- Importância e função das hipóteses
- Problema e hipóteses
- Justificativa para a escolha do tema
- O teste de Hipóteses
- Variáveis dependente independente e de confusão
- Definição de termos
- Delimitação do tema
11-DESENVOLVIMENTO
- Referencial Teórico e revisão da literatura
- Apresentação e análise dos resultados
- Conclusão
- Sugestões
- Bibliografia
12- REPRESENTAÇÃO DOS DADOS EM TABELAS, GRÁFICOS E TABELAS
13- A METODOLOGIA
13.0 -Técnica de Pesquisa
13.1- Metodologia de pesquisa- Quanto aos objectivos
13.2- Metodologia de Pesquisa- Classificação quanto à natureza
13.3 Metodologia de pesquisa- Quanto à escolha do objecto de estudo
13.4- Metodologia de Pesquisa- Quanto à técnica de Colecta de dados
13.5-Metodologia de Pesquisa- Quanto à técnica de Colecta de dados
13.6-Metodologia de Pesquisa- Quanto à técnica de análise de dados

1- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

1.1. QUANTO AO DESENVOLVIMENTO NO TEMPO

Pesquisa transversal e longitudinal:

A diferença entre as duas é o intervalo de tempo que o pesquisador utiliza para a condução da pesquisa. No estudo transversal (ou seccional), a pesquisa é realizada em um curto período de tempo, em um determinado momento, ou seja, em um ponto no tempo, tal como agora, hoje. Mais dinâmica que a transversal, a pesquisa longitudinal pode ser classificada como prospectiva e retrospectiva e tem como subtipos o estudo caso-controle e o estudo de coorte prospectivo.

 

2. INVESTIGAÇÃO ACÇÃO

investigação-ação é uma metodologia em que o investigador planifica e se envolve no estudo, observando todo o processo e reflectindo sobre o mesmo. È um procedimento essencial in loco, com vista a lidar com um problema concreto localizado numa situação imediata…o processo é constantemente controlado passo a passo (isto é numa situação ideal), durante período de tempo variáveis, entrevistas…)… de modo que os resultados subsequentes possam ser traduzidos em modificações, ajustamentos, mudanças de direcção, redefinições, de acordo com as necessidades, de modo com as necessidades, de modo a trazer vantagens duradouras ao próprio processo em curso.

Características:

- Aproximarmo-nos da realidade: veiculando a mudança e o conhecimento.

investigação-ação foi descrita por Kurt Lewin como um processo cíclico, que comporta as fases seguintes: planificação, ação e avaliação.

Em primeiro lugar, é uma investigação realizada por pessoas directamente envolvidas na situação social que é objecto da pesquisa.

 

3. METODOLOGIA CIENTÍFICA " QUANTO AOS OBJECTIVOS DA PESQUISA"

Quanto aos objectivos da pesquisa a metodologia de pesquisa pode ser: exploratória, descritiva e explicativa.

3.1. Pesquisa exploratória

Assume em geral, as formas de pesquisa bibliográfica e estudos de casos e buscam descobrir ideias e fenómenos completamente novos, na tentativa de adquirir maior familiaridade com o fenómeno pesquisado. Não é necessário a formulação de hipóteses. A amostra é pequena e não-representativa e a análise dos dados é qualitativa. Visto que, o intuito é obter informações e não levantar conclusões estatísticas.

Alguns dos modos de como fazer pesquisa exploratória são:

1- Observação

2 Etnografia

3- Entrevistas

4- Levantamento bibliográficos

3.2. Pesquisa Descritiva

Expõem as características de determinada população ou fenómenos, estabelece Correlação entre variáveis e define sua natureza. Aqui são gerados sobretudo dados quantitativos. Cito como exemplo a pesquisa de opinião.

As técnicas de colecta de dados desta metodologia são:

1- Levantamento por questionários.

2- Entrevistas.

3- Formulários.

4- Testes diversos

5- Observação sistemática

6- Levantamento de dados

7- Análise Documental

8- Abordagem de campo

3.3. Pesquisa Explicativa

Visa estabelecer relações de causa e efeito por meio da manipulação directa das variáveis relativas ao objecto de estudo, buscando identificar as causas do fenómeno. Normalmente, é mais realizada em laboratórios do que em campo.

Ela se encontra mais direccionada para as ciências físicas e naturais.

Por exemplo: sobre a " maior incidência da Covid-19 na Europa ".

Quais poderiam ser as razões por trás disso? Genética? Hábitos alimentares? Factores de riscos, como doenças relacionadas? A elucidação destas hipóteses caberia a pesquisa explicativa.

 

4. METODOLOGIA CIENTÍFICA” CLASSIFICAÇÕES QUANTO À NATUREZA DA PESQUISA.

As pesquisas científicas podem ser classificadas, quanto à natureza, em dois tipos básicos: qualitativa e quantitativa e um misto dos dois tipos.

4.1. Pesquisa qualitativa

A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como fonte directa de dados e o pesquisador como seu principal instrumento.

4.2. Pesquisa quantitativa

A pesquisa quantitativa busca a validação das hipóteses mediante a utilização de dados estruturados, estatísticos, com análise de um grande número de casos representativos.

4.3. Pesquisa qualitativa-quantitativa

Acontece quando usamos a qualitativa para explicar os resultados obtidos pela pesquisa quantitativa.

 

5. METODOLOGIA CIENTÍFICA” CLASSIFICAÇÕES QUANTO À ESCOLHA DO OBJECTO DE ESTUDO.

Quanto à escolha do objecto de estudo, as pesquisas podem ser classificadas em: estudo de caso único, estudo de casos múltiplos, estudos censitários ou estudos por amostragem.

5.1. Estudo de caso “único”

Estudo de Caso pode ser um método preferencial quando você necessita descrever de maneira ampla e profunda algum fenómeno social complexo. As principais questões do estudo são:  Como...? Por quê...? sobre um conjunto actual de acontecimentos sobre o qual o pesquisador tem pouco ou nenhum controle”.

5.2. Estudo de casos múltiplos

Este segundo tipo aquele que envolve mais do que um único caso e tem como vantagem proporcionar, por meio das evidências dos casos, um estudo mais robusto. o estudo de multicasos tem se mostrado conveniente na identificação de três factores: “factores comuns a todos os casos no grupo escolhido; factores não-comuns a todos, mas apenas a alguns subgrupos e factores únicos em caso específico”.

5.3. Estudos por amostragem

 Para populações infinitas ou numerosas, ou em contextos de

Constante mudança, o estudo estatístico pode ser realizado com a colecta de parte de uma população (amostragem), denominada amostra.

 

6. METODOLOGIA CIENTÍFICA” CLASSIFICAÇÕES QUANTO À TÉCNICA DE COLECTA DE DADOS.

No processo de colecta de dados, distintas técnicas podem ser aplicadas, sendo mais empregadas: a entrevista, o questionário, a observação, a pesquisa documental, Pesquisa bibliográfica, Técnica de triangulação, Pesquisa- acção e o experimento.

6.1. Entrevista

É uma das principais técnicas de colectas de dados e pode ser definida como conversa feita face a face pelo investigador junto ao entrevistado.

6.2. Questionários

 Refere-se a um meio de conseguir respostas às questões por uma fórmula que o próprio pesquisador preenche”. Ele pode conter perguntas abertas e/ou fechadas. As abertas possibilitam respostas mais ricas e variadas e as fechadas dão maior facilidade na tabulação e análise dos dados.

6.3. Observação

Consiste em perceber e ver sem interpretar. A observação é relatada como foi vista, sem interferência das ideias de quem viu. Por exemplo, se o objectivo for registrar os dados em fotos e vídeos, avise os participantes para não serem pegos de surpresa. Não os avisar pode prejudicar os relatos da sua pesquisa.

6.4. Documental ou (Técnicas de análise de conteúdo)

Possuem como principais fontes, documentos que não receberam, ainda, um tratamento analítico. Estes documentos podem ser de fontes primárias (documentos que ainda serão analisados para criar informações) ou fontes secundárias (informações que já foram elaboradas). Os locais de colecta devem ser definidos com antecedência. Os acervos das bibliotecas, agências governamentais ou particulares podem ser analisados.

6.5. Pesquisa bibliográfica

Considerada uma fonte de colecta de dados secundária, pode ser definida como: contribuições culturais ou científicas realizadas no passado sobre um determinado assunto, tema ou problema que possa ser estudado.

6.6. Técnica de triangulação

Tem como propósito básico abranger a máxima amplitude na descrição, na explicação e na compreensão do objecto em estudo.

6.7. Pesquisa- acção

A pesquisa-acção pode ser definida como um tipo de pesquisa social concebida e realizada para a resolução de um problema, onde o pesquisador é envolvido no problema trabalha de modo cooperativo ou participativo. A forma inicial de pesquisa-acção é caracterizada pela colaboração e negociação entre especialistas e práticos, integrantes da pesquisa.

6.8. O experimento

É considerado o melhor exemplo de pesquisa científica. A pesquisa experimental consiste na determinação de um objecto de estudo, na selecção das variáveis capazes de influenciá-lo e na definição das normas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objecto. Exemplo: ao tentar saber se “os programas televisivos violentos afectam o comportamento das crianças?” no experimento, estuda-se “o nível de agressividade do comportamento das crianças” desenvolvendo-se de preferência em contexto laboratorial, para testar as hipóteses levantadas.

 

7. METODOLOGIA CIENTÍFICA” CLASSIFICAÇÃO QUANTO A TÉCNICAS DE ANÁLISE DE DADOS

A análise dos dados é uma das fases mais pertinentes da investigação, pois, a partir dela, é que serão expostos os resultados e a conclusão da pesquisa, conclusão essa que poderá ser final ou apenas parcial, deixando margem para pesquisas posteriores. Existem várias técnicas de análise de dados, mas os essenciais são: A análise de conteúdo, a estatística descritiva univariada e a estatística multivariada.

7.1. A análise de conteúdo:

É o conjunto de técnicas de análise das comunicações que tem por objectivo enriquecer a leitura e ultrapassar as incertezas, extraindo conteúdos por trás da mensagem analisada. A análise de conteúdo constitui uma metodologia de pesquisa usada para descrever e interpretar o conteúdo de toda classe de documentos e textos. Essa análise, conduzindo a descrições sistemáticas, qualitativas ou quantitativas, ajuda a reinterpretar as mensagens e a atingir uma compreensão de seus significados num nível que vai além de uma leitura comum. Essa metodologia de pesquisa faz parte de uma busca teórica e prática, com um significado especial no campo das investigações sociais.

 

7.2. A análise estatística descritiva univariada

São utilizadas quando há uma única medida de cada elemento na amostra ou quando, havendo várias medidas de cada elemento, cada variável é estudada isoladamente. O objectivo da estatística descritiva é o de representar, de forma concisa, sintética e compreensível. Exemplos de estatísticas descritivas são o cálculo da média, o desvio padrão e a mediana.

7.3. A análise estatística multivariada

A estatística multivariada pode ser definida como um conjunto de métodos estatísticos utilizados em situações nas quais diversas variáveis são medidas simultaneamente, em cada elemento amostral. Em geral, as variáveis são correlacionadas entre si e quanto maior o número de variáveis, mais complexa torna-se a análise por métodos comuns de estatística univariada”. Estas medições (dados) são normalmente apresentadas quer graficamente, quer sob a forma matricial.

8. DIFERENÇA ENTRE REFERENCIAL TEÓRICO E REVISÃO DA LITERATURA.

O referencial teórico também chamado é o levantamento bibliográfico preliminar que dará base e fundamentação teórica ao estudo. É basicamente um resumo de discussões já feitas por outros autores sobre determinado assunto, não se trata de uma relação de referências bibliográficas (nomes de livros, artigos e autores), nem de um glossário com vários conceitos. É essencial que o autor cite os principais conceitos relacionados ao trabalho, de modo coerente, mostrando as relações entre os mesmos.

Indo direto ao assunto, é comum haver confusão entre referencial teórico e revisão de literatura. Essas actividades estão interligadas e compõem o projecto de pesquisa, mas são diferentes. Então, para não confundir uma coisa com outra, o texto tratará da diferença entre elas.

A revisão de literatura refere-se ao levantamento do assunto do tema pesquisado.
Abrange artigos com resultados de pesquisas, pontos de vista diversificados de autores, livros técnicos, etc. O levantamento deve cobrir o assunto a ser pesquisado. Uma forma prática de fazer isso é levantar os conceitos-chaves da pesquisa e, depois, tratar cada conceito aprofundando nos aspectos etimológicos (origem da palavra), históricos, evolução, significado actual e mostrar resultados de pesquisas sobre o conceito.

Por exemplo, na pesquisa da área de Engenharia Agro-Pecuária sobre o tema: “Produção de Café em Angola. O caso da Província do Uíge” os conceitos a serem trabalhados, por exemplo, são: Angola: delimitação do espaço geográfico; características da cidade (económicas, sociais, culturais); número de escolas particulares. Produção de café: História da produção de café em Angola. Tipos de cafeeiros, Importância do Café, resultados de pesquisas recentes sobre nutrientes que contém o café. A produção de café no Uíge: Caracterização da terra do Uíge sob ponto de vista agrícola, Dados gera sobre a produção de café no Uíge, etc.

 Como se pode observar, os conceitos principais são divididos em várias subcategorias de assuntos. Evidentemente, pessoas diferentes podem identificar conceitos e formas de abordagem diferentes, dependendo das leituras realizadas, do grau de experiência, dentre outros aspectos. Não existe uma fórmula exacta.

Um ponto importante da revisão de literatura é que ela será usada na discussão dos resultados. Isto é, a sua pesquisa mostra o resultado obtido, que deve ser comparado com aqueles resultados vistos na revisão de literatura. Se o autor obteve os dados que " 40% das do café produzido em Angola é proveniente do Uíge, ele deve tentar explicar esse resultado, considerando a revisão de literatura. Por isso, a revisão de literatura deve abranger os conceitos que constam no objetivo geral, os quais estão relacionados com o título da pesquisa.

Outro ponto fundamental é saber escolher o material da revisão. Para tanto, é preciso considerar alguns critérios, por exemplo:

Autoridade: quem escreveu o artigo? É pesquisador da área? Conhece bem o assunto?

Evite artigos com mais de sete anos de idade, com excepção dos clássicos.
Língua: dê preferência à leitura dos textos em línguas conhecidas (Português), isto porque se corre o risco de não compreender bem o assunto tratado.

Editoras: dê preferência para editoras que possuem comissão editorial, por exemplo, editoras vinculadas às universidades. Algumas editoras comerciais estão preocupadas com o dinheiro e não com a qualidade do autor.

Pontos de vistas diferentes: busque sempre pesquisar o assunto amplamente e acessar pontos de vistas diferentes, assim o seu trabalho pode ficar mais robusto.
Na revisão de literatura, é comum observar várias citações literais, isto é, tal qual é
apresentada no texto lido. É preferível fazer paráfrases ou resumos dos assuntos, ou seja, é melhor fazer citações indirectas. Isso mostra que o autor foi cuidadoso com o texto! Da mesma forma, evite ao máximo fazer citação de citação (apud). Só use esse recurso se o texto original não puder ser encontrado, isso ocorre em casos de textos antigos e fora de circulação ou em línguas como japonês, chinês, latim...

Nada de citar vários autores sem tentar compreender os pontos de vista deles. Relacione (e não liste!) os diferentes pontos de vista, descrevendo os pontos convergentes e os divergentes, levantando hipóteses, identificando causas/consequências... O texto deve ser convincente e estar bem desenhado.

Portanto, revisar a literatura é levantar os conceitos-chave do assunto pesquisado e relacioná-los entre si, considerando alguns critérios para escolher o material.

O referencial teórico (introdução) relaciona-se à selecção do significado de cada conceito chave tratado na pesquisa e, em consonância com a linha de pesquisa e teoria adoptadas pelo autor/pesquisador. Em palavras mais simples: Na revisão de literatura, o objetivo é levantar informações sobre os conceitos (quem escreveu, sua formação ect). No Referencial teórico, identifica-se o significado de cada conceito-chave para a pesquisa e como estão relacionados entre si.

Voltando ao exemplo da pesquisa intitulada: “Produção de Café em Angola. O caso da Província do Uíge”. Deve-se identificar o significado mais adequado à pesquisa em curso. Por exemplo: O Cafeeiro “O cafeeiro é uma planta perene de clima tropical. Pertence a família das Rubiáceas e ao género Coffea que reúne diversas espécies” (Pervaldo 2006). Você está a dizer que este é a melhor referência teórica que você encontrou.

Somente parte da revisão de literatura é usada para compor o referencial teórico. Como mostra o exemplo acima, talvez você tenha encontrado várias definições para cafeeiro, porém você escolheu esta por parecer no seu ponto de vista, a mais adequada definição.

 Assim, a revisão de literatura é mais ampla e o referencial teórico, derivado da revisão de literatura é mais específico.

Estudantes e pesquisadores menos experientes devem utilizar de fontes importantes para a produção do referencial teórico que vai ajudar a guiar o seu trabalho, sempre a partir de pessoas especialistas em certas áreas de pesquisa. Livros, artigos, teses e outras produções académicas poderão servir de fonte para a elaboração do referencial teórico, destacando os conceitos mais pertinentes a sua pesquisa.

 

9. METODOLOGIA

Metodologia é uma palavra oriunda de “método”, do Latim “methodus” e o significado é “caminho ou a via para a realização de algo”. Método é o procedimento para se atingir um definido fim ou para se chegar ao conhecimento. Nesta seção, da monografia o autor deverá descrever a classificação quanto aos objectivos da pesquisa, a natureza da pesquisa, a escolha do objecto de estudo, técnica de colecta, técnica de análise de dados a metodologia aplicada quanto a abordagem do problema, descrever a amostra e população de estudo e muito mais.

O estudante nesta secção deverá descrever todas as técnicas utilizadas para que o trabalho fosse produzido e concluído, poderá também incluir nesta secção as dificuldades encontradas durante a aplicação das entrevistas ou questionário se haver necessidades.

Esta descrição precisará ser feita em forma dissertativa, onde o autor poderá usar especialmente livros e artigos de metodologia científica para explicar o que significa uma pesquisa exploratória, descritiva ou ainda explicativa, por exemplo. Porém, em seguida deverá explicar com suas palavras porque a pesquisa pode ser classificada como exploratória, descritiva e explicativa. Assim como detalhes sobre amostra…

Então, a metodologia faz previamente o estudo dos métodos para determinar qual é o mais adequado para aplicar ou sistematizar em uma investigação ou trabalho.

10. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Falar sobre apresentação e análise dos resultados de pesquisa não é das tarefas mais fáceis. Não porque analisar dados seja difícil, mas porque depende muito do tipo de pesquisa que você fez em sua monografia. Uma análise de dados bem-feita requer também processos e, normalmente, cada um tem a sua forma de trabalhar. Neste ponto, são apresentados todos os resultados descobertos na pesquisa empírica. Esta sessão é dívida em duas partes essenciais: apresentação dos resultados e discussão dos resultados.

 

10.1. Apresentação dos resultados

Para toda pesquisa, há um resultado. Ao desenvolver uma investigação, o pesquisador deverá apresentar os frutos de sua pesquisa, quais foram os resultados provenientes do seu trabalho, a conclusão final de sua investigação. Neste ponto, os estudantes precisarão apresentar os dados levantados pela pesquisa feita, a partir do processo de colecta de dados. A descrição dos dados pode ter apoio de recursos estatísticos, tabelas e gráficos, produzidos no decorrer da tabulação dos dados, assim como quadros que apresentem o resumo da descrição dos resultados.

No caso de se usar questionário, pode-se descrever a frequência, os percentuais, as médias as medianas e os desvios padrão das respostas ou beneficiar-se de gráficos para descrever as respostas. No caso de entrevistas, descreva as categorias de respostas que apareceram.

É essencial que os resultados sejam descritos por meio de texto também, não somente a partir de gráficos e tabelas. Esses recursos ajudam na percepção dos dados obtidos, mas não substituem a redacção escrita dos resultados. Sendo assim, os estudantes devem escrever um texto de apresentação dos resultados, podendo fazer uso de recursos para simplificar e ilustrar este processo.

10.2. Discussão dos resultados

 Nesta etapa, ocorre a interpretação e discussão dos dados levantados pela pesquisa. O pesquisador deve produzir a sua análise a partir dos resultados alcançados e com base na revisão bibliográfica. Deve-se chamar a atenção para aspectos novos e interessantes que surgiram. Discutir resultados significa analisá-los, comparando-os com pesquisas anteriores.

Todos os resultados descritos devem ser analisados, discutidos à luz da literatura revisada. Isso significa que vocês interpretarão os resultados, discutirão sua importância, as convergências e divergências entre os autores, tendo como base o que leram (Fundamentação Teórica). Todos os autores citados deverão ser referenciados. Lembre-se o texto deve ser objectivo, conciso e directo. Ao escrever sobre os resultados, mantenha a neutralidade e forneça todas as informações relevantes sobre o assunto investigado. Se isso contradizer alguma hipótese trabalhada no início da monografia, não tem problema, este é o propósito.

 

11. CONCLUSÃO

Deve ser fundamentada no texto de seu trabalho, devendo conter deduções lógicas que correspondam aos objectivos da pesquisa. O que você disser na conclusão deve ter relação directa com o tema da sua monografia. Deve expressar a conclusão lógica dos objectivos (geral e específicos) da sua monografia. Embora talvez queira incluir algumas palavras-chave do título, repeti-lo na íntegra é opcional. Normalmente, seu objectivo ao preparar a sua conclusão é incentivar o leitor a tirar algum proveito das informações apresentadas pelo seu trabalho.

Além de mostrar aos leitores o que fazer, a conclusão deve criar motivação e incentivar os leitores a repensarem seriamente no assunto em abordagem.

Assim, a conclusão deve resultar de deduções lógicas sempre fundamentadas no que foi apresentado e discutido no corpo do trabalho, e conter comentários e consequências próprias da pesquisa. No capítulo de conclusão devem ser resgatados os objectivos do trabalho e verificado o valor dos resultados. Seja Humilde, não leva as pessoas a conclusões (deduções) que você não certificou, mas por meio da indução mostre as probabilidades de o assunto ser verdade. Uma conclusão bem elaborada aumenta o impacto da sua monografia e é o segredo para a pontuação alta na “banca examinadora”.

 

12. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA A PESQUISA

A leitura é um dos meios mais relevantes para a consecução de novas aprendizagens, proporciona a construção e a consolidação de ideias e acções. Ela constitui-se em factor decisivo de estudo, pois favorece a ampliação de conhecimento, a obtenção de informações básicas ou específicas, a abertura de novos horizontes para a mente, a sistematização do pensamento, o enriquecimento de vocabulário e o melhor entendimento do conteúdo das obras.

É necessário ler muito, incessante e constantemente, pois a maior parte dos conhecimentos é obtida por intermédio da leitura: ler significa conhecer, interpretar, decifrar, distinguir os elementos mais importantes dos secundários e, optando pelos mais representativos e sugestivos, utilizá-los como fonte de novas ideias e do saber, através dos processos de busca, assimilação, retenção, crítica, comparação, verificação e integração do conhecimento: Por esse motivo, havendo disponíveis muitas fontes para leitura e não sendo todas importantes, impõe-se uma selecção.

Na busca do material adequado para a leitura, há que identificar o texto. Para tal, existem vários elementos auxiliares, como segue: a seriedade do website, o título do livro ou artigo, a data da publicação, a "orelha" ou contracapa do livro para ver as credencias do autor, o índice ou sumário, a introdução, prefácio ou nota do autor, a bibliografia, a fonte electrónica. Somente a selecção de obras não é suficiente.

A leitura deve conduzir à obtenção de informações tanto básicas quanto específicas, variando a maneira de ler, segundo os propósitos em vista. A assimilação de conhecimentos através de leituras possibilita uma melhor compreensão dos novos paradigmas que se apresentam, pois consegue ver com novos olhares as situações problemas que a cada dia vão se apresentando. A leitura promove o desenvolvimento do raciocínio.

 

13. QUAL É A DIFERENÇA ENTRE MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO E TESE?

Muitas pessoas confundem os termos monografia, dissertação e tese. Entretanto, esses erros não se restringem apenas ao significado dos termos e muito menos às pessoas que não estão ligadas à área académica.

É possível encontrar, em alguns programas de pós-graduação, alunos de doutorado defendendo dissertações e chamando-as de teses, o que é algo muito sério.

Um trabalho académico é o documento que representa o resultado de um estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados (Medeiros e Tomasi, 2008).

Uma dissertação não é uma tese de pior qualidade ou mais superficial. Da mesma forma, uma tese não é uma dissertação com mais páginas ou um conjunto de dissertações em um trabalho só. A diferença fundamental não é o número de páginas.

É a originalidade.

13.1. O que é um trabalho monográfico?

Os trabalhos monográficos ou monografias constituem o produto de leituras, observações, investigações, reflexões e críticas desenvolvidas nos cursos de graduação e pós-graduação (Vianna, 2001).

Sua principal característica é a abordagem de um tema único (mónos = um só e graphein = escrever).

Portanto, todos os trabalhos académicos são monográficos.
Dentre os trabalhos monográficos mais usuais, destacam-se aqueles exigidos para obtenção de graus, como a dissertação de mestrado e a tese de doutorado.
Para a conclusão de cursos de especialização, ou mesmo de graduação, é comum a apresentação de trabalhos académicos chamados simplesmente de monografias. Considera-se também como monografia a redacção de memorial, exigido para a progressão na carreira docente.

13.2. Monografia
A monografia é um trabalho académico Lato sensu que tem por objectivo a reflexão sobre um tema ou problema específico e que resulta de processo de investigação sistemática.
As monografias tratam de temas circunscritos, com abordagem que implica análise, crítica, reflexão e aprofundamento por parte do autor.

Entretanto, é preciso lembrar que, apesar dessa terminologia estar consagrada, essa denominação não é muito adequada, uma vez que todos os trabalhos académicos têm como principal característica serem trabalhos monográficos.

Dissertação: A dissertação é um trabalho académico Stricto sensu que se destina à obtenção do grau académico de mestre.

Os projectos de dissertação não precisam abordar necessariamente temas e/ou métodos inéditos. O aluno de mestrado deve demonstrar a habilidade em realizar estudos científicos e em seguir linhas mestras na área de formação escolhida (Andrade, 2014).

13.3.Tese

 A tese é um trabalho académico Stricto sensu que importa em contribuição inédita para o conhecimento e visa a obtenção do grau académico de doutor (Barros e Lehfeld, 2007).

O doutorando deve defender uma ideia, um método, uma descoberta, uma conclusão obtida a partir de uma exaustiva pesquisa e trabalho científicos.

 

14. SEMINÁRIO

Seminário é uma técnica de estudo que compreende pesquisa, discussão e debate; seu objectivo é pesquisar e ensinar a pesquisar. Essa técnica desenvolve não só a capacidade de pesquisa, de análise sistemática de factos, mas também o hábito do raciocínio, da reflexão, proporcionando ao estudante a elaboração clara e objectiva de trabalhos científicos.

Na preparação do seminário são formados grupos que variam ente 5 e 12 integrantes, se o número de integrantes for maior, convém dividi-lo em subgrupos, para maior facilidade de pesquisa e planeamento dos trabalhos.

 

15. ESCOLHA DO TEMA- 4 ASPECTOS A LEVAR EM CONTA.

Escolher um tema de pesquisa não é uma tarefa fácil. Seja para qual trabalho for, de repente, parece que tudo o que era realmente importante em qualquer campo do conhecimento já foi estudado ou descrito, até mesmo tutores e direcção académica caem no erro de obstruir estudantes abordarem certos temas com o pretexto de que já foi muito estudado, esquecem-se que os contextos mudam e a metodologia de pesquisa também podem conduzir a melhores resultados. O tema é o assunto que se deseja provar ou desenvolver; "é uma dificuldade, ainda sem solução, que é mister determinar com exactidão, para tentar, em seguida fazer o seu exame, avaliação crítica e solução.

A correcta escolha do tema é essencial para que o estudante consiga desenvolver melhor o conteúdo da monografia.

Uma monografia deve ter um tema unário e quanto mais específico melhor. É importante escolher um tema que você tenha real interesse, de que goste, e que é ou será parte do seu percurso como investigador. Isso por que você terá que ler, estudar e escrever muito sobre o assunto, então nada melhor do que optar por um assunto estimulante.

A escolha do tema é a decisão mais importante que o aluno precisa tomar para um bom desenvolvimento de sua monografia, o que acaba causando muito embaraço e indecisões.

Dentre as inúmeras opções de temas para monografia, uma boa escolha vai proporcionar que o aluno produza sua monografia com mais loquacidade e menos stress e especialmente, ajudará a produzir um conteúdo estimulante para quem irá ler o trabalho.

O que deve ser Considerado?

Seja qual for a área de estudos, as possibilidades de temas são inúmeros, então como escolher um bom tema para a sua monografia?

1. Tenha afinidade com o Tema

A primeira coisa a ter em mente é que você passará as próximas semanas, habitualmente meses, investigando, estudando e escrevendo sobre esse assunto. Por isso é muito importante escolher um tema que seja interessante para você mesmo, que te incite a pesquisar e obter as melhores respostas e conclusões.

Se você já trabalha, procure temas relacionados à sua área de actuação, ou a áreas que tem interesse em actuar, com isso além de produzir uma boa monografia, você estará se perfectibilizando profissionalmente, preparando-se para um próximo passo na carreira, podendo inclusive aludir o trabalho em currículos e entrevistas de emprego. Se por exemplo for bancário faça um estudo profundo do comportamento dos clientes do seu banco precisamente na agência aonde trabalhas, isso poderá te valer elogios e até promoções da parte da direcção do seu banco se este se preocupa coma segmentação de clientes.

2. Seja Específico

O tema de uma monografia deve ser o mais específico possível, não pode ser uma questão muito aberta. Um assunto único e específico proporciona um melhor aprofundamento e faz com que os leitores da sua monografia, especialmente a banca avaliadora, criem as expectativas correctas, sabendo precisamente o que será abordado na pesquisa.

Além disso, temas muito abertos requisitarão ainda mais tempo para investigação. Seja pragmático e veja se será possível pesquisar determinado tema no tempo disponível.

3. Pense na Bibliografia

Outro factor relevante a analisar é se existe material de referência razoável para esse tema da monografia. Um assunto pode ser tão específico a ponto de não existir muitas outras investigações ou livros a respeito.

Uma boa pesquisa na Internet, principalmente a um banco de artigos científicos do Google académico, dará uma boa noção sobre o quanto o tema já foi investigado por outras pessoas.

4. Coordene com o seu tutor

A opção pelo tema deve ser do aluno, mas é essencial que o professor orientador também esteja de acordo. É preferencial que o tema seja da área de estudo do seu tutor, alias esta é a regra comum, se ele não tiver domínio como poderá lhe orientar? Quando o tutor tem domínio até indica as melhores fontes de pesquisa e até em que biblioteca do país encontrar. Quando o tutor deu alguns subsídios quanto ao tema ele poderá até efectuar melhores correcções e te colocar com maior facilidade no caminho certo.

Uma boa opção é levar ao seu orientador de 3 a 5 temas para monografias, que sejam de seu interesse, e então chegar a um acordo. Vê nas nossas publicações, você pode escolher um tema ainda não delimitado e virgem para delimitarem com o seu tutor.

Assim, em gesto de resumo escolher um tema, significa levar em conta factores internos e externos já aludidos.

Os internos compreendem em:

1) Seleccionar um assunto de acordo com as inclinações, as aptidões e as tendências de quem se propõe a elaborar um trabalho científico;

2) Optar por um assunto compatível com as qualificações pessoais, em termos de antecedentes da formação universitária e pós-graduada;

3) Encontrar um objecto que mereça ser investigado cientificamente e tenha condições de ser formulado e delimitado em função da pesquisa.

Os externos exigem:

1) A disponibilidade do tempo para realizar uma pesquisa completa e aprofundada;

2) A existência de obras pertinentes ao assunto em número suficiente para o estudo global do tema;

3) A possibilidade de consultar especialistas da área, para uma orientação tanto na escolha quanto na análise e interpretação da documentação específica.

 

 16. 11 TIPOS DE TRABALHOS ACADÉMICOS QUE VOCÊ JÁ FEZ MAS NÃO SABIAS O NOME

Olá caros seguidores da página monografias Angola, nesta publicação você descobrirá que existem afinal mais de 10 tipos de trabalhos académicos, assim como compreenderá a diferença entre cada um deles. Primitivamente podemos dividir os trabalhos em dois tipos principais: Comum ou didáctico: realizado pelo estudante, individualmente ou em grupo em uma situação de ensino-aprendizagem, comuns na educação básica, pode envolver a necessidade de pesquisa bibliográfica porém sem rigor relacionado a normas científicas (um modelo rigoroso produzido pela universidade); e Científico: fruto de uma pesquisa ampla, profunda, rigorosa, autónoma e pessoal e segue as normas cientificas estabelecidas pela sua universidade quanto ao espaçamento entre linhas, margens, citações etc. Os trabalhos científicos são diferenciados no que diz respeito ao seu volume, sofisticação, rigor e objectivos. Entre eles podemos ter:

16.1. RESUMO

É um tipo de trabalho académico utilizado tanto no ensino médio quanto no superior quando se quer fazer a sinopse (epítome) das principais ideias de um determinado assunto. Pode ser aceito para publicação em algumas áreas de pesquisa. Abaixo uma síntese de suas características:

Extração das essenciais ideias de uma obra;

Não deve conter observações e comentários pessoais;

É muita utilizado por estudantes pois permite que ele recorde rapidamente do que foi estudado.

Fica limitado apenas ao que foi discutido no texto.

 

16.2. RELATÓRIO

Um relatório é uma exposição escrita dos factos observados mediante pesquisas ou experiências quanto à questão visada, com explicações detalhadas que comprovam aquilo que é exposto. Este é um tipo produção que se faz após a realização de outros trabalhos académicos, como uma pesquisa científica, ou uma aula de campo, ou após um estágio.

O que deve ter em um relatório?

Título. Deve informar o assunto da actividade. ...

Objectivos. Indicam as finalidades com que o trabalho foi executado. ...

Introdução. Devem conter de forma sucinta os fundamentos teóricos nos quais está baseada a experiência realizada. ...

Descrição das actividades. ...

Resultados. ...

Discussão. ...

Conclusão. ...

Referências bibliográficas

 

16.3. FICHAMENTO

Se você quiser uma forma diferente de fazer resumos, o fichamento é a melhor opção. Ele é bem dinâmico e a função do estudante é separar os pontos importantes de um texto e escrevê-los em tópicos, trazendo rapidez e eficiência quando se procura referências para citações em projectos como a monografia.

É um registro feito em fichas. Nele se resume as ideias principais de um texto, que pode ser um livro, ou parte dele, um artigo de revista e uma reportagem jornalística, por exemplo. Utilizado como técnica de estudo pessoal, e muito útil como metodologia de pesquisa da monografia, também serve para organizar apresentações.

Como fazer:

Para fazer um fichamento você deve ter o primeiro contacto com o texto através de uma leitura breve. Essa leitura dinâmica servirá para você se situar e saber do que se trata o conteúdo do texto que pretende fichar.

Depois dessa primeira impressão, faça várias leituras. Como as ideias que você considera principais podem não ser as mesmas para outras pessoas, ao terminar o fichamento você notará que o resultado é um trabalho particular. Afinal, o mesmo reflecte os aspectos valorizados por cada pessoa individualmente. O fichamento pode ser feito manualmente em fichas, em blocos de anotações ou em suporte informático.

Adopte a forma que você considera mais prática para os seus estudos.

 

16.4. ARTIGO CIENTÍFICO

De acordo com a Lakatos e Marconi 2003: p.18: “Texto com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento

Este modelo é utilizado muitas vezes por grupos de pesquisa que realizam novos experimentos, ou que partem de teorias e métodos já conhecidos para actualizar as informações existentes sobre determinado tema. O importante é ter uma metodologia específica e detalhada.

E você deve saber que ele é um dos trabalhos académicos mais famosos quando se fala em publicação em periódicos ou submissão em eventos científicos. Além disso, é uma óptima oportunidade para entrar em contacto com a comunidade académica, pois o artigo só é validado depois da aprovação de uma banca formada por outros cientistas da área escolhida.

 

16.5. MEMORIAL

O objectivo desse documento é fazer um breve resumo de toda a vida académico da pessoa. A ideia principal da elaboração de um memorial académico é semelhante à de um currículo, porém com maior detalhamento sobre a vida académica, científica e até cultural. A própria palavra memorial relativiza com memórias. Recomenda-se que o memorial inclua em sua estrutura seções que destaquem as informações mais significativas, como a formação, as actividades técnico-científicas e artístico-culturais, as actividades docentes, as actividades de administração, a produção científica, entre outras. Portanto, esse documento deve ser um breve resumo sobre seus feitos que pode ser utilizado em páginas de comunidades científicas como Research Gate, Kudos e Sciencescape.

O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER?

O que fazer?

a) Comece com o seu nome completo.

b) Dê sua posição actual, campo geral de actuação e, de forma breve, descreva o projecto actual.

c) Mencione um prémio recente referente a sua pesquisa ou trabalho.

d) Termine com uma frase pessoal curta.

II. O que não fazer?

a) Não falar na primeira pessoa.

b) Em sua história, não dê maior foco a sua retrospectiva do que à sua posição actual.

I. Em um memorial longo, talvez mencione mestrado e bacharelado, mas não aqui.

Ii. Nunca adicione qualquer coisa antes disso.

 

16.6. PÓSTER ACADÉMICO

O póster académico é comumente direccionado para eventos e serve para auxiliar expositores a explanar sobre os resultados de um estudo ou os resultados de pesquisa e de extensão. Sua principal característica é os usos de elementos visuais, como gráficos e tabelas, o que passa uma ideia rápida de ser entendida sobre o que foi realizado.

Este trabalho académico pode ser feito individualmente ou com outros colegas. E cada evento costuma exigir algumas especificidades. Normalmente, as apresentações orais são atreladas aos posters e também são curtas, em torno dos cinco minutos de duração. A ideia muitas vezes é uma breve introdução para despertar o interesse dos demais pesquisadores.

É uma ilustração resumida de sua pesquisa mostrada em encontros e conferências. Um póster é um bom jeito de apresentar suas informações porque pode atingir uma grande audiência, incluindo pessoas que podem não ser de sua área

 

16.7. RESENHA

Resenha é uma produção textual, por meio da qual o autor faz uma breve apreciação, e uma descrição a respeito de acontecimentos culturais (como uma feira de livros, por exemplo) ou de obras (cinematográficas, musicais, teatrais ou literárias), com o objectivo de apresentar o objecto (acontecimento ou obras), de forma sintetizada, apontando, guiando e convidando o leitor (ou espectador) a conhecer tal objecto na integra, ou não (resenha crítica).

Uma resenha deve conter uma análise e um julgamento (de verdade ou de valor).

Uma resenha pode ser:

16.7.1. Descritiva

 É o caso dos resumos de livros técnicos, também chamada de resenha técnica ou científica. A apreciação, ou o julgamento em uma resenha descritiva julga as ideias do autor, a consistência e a pertinência de suas colocações, ao longo da descrição da obra, ou seja, trata-se de um julgamento de verdade.

16.7.2. Crítica ou opinativa

Nesse tipo de resenha o conteúdo apresentado é um pouco mais detalhado do que na resenha descritiva, pois os critérios de julgamento são de valor, de beleza da forma, estilo do objecto (acontecimento ou obra). A exploração um pouco maior dos detalhes ocorre devido à necessidade de que o autor da resenha fundamente suas críticas, sejam elas positivas ou negativas, utilizando outros autores que trabalharam o mesmo tema.

 

16.8. PROJECTO DE PESQUISA

Este tipo serve de base para trabalhos académicos que ainda serão desenvolvidos. A função do projecto é detalhar uma possível pesquisa, justificar o porquê de sua realização e o que se espera como resultado. Mas mesmo sendo uma espécie de pré-produção, há normas estabelecidas pelas universidades angolanas a serem seguidas, como uma lista de abreviaturas e siglas nos elementos pré-textuais.

16.9. MONOGRAFIA

Os trabalhos monográficos ou monografias constituem o produto de leituras, observações, investigações, reflexões e críticas desenvolvidas nos cursos de graduação e pós-graduação (Vianna, 2001).

Sua principal característica é a abordagem de um tema único (monos = um só e grafei = escrever).

Portanto, todos os trabalhos académicos são monográficos.

Dentre os trabalhos monográficos mais usuais, destacam-se aqueles exigidos para obtenção de graus, como a dissertação de mestrado e a tese de doutorado.

Para a conclusão de cursos de especialização, ou mesmo de graduação, é comum a apresentação de trabalhos académicos chamados simplesmente de monografias. Considera-se também como monografia a redacção de memorial, exigido para a progressão na carreira docente.

16.9.1. Monografia

A monografia é um trabalho académico Lato senso que tem por objectivo a reflexão sobre um tema ou problema específico e que resulta de processo de investigação sistemática.

As monografias tratam de temas circunscritos, com abordagem que implica análise, crítica, reflexão e aprofundamento por parte do autor.

Entretanto, é preciso lembrar que, apesar de essa terminologia estar consagrada, essa denominação não é muito adequada, uma vez que todos os trabalhos académicos tem como principal característica serem trabalhos monográficos.

16.10. DISSERTAÇÃO

A dissertação é um trabalho académico Stricto sensu que se destina à obtenção do grau académico de mestre.

Os projectos de dissertação não precisam abordar necessariamente temas e/ou métodos inéditos. O aluno de mestrado deve demonstrar a habilidade em realizar estudos científicos e em seguir linhas mestras na área de formação escolhida (Andrade, 2014).

16.11. TESE

A tese é um trabalho académico Stricto sensu que importa em contribuição inédita para o conhecimento e visa a obtenção do grau académico de doutor (Barros e Lehfeld, 2007).

O doutorando deve defender uma ideia, um método, uma descoberta, uma conclusão obtida a partir de uma exaustiva pesquisa e trabalho científicos.

 

17. CINCO VERDADES QUE SEU TUTOR NUNCA TE DIRÁ – E COMO LIDAR COM ELAS

Em termos gerais, você tem razão ao querer que o seu tutor atribuído pela universidade:

• O ajude na limitação do tema com sugestões e técnicas de pesquisa;

• Dedique à orientação do trabalho no mínimo, seis horas semanais constantes no horário afixado, destinadas a sessões de trabalho com o finalista que deve incluir aspectos metodológicos, orientação para a investigação e preparação da monografia e da defesa oral.

• Converse sobre referências bibliográficas relevantes como (Livros, secção do livro, artigo de Jornal, artigo de Publicação, registos publicados da conferência, relatórios, web Sites, documentos de web sites, fonte electrónica, arte, gravação Sonora, espectáculo, filme, entrevista, patente, casos e diversos etc.).

• Encontre-o sempre que haver necessidades para tratar dos avanços da Monografia;

• Opine de forma aberta sobre a qualidade de seu trabalho e informe como melhorá-lo;

• Mantenha respeito mútuo no tratamento;

• Que ele seja rigoroso quanto à qualidade de seu trabalho;

• Que ele esclareça os segredos de defesa no seu devido tempo;

• Que ele não te faça nenhuma pergunta no dia de sua defesa.

É Preciso ter cuidado, na prática nem sempre isso acontece, a vasta maioria dos tutores só dizem “vai e faça diferente” “tudo o que você fez está mal” “ você não sabe pesquisar” somente riscam o que você já produziu sem o mínimo de respeito pelo esforço empreendido.

Com minha vasta experiência no ramo da assessoria académica em Angola, (Trabalho nisto Há cerca de 11 anos) descobri que certas atitudes são idênticas em todos orientadores, quer eles sejam das Universidades Públicas ou das Privadas. As cinco verdades destacadas por mim nesta publicação são tão visíveis e se você as descura (negligência), te podem provocar muitos problemas e até classificação baixa na sua monografia.

Obs.: é claro que há excepções a regra, esta publicação de jeito algum quer rebaixar o grande trabalho feito pelos orientadores sérios e que fazem um imenso esforço para cumprirem o seu papel de tutores.

A escolha do orientador deverá ser um assunto tão pensado quanto a escolha do tema, Visto que o tutor numa monografia tem o papel de:

Indicar o rumo, nortear, dar dicas e incentivos, estimular e influenciar o estudante para o alcance do objectivo (conclusão do trabalho). É preciso haver afinidade entre ambos.

Depois de introduzir o nosso tema, vamos ao que importa: quais são as quatro verdades que todo o tutor esconde?

17. 1- Ele não quer que você o troque com outro mesmo não dando a ajuda necessária

Algumas pessoas que “supostamente” estudaram muito possuem um ego inflado (só eles sabem, não aceitam a perda, por isso se tornam (presunçosos, arrogantes,) e nunca reconhecem que não dominam certo assunto) por causa disto, o seu egoísmo dará a si mesmo um senso grandioso de auto-importância parecendo que pode orientar qualquer tema que todo estudante o apresentar. Se você o troca com outro colega dele inferior até na hierarquia da universidade ou no nível académico ele fará de tudo para fazer parte da sua mesa de Júri para tentar humilhar o seu actual tutor e você, fique atento.

COMO LIDAR COM ISSO?

Converse com ele porquê quer o trocar e deixa claro que não é por incapacidade do tutor.

 17.2 – Ele não quer “tanto “que você defenda um tema que não seja sugerido por ele

Na realidade ele prefere que o assunto em abordagem seja sempre sugerido por ele, sempre que você o apresenta o seu tema já aprovado pelos assuntos académicos da sua universidade ele replica: “ este tema não está bem elaborado, vamos altera-lo” “ isto está muito vago” “é melhor falar disto” etc…no momento que você o precisava para idealizarem um tema ele nunca esteve disponível, depois de dares um bom avanço ele te manda repetir tudo.

Você tem um motivo forte, para abordar o assunto que você escolheu, mas ele não está interessado com isso”. Na realidade ele não sabe mais do seu tema do você mesmo.

COMO LIDAR COM ISSO?

Alguns pesquisadores sugerem: Antes de conversar com seu orientador, faça um rascunho, de próprio punho, mesmo, sobre o que você quer falar e, principalmente, como você quer fazer esse processo. Não leve um tema mesmo que for interessante directamente para os assuntos académicos antes de mostra-lo ao seu tutor.

17.3- Ele tem pouco interesse (tempo) por você

Você só é especial pra sua mãe se for filho único.

Porque ele tem vários outros orientandos. Antes de ser lido, seu projecto de pesquisa ou capítulo da monografia pode passar um estágio no porta luvas do carro, no armário da faculdade, no armário de casa e até outros perdem… enfim, em todo lugar, menos na frente dos olhos do seu orientador. Não se surpreenda ao ver aquela cara de “você já me deu alguma coisa?” depois daqueles vinte e poucos dias que você tentou uma nova orientação.

COMO LIDAR COM ISSO?

Alguns pesquisadores dizem que tem dois jeitos. O mais delicado é reapresentando o tema ao seu orientador, toda vez que vocês se encontrarem, tanto porque isso pode ajudar ele a ver novas perspectivas sobre seu tema, quanto porque você também retoma a linha do raciocínio. Na maioria das vezes, o orientador não é relapso por maldade, mas em algumas vezes, sim. Nesse caso é apelar pro segundo jeito que é, literalmente, confrontando ele. Mas só vá se você tiver todos os meios possíveis para comprovar que você tem razão, senão o que está ruim, pode ficar pior ainda.

17. 4- Dificilmente ele está feliz te orientando

E a causa disso é porque as universidades em Angola, não sei noutros países obrigam os orientadores, em muitos casos, a pegar mais orientandos do que eles gostariam e eles não são pagos proporcionalmente, ou seja, deixa-te explicar melhor: ele gasta muito tempo com você e as Universidades mentem que este tempo será bem pago na realidade isso não acontece. Se você tem muito dinheiro e está sempre enviado saldos, e outros benefícios para o seu tutor “naturalmente” ele fica mais motivado em ajudar-te. Sabe porque? Porque eles não ganham com isso, fazem só por amor à camisola. É Como aceitar jogar na selecção Nacional de futebol os “Palancas Negras” você gasta muito tempo e ao mesmo tempo perdes grandes contractos como aconteceu com Akwa e Manucho Gonçalves.

Os tutores no final do dia se apercebem que financeiramente não ganharam nada, daí surge o desinteresse. Em outros casos, há muita pressão no dia-dia, ele tem a sua família, seus filhos, seu emprego, suas diversões e outras coisas por fazer principalmente quando ele ainda está em processo de formação, a situação piora quando ele estuda no exterior. Nesse caso, não se espante se a sua monografia levar 3, 4, 5, 6 ou até 7 anos até terminar. Uma “coisinha” que devia terminar em 2 meses ou menos.

COMO LIDAR COM ISSO? 

Na minha modesta opinião, tem similarmente duas opções. Então tente conversar com ele sobre melhores e mais práticas formas de orientação. Evite encontros físicos constantes, use E-mails, WhatsApp, Messenger e outros métodos de comunicação, no mundo globalizado estar frente a frente do seu orientador não é mais uma questão de presença física. A outra possibilidade é você usar a técnica de concluir primeiro o trabalho todo com a autorização dele e depois procura-lo. “com a autorização dele esta técnica também funciona”.

17. 5- Seu orientador “Provavelmente” ainda não leu o regulamento da sua Universidade

Você já percebeu que algumas regras ABNT (que é uma norma até brasileira) são totalmente diferentes da sua universidade, mas ele ainda assim te diz: usa as regras ABNT. Ali você tem certeza que ele não tem interesse nas normas da sua universidade até porque alguns preferem usar as normas deles aprendidos fora. Para piorar outros dão aulas em várias Universidades e confundem as normas: Já te disse: tira a hipótese, dizem alguns. Quando o trabalho chega a banca examinadora eles dizem: Falta a hipótese.

COMO LIDAR COM ISSO?

Mostre sempre o regulamento da sua universidade ao seu tutor. Indique sempre que haver contrariedades.

 

18. DIFERENÇA ENTRE O CONHECIMENTO CIENTÍFICO E OUTROS TIPOS DE CONHECIMENTO

A ciência é o único caminho para o conhecimento?

Definitivamente não. Veja o que alguns autores renomados comentaram sobre o assunto.

A ideologia pode ser identificada por um conjunto de crenças de como os homens vivem e actuam no mundo (MARTINS; THEÓPHILO, 2009).

 “As visões de mundo e ideologia influenciam bastante a ciência, porque impregnam o pensamento e o sentimento de sociedades e classes” (MARTINS; THEÓPHILO, 2009, p. 24). A ciência não é o único acesso ao conhecimento e à verdade.

 O cientista e o homem comum podem observar o mesmo objecto e fenómeno, o que muda é a forma como esta observação é realizada” (MARTINS; THEÓPHILO, 2009, p. 25).

O exemplo do agricultor que sabe o momento exacto de semear, a época de colher, quando a terra necessita de adubo. Saber que determinada planta precisa da quantidade x de água e se não ocorrer de forma natural, deve ser irrigada – conhecimento verdadeiro e comprovável, mas não científico. Para ser científico é necessário conhecer a natureza dos vegetais, sua composição, ciclo de desenvolvimento etc.

Ao se falar em conhecimento científico, o primeiro passo consiste em diferenciá-lo de outros tipos de conhecimento existentes. Para tal, analisemos uma situação histórica, que pode servir' de exemplo.

Desde a Antiguidade, até aos nossos dias, um camponês, mesmo indouto e/ou carenciado de outros conhecimentos, sabe o momento certo da semeadura, a época da colheita, a necessidade da utilização de adubos, as providências a serem tomadas para a defesa das plantações de ervas daninhas e pragas e o tipo de solo apropriado para as diferentes culturas. Tem igualmente conhecimento de que o cultivo do mesmo tipo, todos os anos, no mesmo local, esgota o solo. Já no período feudal, o sistema de cultivo era em faixas: duas cultivadas e uma terceira "em repouso", alternando-as de ano para ano, nunca cultivando a mesma planta, dois anos seguidos, numa única faixa. O início da Revolução Agrícola não se prende ao aparecimento, no século XVIII, de melhores arados, enxadas e outros tipos de maquinaria, mas à introdução, na segunda metade do século XVII, da cultura do nabo e do trevo, pois seu plantio evitava o desperdício de deixar a terra em pousio: seu cultivo "revitalizava" o solo, permitindo o uso constante.

Hoje, a agricultura utiliza-se de sementes seleccionadas, de adubos químicos, de defensivos contra as pragas e tenta-se, até, o controle biológico dos insectos daninhos. Combina-se, neste exemplo, dois tipos de conhecimento: o primeiro, vulgar ou popular, geralmente típico do camponês, transmitido de geração para geração por meio da educação informal e baseado em imitação e experiência pessoal; portanto, empírico e desprovido de conhecimento sobre.

A composição do solo, das causas do desenvolvimento das plantas, da natureza das pragas, do ciclo reprodutivo dos insectos etc.; o segundo, científico, é transmitido por intermédio de treinamento apropriado, sendo um conhecimento obtido de modo racional, conduzido por meio de procedimentos científicos. Visa explicar "por que" e "como" os fenómenos ocorrem, na tentativa de evidenciar os factos que estão correlacionados, numa visão mais globalizante do que a relacionada com um simples facto - uma cultura específica, de trigo, por exemplo.

Em resumo, o que distingue o conhecimento científico dos outros, principalmente do senso comum, não é o assunto, o tema ou o problema. O que distingue é a forma especial que adopta para investigar os problemas. Ambos podem ter o mesmo objecto de conhecimento. A atitude, a postura científica consiste em não dogmatizar os resultados das pesquisas, mas tratá-los como eternas hipóteses que necessitam de constante investigação e revisão crítica intersubjectiva é que torna um conhecimento objectivo e científico.

O Conhecimento científico constitui um conhecimento contingente, pois suas preposições ou hipóteses têm a sua veracidade ou falsidade conhecida através da experimentação e não apenas pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico. É sistemático, já que se trata de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de ideias (teoria) e não conhecimentos dispersos e desconexos. Possui a característica da verificabilidade, a tal ponto que as afirmações (hipóteses) que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência.

 Diferentemente da ciência, o conhecimento popular é intuitivo, espontâneo, com forte inclinação para erros, pois não é estudado, analisado e comprovado.

 

19. CONHECIMENTO CIENTÍFICO

O conhecimento científico é um saber disciplinado que se obtém por meio de critérios como a observação, a experimentação e a crítica. Assim, a ciência é uma especialidade de pensamento ou ideias – ela só é concebida a partir de pesquisas feitas por cientistas treinados. O conhecimento científico é real (factual) porque lida com incidentes ou factos, isto é, com toda "forma de existência que se manifesta de algum modo. Constitui um conhecimento duvidoso, pois suas proposições ou hipóteses têm sua veracidade ou falsidade sabida através da experiência e não somente pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico. é sistemático ou (organizado), já que se trata de um saber ordenado logicamente, produzindo um sistema de ideias (teoria) e não conhecimentos dispersos e incoerentes.

CARACTERÍSTICAS:

Possui a característica da verificabilidade, a tal ponto que as hipóteses que não podem ser atestadas não pertencem ao círculo da ciência. Constitui-se em conhecimento falível, em virtude de não ser concludente, absoluto ou final e, por este motivo, é aproximadamente exacto: novas proposições e o desenvolvimento de técnicas podem reformular o acervo de teoria existente. Para compreender melhor o que é o conhecimento científico, é imprescindível alistar algumas de suas características principais. A partir delas, é possível compreender a razão de a ciência ser um saber tão disciplinado e conduzido por algumas regras. Atente:

1.     Observação sistemática:

A ciência visa tornar essa observação uma actividade regrada e ordenada. Logo, o saber científico proporciona uma confiabilidade maior de suas afirmações.

2.     Experimentação controlada:

 Sempre que possível, a ciência é produzida a partir de experimentos.

 

3.     Probabilidade e contexto

O saber científico é sempre provisional: ou seja, é verdade até que se prove o contrário ou se mostre evidências o suficiente. Portanto, o conhecimento produzido pela ciência é sempre probabilístico e depende do contexto em que foram realizados os experimentos e as observações.

4.     Crítica

 Uma das características essenciais da ciência é o senso crítico. Afinal, uma pesquisa surge a partir de uma desconfiança: por que algo acontece desta forma e não de outro? Ou: por que quando X ocorre, Y similarmente se altera?

5.     Teorias

A partir do que já foi exposto, é possível notar que não há certezas finais no conhecimento científico. Por isso, a partir das pesquisas e da experimentação, cientistas produzem teorias que interpretam o mundo de uma forma. Assim, a ciência se especializa em produzir um tipo de conhecimento regrado e disciplinado – e é aí que está o seu valor, e não em dizer supostas verdades absolutas. Desse modo, o saber científico também traz diversos benefícios para a sociedade em geral.

 

20. A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Há muitos benefícios que a ciência trouxe e continua oferecendo para toda a sociedade. Em Angola, o conhecimento científico já é produzido em algumas Universidades embora de maneira tímida, e visa enriquecer o universo humano de pensamento e oferecer alguns rumos aos problemas que a sociedade angolana enfrenta. Assim, apesar de a ciência se alimentar da dúvida e da curiosidade, ela similarmente depende de financiamento, processos burocráticos e até da opinião pública. Actualmente, esses são um dos grandes problemas enfrentados por cientistas, sobretudo devido a questão do Covid-19.

21. CONCEITO DE MÉTODO

Assim, o método é o conjunto das actividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objectivo - conhecimentos válidos e verdadeiros -, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista.

22. QUAL É A DIFERENÇA ENTRE MÉTODO (OU RACIOCÍNIO) INDUTIVO E DEDUTIVO?

Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais se basearam.

Exemplos:

1.     Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo têm 24 horas (dados particulares comprovados). Ora, segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo são dias da semana. Logo, todos os dias da semana têm 24 horas (Verdade Geral).

2.     O ferro é metal e conduz electricidade, o ouro é metal e conduz electricidade, o cobre é metal e conduz electricidade, (verdades particulares comprovadas), logo, os metais conduzem electricidade (Verdade geral).

3.     O Abreu é mortal (dado particular comprovado). O Paulo Dala é mortal.  O Alberto é mortal. Logo todo o homem é mortal (verdade Geral).

4.     Todos os cães que foram observados tinham um coração (dados particulares comprovados). Logo, todos os cães têm um coração (verdade geral).

A dedução é um processo mental que consiste em se chegar a uma verdade particular e/ou específica a partir de outra mais geral ou abrangente. Portanto, ao incluirmos um facto específico em outro mais geral, estamos raciocinando por dedução, como se vê no exemplo que segue:

1.     Abreu nasceu no Uíge. Todos os que nascem no Uíge são Angolanos (Verdade Geral). Logo, deduz-se que Abreu é Angolano (verdade Particular).

2.     Todos os homens são mortais. Abreu é um homem (verdade geral). Logo, Abreu é mortal (Verdade particular).

3.     Todo mamífero tem um coração (Verdade Geral). Ora, todos os cães são mamíferos. Logo, todos os cães têm um coração (verdade particular).

Uma característica que não pode deixar de ser assinalada é que o argumento indutivo, da mesma forma que o dedutivo, fundamenta-se em premissas. Mas, se nos dedutivos, premissas verdadeiras levam inevitavelmente à conclusão verdadeira, nos indutivos, conduzem apenas a conclusões prováveis ou, pode-se afirmar que as premissas de um argumento indutivo correcto sustentam ou atribuem certa verossimilhança à sua conclusão. Assim, quando as premissas são verdadeiras, o melhor que se pode dizer é que a sua conclusão é, provavelmente, verdadeira.

Qual é a aplicação significativa do método indutivo e dedutivo para o conhecimento científico?

A relação entre a evidência observacional e a generalização científica é de tipo indutivo. As várias observações destinadas a determinar a posição do planeta Marte serviram de evidência para a primeira lei de Kepler, segundo a qual a órbita de Marte é elíptica. A lei refere-se à posição do planeta, observada ou não, isto é, o movimento passa do era elíptico, o futuro também o será, assim como o é quando o planeta não pode ser observado, em decorrência de condições atmosféricas adversas. A lei - conclusão – tem conteúdo muito mais amplo. do que as premissas -enunciados que descrevem as posições observadas.

Boa parte dos avanços científica acontece por meio de argumentos indutivos: são recolhidos resultados de experimentações e, com base neles, é produzido um modelo geral explicativo para um dado fenómeno. No entanto, fatos novos e imprevistos podem exigir a reformulação desse modelo.

Em resumo, no raciocínio indutivo, parte-se de casos particulares comprovados em busca de uma generalização, (nem sempre as hipóteses se verificam) já os argumentos dedutivos, o movimento é do geral para o particular (as hipóteses se verificam sempre).

 

 

 

23. MÉTODOS ESPECÍFICOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

23.1. O Método Histórico

Partindo do princípio de que as actuais formas de vida social, as instituições e os costumes têm origem no passado, é importante pesquisar suas raízes, para compreender sua natureza e função. Assim, o método histórico consiste em investigar acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar a sua influência na sociedade de hoje, pois as instituições alcançaram sua forma actual através de alterações de suas partes componentes, ao longo do tempo, influenciadas pelo contexto cultural particular de cada época. Seu estudo, para uma melhor compreensão do papel que actualmente desempenham na sociedade, deve remontar aos períodos de sua formação e de suas modificações.

Exemplo: para compreender a noção actual de família e parentesco, pesquisa-se no passado os diferentes elementos constitutivos dos vários tipos de família e as fases de sua evolução social; para descobrir as causas da decadência da aristocracia cafeeira, investigam-se os factores socioeconómicos do passado.

23.2. O Método Comparativo

 Considerando que o estudo das semelhanças e diferenças entre diversos tipos de grupos, sociedades ou povos contribui para uma melhor compreensão do comportamento humano, este método realiza Comparações, com a finalidade de verificar similitudes e explicar divergências. O método comparativo é usado tanto para comparações de grupos no presente, no passado, ou entre os existentes e os do passado, quanto entre sociedades de iguais ou de diferentes estágios de desenvolvimento.

 

Exemplos: Comparação entre modo de vida rural e urbano na Província do Uíge; características sociais da colonização portuguesa e Belga em África; classes sociais em Angola, na época colonial e actualmente; organização de empresas norte-americanas e japonesas; a educação entre os povos subdesenvolvidos e os tecnologicamente desenvolvidos.

Sua ampla utilização nas ciências sociais deve-se ao facto de possibilitar o estudo. Métodos das Ciências Sociais comparativo de grandes grupamentos sociais, separados pelo espaço e pelo tempo. Assim é que podem ser realizados estudos comparando diferentes culturas ou sistemas políticos. Podem também ser efectivadas pesquisas envolvendo padrões de comportamento familiar ou religioso de épocas diferentes.

 Algumas vezes, o método comparativo é visto como mais superficial em relação a outros. No entanto, há situações em que seus procedimentos são desenvolvidos mediante rigoroso controle e seus resultados proporcionam elevado grau de generalização. A exemplo, os trabalhos de Piaget, no campo do desenvolvimento intelectual da criança, constituem importantes exemplos da utilização do método comparativo.

23.3. Método Monográfico

Criado por Le Play, que o empregou ao estudar famílias operárias na Europa. Partindo do princípio de que qualquer caso que se estude em profundidade pode ser considerado representativo de muitos outros ou até de todos os casos semelhantes, o método monográfico consiste no estudo de determinados indivíduos, profissões, condições, instituições, grupos ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações. A investigação deve examinar o tema escolhido, observando todos os factores que o influenciaram e analisando-o em todos os seus aspectos.

Exemplos: estudo de delinquentes juvenis; da mão-de-obra volátil; do papel social da mulher ou dos idosos na sociedade; de cooperativas; de um grupo de Khoisans; de bairro rurais, etc.

23.4. Método Estatístico

Planeado por Quetelet. Os processos estatísticos permitem obter, de conjuntos complexos, representações simples e constatar se essas verificações simplificadas têm relações entre si. Assim, o método estatístico significa redução de fenómenos sociológicos, políticos, económicos etc. a termos quantitativos e a manipulação estatística, que permite comprovar as relações dos fenómenos entre si, e obter generalizações sobre sua natureza, ocorrência ou significado.

Exemplos: verificar a correlação entre nível de escolaridade e número de filhos; pesquisar as classes sociais dos estudantes universitários e o tipo de lazer preferido pelos estudantes.

23.5. Método Tipológico

Destramente empregado por Max Weber. Apresenta certas semelhanças com o método comparativo. Ao comparar fenómenos sociais complexos, o pesquisador cria tipos ou modelos ideais, construídos a partir da análise de aspectos essenciais do fenómeno. A característica principal do tipo ideal é não existir na realidade, mas servir de modelo para a análise e compreensão de casos concretos, realmente existentes. Weber, através da classificação e comparação de diversos tipos de cidades, determinou as características essenciais da cidade; da mesma maneira, pesquisou as diferentes formas de capitalismo para estabelecer a caracterização ideal do capitalismo moderno; e, partindo do exame dos tipos de organização, apresentou o tipo ideal de organização burocrática.

Exemplo: Estudo de todos os tipos de governo democrático, do presente e do passado, para estabelecer as características típicas ideais da democracia.

23.6. Método Funcionalista

Empregado por Malinowski. É, a rigor, mais um método de interpretação do que de investigação. Levando-se em consideração que a sociedade é formada por partes componentes, diferenciadas, inter-relacionadas e interdependentes, satisfazendo, cada uma, funções essenciais da vida social, e que as partes são mais bem entendidas compreendendo-se as funções que desempenham no todo, o método funcionalista estuda a sociedade do ponto de vista da função de suas unidades, isto é, como um sistema organizado de actividades.

Exemplos: análise das principais diferenciações de funções que devem existir num pequeno grupo isolado, para que o mesmo sobreviva; averiguação da função dos usos e costumes no sentido de assegurar a identidade cultural de um grupo.

23.7. Método Estruturalista

Desenvolvido por Lévi-Strauss. O método parte da investigação de um fenómeno concreto, eleva-se a seguir ao nível do abstracto, por intermédio da constituição de um modelo que represente o objecto de estudo retomando por fim ao concreto, dessa vez como uma realidade estruturada e relacionada com a experiência do sujeito social. Considera que uma linguagem abstracta deve ser indispensável para assegurar a possibilidade de comparar experiências à primeira vista irredutíveis que, se assim permanecessem, nada poderiam ensinar; em outras palavras, não poderiam ser estudadas. Dessa forma, o método estruturalista caminha do concreto para o abstracto e vice-versa, dispondo, na segunda etapa, de um modelo para analisar a realidade concreta dos diversos fenómenos.

Exemplos: Estudo das relações sociais e aposição que estas determinam para os indivíduos e os grupos, com a finalidade de construir um modelo que passa a retractar a estrutura social onde ocorrem tais relações; verificação das leis que regem o casamento e o sistema de parentesco das sociedades primitivas, ou modernas, através da construção do modelo que represente os diferentes indivíduos e suas relações, no âmbito do matrimónio e parentesco (no primeiro caso, basta um modelo mecânico, pois os indivíduos são pouco numerosos; no segundo, será necessário um modelo estatístico).

24. PROBLEMA E HIPÓTESES

Uma vez formulado o problema, com a convicção de ser cientificamente válido, propõe-se uma resposta "suposta, possível e provisória", isto é, uma hipótese. Ambos, problemas e hipóteses, são enunciados de relações entre variáveis (factos, fenómenos); a diferença reside em que o problema compõe sentença interrogativa e a hipótese, sentença afirmativa mais pormenorizada.

Exemplos: problema - "Quais condições exercem mais influência na decisão das mães em dar o filho recém-nascido para adopção"?; hipótese - "As condições que representam factores formadores de atitudes exercem maior influência na decisão das mães em dar o filho recém-nascido para adopção do que as condições que representam factores biológicos e socioeconómicos" (Andrade, 1990, p.23); problema - "A constante migração de grupos familiares carentes influencia em sua organização interna?"; hipótese  "Se elevado índice de migração de grupos familiares carentes, então elevado grau de desorganização familiar" (Carlos, 1984,p.12). Note que as hipóteses são factos provados cientificamente por outros pesquisadores renomados, principalmente para estudos de natureza descritiva e explicativas.

25. FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES

Há várias maneiras de formular hipóteses, mas a mais comum é "Se x, então y", onde x e y são variáveis ligadas entre si pelas palavras "se" e "então".

Exemplos: "Se privação na infância, então deficiência na realização escolar mais tarde" (Loren, 2000, p.45); "Se elevado grau de desorganização interna na família (carente), então (maior probabilidade de) marginalização do menor" (Artur, 2001, p.14).

Os exemplos dados correlacionam apenas duas variáveis. Entretanto, muitas vezes a correlação ocorre entre mais de duas variáveis. A hipótese poderá ser simbolizada de duas formas: "Se x, então y, sob as condições r e s," ou "Se X1 e X2 e X3, então y."

Exemplos: "Se incentivo positivo (x), então aprendizagem aumentada (y), dado sexo feminino (r) e classe média (s)" ou "Se incentivo positivo (X1) e sexo feminino (X2) e classe média (X3), então aumento na aprendizagem (y)"; "Se elevado grau de desorganização interna na família carente (x), então maior probabilidade de marginalização do menor (y), dado baixa escolaridade do menor (r) e elevado grau de mobilidade geográfica - migração - da família (s)" ou "se elevado grau de desorganização interna da família carente (X1) e baixa escolaridade do menor (X2) e elevado grau de mobilidade geográfica - migração - da família (X3), então maior probabilidade de marginalização do menor (y)."

Podemos considerar que todo enunciado que tome a forma de "Se x, então y" é. uma hipótese - condição suficiente, mas não necessária, já que muitas hipóteses, em vez de expressas de forma condicional, o são de maneira categórica (embora sejam equivalentes à forma condicional e nela traduzíveis).

Exemplos: "A água ferve a l00"C"; "O comportamento de pintar com os dedos é, em parte, uma função da classe social" (Loren, 2008, p.29).

A ciência impõe três requisitos principais à formulação das hipóteses:

1) A hipótese deve ser formalmente correcta e não se apresentar "vazia" semanticamente.

2) A hipótese deve estar fundamentada, até certo ponto, em conhecimento anterior; caso contrário, volta a imperar o pressuposto já indicado de que deve ser compatível, sendo completamente nova em matéria de conteúdo, com o corpo de conhecimento científico já existente.

3) A hipótese tem de ser empiricamente contrastável, por intermédio de procedimentos objectivos da ciência, ou seja, mediante sua comparação com os dados empíricos, por sua vez controlados tanto por técnicas quanto por teorias científicas.

26. IMPORTÂNCIA E FUNÇÃO DAS HIPÓTESES

O conhecimento é produzido com base em fenómenos observados, factos conhecidos ou factos fundamentados em dados teóricos. Nesse contexto a elaboração de hipóteses é de suma importância. A hipótese para a pesquisa é importante, pois instiga o pesquisador a buscar um recurso metodológico para o problema apresentado e apresenta uma possível solução para ele. Kerlinger (1973, P.34) aponta os seguintes factores que demonstram a importância das hipóteses:

1) São "instrumentos de trabalho" da teoria, pois novas hipóteses podem dela ser deduzidas.

2) Podem ser testadas e julgadas como provavelmente verdadeiras ou falsas.

3) Constituem instrumentos poderosos para o avanço da ciência, pois sua comprovação requer que se tomem independentes dos valores e opiniões dos indivíduos.

4) Dirigem a investigação, indicando ao investigador o que procurar ou pesquisar.

5) Pelo facto de serem comumente formulações relacionais gerais, permitem ao pesquisador deduzir manifestações empíricas específicas, com elas correlacionadas.

6) Desenvolvem o conhecimento científico, auxiliando o investigador a confirmar (ou não) sua teoria, pois incorporam a teoria (ou parte dela) em forma testável ou quase testável.

Segundo Jolivert (1979, p.85) a função das hipóteses é:

1) Dirigir o trabalho do cientista, constituindo-se em princípio de invenção e progresso, à medida que "auxilia de fato a imaginar os meios a aplicar e os métodos a utilizar" no prosseguimento da pesquisa e na tentativa de se chegar à certeza (hipótese preditiva).

2) Coordenar os fatos já conhecidos, ordenando os materiais acumulados pela observação. Aqui, a inexistência de uma hipótese levaria ao amontoamento de observações estéreis (hipótese preditiva ou explicativa).

27. O TESTE DE HIPÓTESES

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Testar a hipótese é nada mais que apurar se os dados colectados confirmam ou refutam a mesma. A seguir, exporemos três tipos de hipóteses que são testadas com base nos métodos e técnicas de mensuração, de acordo com o interesse do estudante.

Exemplo: Suponha que você continua investigando a produtividade no trabalho de um determinado grupo de professores. Foi constatado um grupo de professores com baixa produtividade e que esse facto estava associado a má remuneração. Podemos elaborar três hipóteses:

A baixa na produtividade está associada a remuneração desajustada. Considere x como sendo a variável que representa a baixa produtividade e y a variável que representa a má remuneração. Nesse caso, o estudante só poderá identificar se existe ou não relação entre as duas variáveis. Mas não é possível determinar qual delas poderia produzir alteração na outra. Com essa hipótese, no máximo confirmaríamos se remuneração desajustada estar ou não associada com a baixa produtividade.

A produtividade tem relação ou depende da remuneração. Considere x como sendo a variável que representa a produtividade e y a variável que representa a remuneração desajustada. Nesse caso, o estudante tem condição de determinar a direcção da relação do variável x (baixa na produtividade) que depende da variável y (má remuneração).

A precarização da remuneração (pagamento desactualizado) produz uma diminuição na produtividade. Neste caso, alem de se estabelecer a ligação e a dependência entre a variável x e a variável y, também é possível determinar a natureza da relação.

 

28. FONTES DE ELABORAÇÃO DE HIPÓTESES

A formulação de hipótese se dá por um processo de natureza criativa e requer experiência na área escolhida. Para além dos requisitos necessários para que uma hipótese seja considerada científica, não há normas ou regras fixas que limitem a possibilidade de elaborar hipóteses, assim como não se limita a criatividade humana ou se fundam regras para ela. Porém, Marconi & Lakatos, (2003) na sua obra fundamentos da metodologia científica, sugere oito fontes fundamentais que podem originar hipóteses.

1. Conhecimento Familiar

O conhecimento familiar ou as intuições oriundas do senso comum, perante situações vividas, podem levar a correlações entre fenómenos observados e ao desejo de apurar a real correspondência existente entre eles. Não se trata aqui de provar cientificamente o perceptível; ao contrário, trata-se de apurar se é "perceptível", isto é, se há ou não uma correlação de facto entre os fenómenos.

 

Exemplos: O conhecimento popular concede à "idade" e ao desejo de "afirmação" a rebelião do adolescente; na área da psicologia podem-se elaborar hipóteses sobre o assunto, entre elas: "Em determinada fase do desenvolvimento mental do jovem, a necessidade da afirmação do ego leva à contestação da autoridade dos pais e dos valores da sociedade" ou "dada a 'necessidade' da afirmação do ego, então contestação da autoridade dos pais e dos valores da sociedade". Outro exemplo partiria do conhecimento familiar de que as crianças, "brincando de imitar" os adultos, aprendem a se comportar na sociedade; uma hipótese, igualmente na área da Psicologia, seria de que "a imitação é um dos processos de aprendizagem da vida social".

2. Observação

Uma fonte rica para a construção de hipóteses é a observação que se realiza dos factos ou da correlação existente entre eles. As hipóteses terão a função de comprovar (ou não) essas relações e explicá-las.

Exemplos: Procedendo da constatação da correlação entre o nível socioeconómico (classe social) do aluno e o seu rendimento escolar, vários pesquisadores levantaram hipóteses sobre o menor rendimento escolar dos alunos de classe social baixa, observando a influência da alimentação, do ambiente cultural, da profissão dos pais, do nível de aspiração educacional dos pais e até dos "valores" que a escola transmite (partindo do princípio de que ela acentua as "características" da classe alta e média).

3. Comparação com outros Estudos

Podem-se enunciar hipóteses que resultam de o pesquisador basear-se nas investigações de outro estudo ou estudos na perspectiva de que as conexões similares entre duas ou mais variáveis predominam no estudo presente.

 

Exemplo: Resumindo as pressuposições da obra de Durkheim, O suicídio, obteremos as subsequentes conclusões: a) a coesão social proporciona apoio psicológico aos membros do grupo dominado pela ansiedade e tensões agudas; b) os índices de suicídio são função das ansiedades e tensões não aliviadas a que estão sujeitas as pessoas; c) os religiosos têm uma coesão social maior que os não religiosos e, portanto, d) é possível prever e antecipar, entre religiosos, um índice menor de suicídio do que entre os não religiosos.

4. Dedução Lógica de uma Teoria

Podem-se extrair hipóteses, por dedução lógica, do contexto de uma teoria, isto é, de suas proposições gerais é possível chegar a uma hipótese que afirma uma sucessão de eventos (factos, fenómenos) ou a correlação entre eles, em determinada situação.

Exemplo: Ogbum, em sua obra Social change, apresenta a teoria da demora cultural, indicando que a transformação ou o crescimento, no movimento total de uma cultura, não se processa no mesmo ritmo em todos os sectores. Se urna grande parte da herança social do homem é a cultura material, para utilizá-la são necessários ajustamentos culturais, denominada cultura adaptativa; as transformações nessa última são geralmente precedidas por transformações na cultura material. Se desejarmos realizar uma pesquisa em área rural de Angola, onde a televisão Pública e via satélite tem penetração, podemos partir da hipótese de que ela, transmitindo ideias, crenças, conhecimentos e valores da sociedade urbana (cultura não material), para uma região rural subdesenvolvida, com poucas alterações da cultura material (técnicas e artefactos), influenciou as transformações da cultura adaptativa, fazendo com que a cultura material ficasse desfasada (ultrapassada) em relação a ela.

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5. A Cultura Geral na qual a Ciência se Desenvolve

A cultura Angolana, variante da cultura ocidental Europeia, por exemplo, dá ênfase à mobilidade e à competição, assim como à felicidade individual, ao passo que a cultura Bantu acentua os valores grupais, preocupando-se menos com a felicidade individual e procurando evitar a competição e, até certo ponto, a realização individual. Esses, enfoques, dados pela cultura geral, podem levar o cientista, principalmente na área das ciências sociais, a se preocupar mais com determinado aspecto da sociedade, originando hipóteses sobre temas específicos.

6. Analogia

As observações casuais da natureza, assim como a análise do quadro de referência de outra ciência, podem ser fontes de hipóteses por analogia.

Exemplo: Os estudos da ecologia das plantas e animais reflectiram no desenvolvimento da ecologia humana: especificamente o fenómeno da segregação, conhecido na ecologia da planta, originou a hipótese de que actividades específicas e tipos de população semelhantes podem ser encontrados ocupando o mesmo território.

 7. Experiência Pessoal, idiossincrática (ou reacção individual própria e típica a cada pessoa).

A maneira particular pela qual o indivíduo reage aos factos, à cultura em que vive, à ciência, ao quadro de referência de outras ciências e às observações constitui similarmente fonte de novas hipóteses.

Exemplos: Darwin, em sua obra a origem das espécies, levantou a hipótese de que os seres vivos não são imutáveis, oriundos de criações distintas, mas que se modificaram. Ora, além de suas observações pessoais, Darwin reuniu vários factos que eram conhecidos em sua época, dando-lhes uma interpretação pessoal, da qual originou sua hipótese.

8 Casos discrepantes na própria teoria 

A teoria empresta direcção às pesquisas, estabelecendo um elo entre o que é conhecido e o desconhecido, ou da própria teoria tiram-se deduções lógicas que representam outros tantos problemas e hipóteses. Mas, às vezes, a fonte das hipóteses são as discrepâncias apresentadas em relação ao que "deve" acontecer em decurso da teoria sobre o assunto.

Exemplo: nas pesquisas sobre comunicação estabeleceu-se a teoria, baseada nos factos, de que há pessoas que podem ser classificadas como "líderes de opinião". A seguir, novas pesquisas, realimentando a teoria, verificaram que essas pessoas possuíam prestígio, isto é, status elevado na comunidade. Sendo que o status é uma decorrência de diversas variáveis, levantou-se a hipótese de que poderia existir um "tipo ideal" de "pessoa influente". Entretanto, as pesquisas demonstraram a inexistência de muitas características comuns entre elas. Dessa discrepância surgiu a hipótese proposta por Merton, da existência de duas categorias de pessoas, as influentes "cosmopolitas" e as "locais", apresentando grupos de características distintivas.

29. VARIÁVEIS INDEPENDENTES, DEPENDENTES E DE CONFUSÃO

Variável independente (X) é aquela que manipula, determina ou afecta outra variável; é factor decisivo, condição ou porquê para determinado resultado, efeito ou desfecho; é o factor manipulado (comummente) pelo pesquisador, no esforço de assegurar a relação do factor com um fenómeno observado ou a ser descoberto, para ver que efeito exerce sobre um possível resultado.

Variável dependente (Y) compreende naqueles valores (fenómenos ou agentes) a serem esclarecidos ou descobertos, em virtude de serem influenciados, determinados ou afectados pela variável independente; é o factor que aparece, desaparece ou modifica à medida que o investigador insere, tira ou altera a variável independente.

Variável de confusão: Em estatística, uma variável de confusão, também chamada de factor de confusão ou confundidor, é uma variável que tem efeito tanto a variável dependente, quanto a variável independente, produzindo uma associação que possui dois significados. A variável de confusão é um conceito causal e como tal não pode ser descrita em termos de correlações ou associações.

Exemplo: Considere um estudo de caso, sobre associação entre fumo (Variável x) e risco de desenvolver-se câncer de Pulmão (variável y). Foram estudados angolanos com idades entre 14 e 65 anos, fumantes e não fumantes, e verificou-se, nos dois grupos, a ocorrência dessa neoplasia pulmonar. Neste caso:

  • A variável dependente (y) é a ocorrência ou não de câncer de pulmão ou neoplasia pulmonar;
  • A variável independente (x) de interesse é o hábito de fumar;
  • Entre variáveis independentes de controle podem estar género, idade, ou quaisquer outras que, sabidamente, podem estar associadas com o risco de desenvolvimento de câncer de esófago;
  • Uma possível variável de confusão é a intensidade do uso de bebida alcoólica.

Suponha que a ingestão de álcool aumente o risco de câncer de Pulmão. Se, em sua amostra: os fumantes consomem, em média, mais álcool que os não fumantes, pode aparecer uma associação atribuída ao fumo que é, na verdade ou em parte, um efeito do álcool. Se os não fumantes são indivíduos que, em média, ingerem mais álcool, uma possível associação com o hábito de fumar pode ser mascarada.

Uma vez que uma variável de confusão é identificada, estudos posteriores devem levá-la em consideração como uma variável de controlo.

 

30. DEFINIÇÃO DOS TERMOS 

A expressão que define uma concepção, processo ou objecto é um elemento-chave na constituição e na veiculação do conhecimento especializado, tecnológico ou científico. Afinal, manifesta um segmento de relações de acepção de uma determinada área do saber.

Para entender a importância do seu papel, basta dizer que muito do que já se escreveu e do que ainda se tem escrito, por exemplo, em Química, depende de significados como as de átomo ou de ácido. Além disso, definições, ao comporem textos particularizados, mostram e identificam facetas de compreensão de fenómenos no seio de uma determinada ciência. Isso se passa em diferentes ciências.

A definição de termos inclui a relação de termos técnicos, palavras especiais ou de significação dúbia contidas no documento, acompanhadas dos significados que lhes foram atribuídos. O objectivo principal da definição dos termos é tomá-los descomplicados objectivos e apropriados.  É importante definir todos os termos que possam dar margem a interpretações falsas. O uso de termos adequados, de definições correctas, colabora para a melhor compreensão da realidade estudada.

Alguns conceitos podem estar modelarmente ajustados aos objectivos ou aos factos que eles representam. Outros, contudo, menos usados, podem oferecer incerteza de interpretação e ainda há aqueles que precisam ser percebidos com um significado específico. Muitas vezes, as divergências de certas palavras ou expressões são devidas às teorias ou áreas do conhecimento, que as enfocam sob distintos aspectos. Por isso, os termos devem ser definidos, explicados, aclarados.

 

31. REPRESENTAÇÃO DOS DADOS: TABELAS, QUADROS E GRÁFICOS

1- Tabela: Uma tabela é uma representação matricial, isto é, em linhas e colunas, tantas quantas a aplicação que se queira dar. Existem tabelas unidimensionais que têm apenas colunas ou apenas linhas. Mas o mais comum é encontrar-se tabelas bidimensionais.

2- Quadros: Os quadros, por outro lado, são formados por linhas verticais e horizontais, devem ter todas suas extremidades fechadas e são mais utilizados para dados qualitativos.

Tabelas ou Quadros é um método estatístico ordenado, de apresentar os dados em colunas verticais ou fileiras horizontais, que obedece à classificação dos objectos ou materiais da pesquisa.

3- Gráfico: Um gráfico é, a representação geométrica de dados numéricos mediante uma ou mais linhas que permitem dar visibilidade à relação entre os dados.

Tabelas, quadros e gráficos, são bons assistentes na apresentação dos dados, uma vez que simplificam, ao leitor, a compreensão e interpretação rápida da massa de dados, podendo, somente com uma olhada, apreender relevantes pormenores e relações. Porém seu propósito mais relevante é auxiliar o investigador na distinção de diferenças, semelhanças e relações, por meio da clareza e destaque que a distribuição lógica e a apresentação gráfica oferecem às classificações.

 

32. TÉCNICAS DE PESQUISAS

Para cada modalidade de pesquisa há uma técnica específica para o seu desenvolvimento. O pesquisador delimita o seu campo de investigação e procura aplicar instrumentos que irão auxiliar na colecta e interpretação dos dados.

1. Pesquisa Documental

A pesquisa documental é um tipo de investigação que utiliza fontes primárias, isto é, dados e informações que ainda não foram tratados científica ou analiticamente. A pesquisa documental tem objectivos específicos e pode ser um rico complemento à pesquisa bibliográfica.

Os documentos estudados podem ser actuais ou antigos, e podem ser usados para contextualização histórica, cultural, social e económica de um lugar ou grupo de pessoas, em determinado momento da história. Por essa razão, é um tipo de pesquisa bastante utilizado nas ciências sociais e humanas.

 2. Pesquisa Bibliográfica

A pesquisa bibliográfica utiliza fontes constituídas por material já elaborado, constituído basicamente por livros e artigos científicos localizados em bibliotecas. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi escrito, aludido ou filmado sobre determinado conteúdo, inclusive palestras seguidas de debates que tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas, quer gravadas.

3. Pesquisa de Campo

É Realizada no local onde ocorre ou ocorreu o fenómeno estudado e é utilizada com o objectivo de adquirir informações e conhecimentos acerca de um problema, para o qual se busca uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenómenos ou as relações entre eles.

4. Pesquisa de Laboratório

A pesquisa de laboratório é um procedimento de investigação mais difícil, contudo mais exacto. Ela descreve e examina o que será ou acontecerá em situações controladas. Obriga instrumental específico, definido, e ambientes adequados. Nesse tipo de pesquisa o pesquisador tende a refazer uma situação de um acontecimento fenomenal a que deve ser estudado, observado e manter sob controlo.

A pesquisa de laboratório apresenta quatro fases; a primeira, usa a ciência natural que abrange a observação, a experimentação, a organização da ideia, a criação de leis ou teorias e suposição de novos fenómenos.

Na segunda fase, são observadas a frequência desses fenómenos que são os acontecimentos que serão pesquisados. Depois vem o fundamento da justificativa de uma lei e os modelos que são uma explicação analógica, ou seja, é uma teoria que faz parte de um sistema impossível de ser visualizado. Na quarta, e última fase a significação e observação da pesquisa laboratorial, que aqui podemos chamar de qualitativa e quantitativa.

O objectivo da pesquisa de laboratório depende daquilo que se propôs obter; deve ser previamente instituído e relacionado com determinada ciência ou ramo de estudo. As técnicas utilizadas similarmente variam de acordo com o estudo a ser feito.

 

32. DEDICATÓRIA

Trata-se de uma homenagem do autor do trabalho. É um elemento facultativo. A palavra “dedicatória” pode como não aparece na folha, pois o texto dá o significado à intenção, e aparece depois da folha aprovação. É aconselhável que a dedicatória seja um texto muito breve, com no máximo duas linhas. A seguir você encontrará alguns exemplos para se inspirar e criar a sua própria.

Os exemplos abaixo são muito comuns em dedicatórias nos trabalhos de fim de curso.  A quem você deve dedicar um trabalho de fim de curso? É um assunto de livre alvedrio do estudante, desde pais, amigos, uma empresa e até professores. A dedicatória é um agradecimento especial. Porém, no que se refere a dedicar um professor, é preciso ter algumas cautelas e avaliar muito bem o seu grau de intimidade com o homenageado, caso contrário pode ser constrangedor. A regra aqui é: fale das qualidades do homenageado e deixe claro sua gratidão por todo o empenho dele durante sua trajectória universitária.

32.1. Exemplos de dedicatórias para monografias:

1- FRASES DE DEDICATÓRIA À DEUS

“Dedico esta trabalho a Deus. Espero que este trabalho seja uma ferramenta de sua paz.”

“Dedico o presente trabalho a Deus. Senti sua presença durante todo o projecto de pesquisa.”

“Dedico esta monografia a Deus todo poderoso, o maior guia da minha vida. Ele nunca me abandonou nos momentos mais difíceis.”

“Sem a direcção do meu poderoso pai “Deus”, o desfecho deste trabalho ficaria comprometido. Por causa disso, dedico esta monografia a Ele. Com muita gratidão no coração.”

“Somente através da ajuda da Inteligência Infinita de Deus que este trabalho foi concluído de forma satisfatória. Agradeço e dedico esta monografia a Ele."

“Dedico este trabalho primeiramente а Deus, por ser essencial em minha vida, autor de meu destino, meu guia, socorro presente na hora da angústia”

“Dedico esta monografia a Deus pois sem ele eu não teria forças pаrа essa longa jornada”.

2-FRASES DE DEDICATÓRIA PARA PROFESSORES

“Dedico esse trabalho ao professor “Abreu”. Essa conquista não seria possível se não fosse pela paciência e dedicação dele”;

“À professora “Alicia” que se esforçou ao máximo para transmitir seus conhecimentos e foi complacente e atenciosa nos momentos de dificuldade. A nossa parceria foi incrível”;

“Dedico esse trabalho ao professor “Paulo” que me deu todo suporte ao longo da faculdade, sempre com empenho e compreensão.

“Dedico esse trabalho aos professores Abreu e Paulo. Eles me ajudaram muito no desenvolvimento da pesquisa e estiveram ao meu lado até o momento da conclusão”.

Os professores são como grandes mestres, com quem aprendemos muito sobre a vida, dentro ou fora da sala de aula. Muito obrigado, Professor “Abreu”, por toda a dedicação e paciência atenção e carinho demonstrado”.

À professora “Alicia”. pela paciência na orientação е incentivo que tornaram possível а conclusão desta monografia.

“Ao reitor, “Paulo” pelo convívio na biblioteca pelas boleias dadas, pеlо apoio, pela compreensão е pela amizade que durará para sempre.

Ao Professor “Alberto”. Companheiro de caminhada ao longo do curso de “Economia”. Eu afirmo sem medo de errar que a minha formação, inclusive pessoal, não teria sido а mesma sem a sua pessoa.

Quero dedicar esta monografia à minha orientadora “Alicia”, cuja dedicação e paciência serviram como pilares de sustentação para a conclusão deste trabalho. Grato por tudo.

Quero agradecer ao meu carinho e atencioso professor, “Abreu” por ser uma constante fonte de motivação e incentivo ao longo de todo o projecto. Muito obrigado.

3- FRASES DE DEDICATÓRIAS DE PARA OS PAIS

 “Dedico este trabalho aos meus pais. Sem eles nada seria exequível.”

“Dedico o presente trabalho aos meus pais pelo apoio absoluto em todos os momentos difíceis da minha trajectória académica e por serem a razão da minha existência”.

“Esta monografia é dedicada aos meus pais, pilares de toda a minha formação.”

 “Dedico esta pesquisa aos meus pais, meus maiores e melhores mentores na vida.”

“Dedico este trabalho aos meus pais. Esta monografia é a prova clara de que todo seu investimento e dedicação valeram a pena.”

 “Aos meus pais dedico esta investigação. Vossa presença e apoio durante esta jornada tornou tudo mais simples. Gratidão eterna.”

“Pelo amor, afecto, sacrifício, paciência, dedicação e cuidados que meus pais deram durante a minha existência, dedico esta monografia a eles. Com muita gratidão.”

“Dedico este trabalho de pesquisa aos meus pais. Sua grande força foi a mola propulsora que possibilitou o meu avanço, mesmo durante os momentos mais difíceis eles nunca me abandonaram. Agradeço do fundo do meu coração.”

“Este trabalho de pesquisa é completamente dedicado aos meus pais. Os dois maiores incentivadores das realizações dos meus sonhos. Muito obrigado.”

4- FRASES DE DEDICATÓRIAS PARA OS AMIGOS

 “Este trabalho de pesquisa é dedicado aos meus amigos, “Abreu” e “Paulo” e “Alberto”. Poder contar com a boa vontade e o conhecimento destas pessoas foi essencial para o meu êxito.”

“Esta monografia é dedicada ao contributo dado pela minha amiga “Alicia” foi decisiva para a conclusão deste projecto de pesquisa, pelo facto de ter me emprestado um computador Portátil que me auxílio nas pesquisas.”

“Dedico este trabalho de pesquisa ao meu amigo “Abreu” que foi uma fonte inesgotável de apoio técnico durante todo o processo. Obrigado por tudo.”

“Pela sua presença em todos os momentos difíceis, dedico este trabalho de pesquisa ao amigo “Abreu”. Sem o seu apoio este projecto de pesquisa teria o seu valor reduzido.”

“Com muita satisfação, dedico este trabalho de pesquisa aos amigos: Abreu, Alberto e Paulo Dala. Pelo apoio e suporte que me deram durante todo o curso e pelas incalculáveis horas de ajuda dedicadas nesta monografia.”

 “Dedico esta monografia a todos os meus amigos de curso, grandes companheiros de jornada. Em especial aos brilhantes amigos: “Abreu”, “Paulo”, e “Alberto”, pelo excepcional apoio e incentivo que me deram durante a pesquisa.”

“Honro o fechamento deste ciclo dedicando a minha monografia aos amigos “Alberto” e “Paulo” que sempre estiveram ao meu lado compartilhando sua experiência de forma construtiva. Gratidão.”

“Agradeço à minha amiga atenciosa “Alicia” que nunca se negou a compartilhar seus conhecimentos comigo. Isso fez toda a diferença. Dedico a minha monografia à ela. Muito obrigada minha querida.”

 

 

5- FRASES DE DEDICATÓRIAS PARA O CÔNJUGE

 “Dedico esta monografia ao meu marido “Abreu” que deu todo o suporte para que eu pudesse desenvolver este projecto.”

“Este trabalho de pesquisa só foi possível através do apoio e suporte da minha esposa “Alicia”. Dedico esta pesquisa a ela.”

“Agradeço ao meu marido “Paulo” que além de cuidar da manutenção do lar enquanto eu ficava ocupada com este trabalho, foi capaz de me incentivar todos os dias. Grato por me ajudar a realizar este sonho. És o amor da minha vida”.

“Dedico inteiramente este Projecto de pesquisa a minha querida esposa “Alicia” cuja presença sempre afectou positivamente a minha vida, em todos os aspectos.”

“Este trabalho de pesquisa é dedicado ao meu marido “Alberto”. Desde que você passou a fazer parte da minha vida que experimento uma espiral construtiva. Esta é uma das muitas conquistas ao seu lado.”

“Dedico este Projecto de pesquisa à minha esposa “Alicia” cuja presença foi essencial para a conclusão deste trabalho. Grato pela sua compreensão com as minhas horas de ausência. Te amo.”

“O resultado deste trabalho de pesquisa é totalmente dedicado ao meu marido “Abreu” pelo apoio absoluta oferecido em todos os aspectos. Muito obrigado pela sua presença em minha vida meu amor.”

“Agradeço à minha esposa “Alicia” pela sua ajuda em manter nosso lar operacional enquanto eu investia tempo neste trabalho de pesquisa. Esta monografia é dedicada inteiramente a ela, minha alma gémea e minha doce mulher”.

“Dedico esta monografia ao meu marido “Alberto” que foi capaz de suportar todos os meus momentos de estresse durante a elaboração do presente trabalho. Com muita gratidão no coração por fazer parte da minha vida. Gratidão infinita meu querido Esposo.”

6- FRASES DE DEDICATÓRIAS PARA PESSOAS FALECIDAS

 “Dedico esta monografia à minha querida avó “Fulana de tal” (in memoriam), cuja presença foi essencial na minha vida.”

“Dedico este Projecto de pesquisa ao meu pai “Fulano de tal” (in memoriam), meu maior incentivador desde o início.”

“Quero dedicar este trabalho à minha mãe “Fulana da tal” (in memoriam), que sempre esteve ao meu lado.”

“À minha querida mãe “Fulana de tal” (in memoriam), cujo empenho em me educar sempre veio em primeiro lugar. Aqui estão os resultados dos seus esforços. Com muita gratidão.”

“Dedico este trabalho ao meu pai “fulano de tal” (in memoriam), que me ensinou como se reerguer diante das adversidades da vida.”

Podes usar estes exemplos e parafraseá-los da sua maneira, ou mante-los como estão, substituir os nomes e colocar os nomes das pessoas que gostarias de dedicar, não será plágio, esteja a vontade. Por outra há muitos outos modelos, só dependerá da sua criatividade.

 

33. AGRADECIMENTOS

Elemento facultativo colocado após a dedicatória. Consistem em uma página onde o autor expressa sua gratidão a pessoas, instituições ou entidades por ele consideradas úteis no desenvolvimento do trabalho. Enquanto na dedicatória o autor reserva um espaço para indicar para quem a monografia foi oferecida “por assim dizer”, no agradecimento são incluídas homenagens que podem ser dedicadas a várias pessoas. Abaixo alistamos exemplos de agradecimentos para você se inspirar:

MODELO 1:

Primeiro gostaria de agradecer a Deus.

Agradeço ao meu orientador “Abreu” por aceitar orientar o meu trabalho de pesquisa.

A todos os meus professores do curso de “Economia” da Universidade “Agostinho Neto” pela sublimidade da qualidade técnica de cada um.

Aos meus pais “Fulano e Fulana” que sempre estiveram ao meu lado me apoiando ao longo de toda a minha trajectória.

À minha esposa “Alicia” pela compreensão e paciência demonstrada durante o período da elaboração da monografia.

MODELO 2:

Começo por agradecer a Deus por, ao longo deste processo complicado e desgastante, me ter feito ver o caminho, nos momentos em que pensei em desistir.

Não posso deixar de agradecer a esta universidade “Agostinho Neto” por ser um espaço que privilegia o conhecimento e onde todas as ideias são bem recebidas.

Deixo também um agradecimento especial aos meus professores, “Abreu, Paulo e Alberto” pois sem eles esta monografia não teria sido possível.

Aos meus pais, “Fulano de tal e fulana de tal” eu devo a vida e todas as oportunidades que nela tive e que espero um dia poder lhes retribuir.

Agradeço ainda aos meus amigos “João, António etc. (mencione alguns nomes) e familiares que ao longo desta etapa me encorajaram e me apoiaram, fazendo com que esta fosse uma das melhores fases da minha vida.

MODELO 3:

Agradeço primeiro a Deus, pela presença e por ter me mantido na trilha certa durante esta pesquisa com saúde e forças para chegar até o final.

Sou grato à minha família pelo apoio que sempre me deram durante toda a minha vida.

Deixo um agradecimento especial ao meu orientador pelo incentivo e pela dedicação do seu escasso tempo ao meu projecto de pesquisa.

Também quero agradecer à Universidade “Agostinho Neto” e a todos os professores do meu curso pela elevada qualidade do ensino oferecido.

MODELO 4:

Esta fase da minha vida é muito especial e não posso deixar de agradecer a Deus por toda força, coragem e bravura que me ofereceu para ter alcançado minha meta.

À Universidade “Agostinho Neto” quero deixar uma palavra de gratidão por ter-me recebido de braços abertos e com todas as condições que me proporcionaram dias de aprendizado muito ricos e que transformaram a minha personalidade.

Aos professores “Abreu e Alberto” reconheço um esforço gigante com muita paciência e sabedoria. Foram eles que proporcionaram recursos e ferramentas para evoluir um pouco mais todos os dias.

É claro que não posso esquecer da minha família e amigos, dentre eles a Joana, o Abreu, o Paulo o Nsona porque foram eles que me incentivaram e inspiraram através de gestos e palavras a ultrapassar todas as dificuldades.

A todas as pessoas que de uma alguma forma me ajudaram a acreditar em mim eu quero deixar um agradecimento eterno, porque sem elas não teria sido exequível.

MODELO 5

Agradeço a Deus pela vida que Ele me concedeu.

Agradeço aos meus pais por todo o esforço investido na minha educação.

Agradeço à minha namorada que sempre esteve ao meu lado durante o meu percurso académico.

Sou grato pela confiança depositada na minha proposta de projecto pelo meu professor “Abreu”, orientador do meu trabalho. Obrigado por me manter motivado durante todo o processo.

Por último, quero agradecer também à Universidade “Agostinho Neto”, e todo o seu corpo docente.

MODELO 6: AGRADECIMENTO AO NAMORADO (A)

Agradeço ao meu namorado (a) “Fulano (a) de tal”, que jamais me negou apoio, carinho e incentivo. Obrigado, amor da minha vida, por aguentar tantas crises de estresse e ansiedade. Sem você do meu lado esse trabalho não seria possível. 

Inicialmente, gostaria de agradecer ao (a) “Fulano (a), grande incentivador e namorado querido, que se desdobrou em esforços para me ajudar durante a elaboração desse trabalho. Obrigada pelos cafés, por limpar minha casa e por ouvir minhas lamentações. 

Fulana (o), meu amor, sem o seu apoio e companheirismo essa monografia não seria possível. Obrigada por ser tão atencioso e por entender minha ausência em diferentes momentos. 

MODELO 7:

Deus esteve ao meu lado e me deu força, coragem e crença para não desistir e prosseguir lutando por este meu desejo e objectivo de vida. A Ele eu devo minha gratidão.

A esta instituição tão majestosa eu agradeço pelo ambiente conveniente à evolução e crescimento, bem como a todas as pessoas que a tornam assim tão especial para quem a conhece.

Ao longo de todo meu trajecto eu tive o privilégio de trabalhar de perto com os melhores professores, educadores, orientadores. Sem eles não seria possível estar aqui hoje de coração cheio de orgulho.

Amigos, família, a vocês eu deixo uma palavra gigante de agradecimento. Hoje sou uma pessoa realizada e satisfeita porque não estive só nesta longa caminhada. Vocês foram meu apoio. Fico sem palavras ao referenciar-vos de vocês.

A quem não consignei, mas esteve junto eu prometo reconhecer essa adjacência, ajuda e incentivo todos os dias da minha vida.

MODELO 8:

A Deus por me proporcionar perseverança durante toda a minha vida.

Aos meus pais “Fulano de tal e fulana de tal”, pelo apoio e incentivo que serviram de alicerce para as minhas realizações.

Aos meus irmãos “Paulo, Alberto, Alicia e Abreu” pela amizade e atenção dedicadas quando sempre precisei.

À minha querida esposa “Alicia” pelo seu amor incondicional e por compreender minha dedicação ao projecto de pesquisa.

Ao meu professor orientador “Alberto” pelas valiosas contribuições dadas durante todo o processo.

A todos os meus amigos do curso de graduação que compartilharam dos inúmeros desafios que enfrentamos, sempre com o espírito colaborativo.

Também quero agradecer à Universidade “Agostinho Neto” e o seu corpo docente que demonstrou estar comprometido com a qualidade e excelência do ensino.

MODELO 9: AGRADECIMENTO À UNIVERSIDADE

Obrigada universidade “Agostinho Neto”, pela oportunidade de fazer o curso de Economia. Agradeço por me oferecer professores incríveis, um ambiente de estudo saudável e muitos estímulos para participar de actividades académicas. Sou grato (a) não só aos professores, mas também à direcção, ao pessoal do administrativo, da limpeza e demais colaboradores da instituição.

Agradeço à instituição “XXX”, que me proporcionou a chance de expandir os meus horizontes. Obrigada pelo ambiente criativo e amigável nesses quatro anos de formação.

MODELO 10: MODELO DE AGRADECIMENTO EM DUPLA

Agradecemos aos pais, que ofereceram apoio e carinho nessa etapa decisiva da vida académica. Somos gratos aos colegas de sala da universidade “xxx”, que tornaram os dias de aula mais felizes. Gratidão eterna aos nossos orientadores “Abreu e Paulo”, que foram incansáveis desde o primeiro encontro e nunca negaram uma ajuda. Nosso muito obrigado à Deus, que alimentou nossas almas com força e tornou esse sonho possível.

 

 

MODELO 11:

Modelo de agradecimento à empresa de estágio

Agradeço à empresa “RMA”, pela oportunidade de fazer estágio supervisionado. Foi com essa experiência que me tornei um profissional melhor e conheci minha área de formação. Obrigada Abreu e Alberto, meus mentores, por me ensinarem a prática dos conhecimentos que adquiri na faculdade.

MODELO 12:

Por trás deste trabalho de conclusão de curso está o apoio de muita gente e sem o qual nada disto teria sido possível.

Começo por agradecer a Deus por me dar saúde e força nos momentos em que vacilei.
Não posso deixar de agradecer a esta universidade e ao seu corpo docente por todo o conhecimento que adquiri ao longo do tempo.

Um agradecimento infinito ao meu orientador que teve muita paciência e que me soube guiar e fazer encontrar o meu caminho.

Não posso deixar de agradecer aos meus pais, familiares e amigos por tudo o que fizeram por mim ao longo deste tempo e da minha vida. A vocês devo tudo.

MODELO 13: MODELO DE AGRADECIMENTO AOS PROFESSORES

Agradeço aos professores “Abreu e Paulo”, que acompanharam a minha jornada académica de perto e deram muito apoio em sala de aula. Obrigado (a) pela incansável dedicação e confiança. Sou grato principalmente ao mestre “Abreu”, que foi o meu orientador mais atencioso, e contribuiu muito com a realização dessa pesquisa.

MODELO 14:

Aos meus ídolos, meus pais “Fulana e fulana”, obrigada pelo amor incondicional e pelo exemplo de vida. Também sou grata aos meus avós “xx e xx” (in memoriam), que me ensinaram valores importantes e contribuíram com a minha educação. Não posso deixar de agradecer o meu namorado (a) “yyy”, que esteve ao meu lado durante todos os meses de elaboração desse trabalho. Sou grato (a) aos professores Abreu, Paulo e Alberto, que foram essenciais na minha vida académica.

MODELO 15:

Agradeço à minha mãe “Fulana” que batalhou muito para me oferecer uma educação de qualidade. Ao meu avô “Fulano (a)”, que sempre acreditou no meu potencial e nunca negou uma palavra de incentivo. Aos primos queridos “XX e YY”, que me fizeram rir em tempos de puro estresse. Ao meu namorado (a) xx, que foi compreensivo com os momentos em que permaneci distante. Aos mestres “Abreu e Alberto”, que durante anos compartilharam seus conhecimentos comigo, meu muito obrigado. Não posso deixar de agradecer em especial o meu orientador, Paulo, que nunca negou uma ajuda durante esta monografia. Sou grato (a) ao pessoal da biblioteca e ao departamento de xx da universidade xx. Por fim, manifesto aqui a minha gratidão à Deus, que me deu força e energia para realizar o sonho de concluir a faculdade.

MODELO 16:

Pela conclusão deste trabalho, gostaria de agradecer a Deus por ter me dado tudo que sempre necessitei para alcançar este objectivo.

Agradeço de coração também esta instituição por todo o apoio e pela educação dada. Tenho este lugar como minha segunda casa.

Aos meu orientador e co-orientadores “Abreu e Paulo” e demais professores que tanto me ajudaram a chegar na conclusão deste trabalho.

Toda minha gratidão para minha família, amigos e colegas de curso. Vocês são a razão do meu empenho e dedicação.

Por fim, agradeço todas as pessoas que de alguma forma estiveram envolvidas na concretização deste trabalho.

 

34. EPÍGRAFE

Elemento facultativo inserido após o agradecimento. é a citação de um pensamento, de uma frase ou de um provérbio, que está relacionado com o tema ou assunto de um trabalho académico, de uma monografia, de uma tese, de um projecto, de um manual organizacional, de um relatório. Atente aos exemplos para se inspirar:

1-      Epígrafe sobre Economia:

“Com trabalho, inteligência e economia só é pobre quem não quer ser rico”. (Anónimo).

“A economia por si só é uma grande fonte de receitas”. (Seneca).

“A economia é uma virtude distributiva e consiste não em poupar, mas em escolher”. (Edmund Burke).

“A economia significa o poder de repelir o supérfluo no presente, com o fim de assegurar um bem futuro e sobre este aspecto representa o domínio da razão sobre o instinto animal”. (Thomas Atkinson).

2-      Epigrafe sobre Gestão empresarial

“Um bom chefe faz com que homens comuns façam coisas incomuns”. (Peter Drucker).

“Basicamente, a Gestão significa influenciar a acção. Gestão é sobre ajudar as organizações e as unidades fazerem o que tem que ser feito, o que significa acção” (Henry Mintzberg).

“Gerir é substituir músculos por pensamentos, folclore e superstição por conhecimento, e força por cooperação”. (Peter Drucker).

Epígrafe sobre Medicina

“A medicina é o remédio para todas as dores humanas”. (Propércio).

“É parte da cura o desejo de ser curado”. (Seneca).

“Muitos querem medicina. Poucos têm a ética de um médico”. (Yasmin Carrara)

“Medicina é viver a compaixão pela vida. Medicina é a vida com paixão pelo vivo”. (Wallace Urzais).

Epígrafe sobre Contabilidade

“Regra fundamental da contabilidade ensina que a cada crédito corresponde um débito. Portanto, não é possível ter lucros sem que os outros sofram prejuízos”.(Oswaldo Wendell).

“Contabilidade é a ciência que lhe ensina a usar os números ao seu favor”. (Magaiver Galvão).

Epígrafe sobre História

“Não se conhece completamente uma ciência enquanto não se souber da sua história”. (Auguste Comte).

“A história da sociedade até os nossos dias é a história da luta de classes”. (Karl Marx).

“As revoluções são a locomotiva da história. (Karl Marx).

“Cada homem é uma humanidade, uma história universal”. (Jules Michelet).

Epígrafe sobre geografia

“Os detalhes da Natureza passam despercebidos a quem está encarcerado na geografia urbana”. (Joni Baltar).

“A geografia é mais que uma ciência, é um modo de vida". (Tássio Cunha).

"Conhecendo a geografia você descobrirá o seu incrível mundo." (Luciano Dall Alba Lopes de Oliveira).

 

 

 

Epígrafes sobre biologia

“O estudo em geral, a busca da verdade e da beleza são domínios em que nos é consentido ficar crianças toda a vida”. (Albert Einstein).

“Biologia nem sempre é complicada. Ela pode ser divertida, curiosa e até fascinante”.

Epígrafes sobre matemática

“Para entender a Matemática, você deve pensar como um matemático”. (Jaciel Medeiros).

“Matemáticas, de modo algum, são fórmulas, assim como a música não são notas”. (Y Jurquim).

“A matemática nos ensina que o mundo é muito mais do que uma forma geométrica. Nos ensina que o mundo é um espelho onde o que você faz reflecte em torno de si mesmo.” (luciano pontes).

“Comigo tudo se transforma em Matemática”. (René Descartes).

“Os números dominam o mundo”. (Platão)

Epígrafe sobre pedagogia

“Mais Pedagogia e Menos Demagogia”. (Tamara Santu).

Epígrafe sobre filosofia

“Um pouco de filosofia leva a mente humana ao ateísmo, mas a profundidade da filosofia leva-a para a religião”. (Francis Bacon).

“Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado”. (Platão).

Epígrafe Sobre Informática

“A informática está interligada ao mundo sobre as reacções intergaláxicas” (Bill Gates).

“A informática e as telecomunicações serão para o século XXI o que as rodovias foram para o século XX”. (Bill Clinton).

“Saber ligar um computador não significa saber informática como a maioria dos usuários falam, pois, a informática por simples que as pessoas pensem guarda segredos que não imaginamos”. (Irenaldo Alves).

 

35. RESUMO NA LÍNGUA OFICIAL

Elemento obrigatório que deve seguir a norma da sua Universidade quanto a quantidade de palavras.

Partes essenciais de um trabalho científico, resumo e Abstract na monografia são os cartões-de-visita da sua investigação. Simultaneamente com o título, são responsáveis por despertar ou não o interesse do leitor em tudo o que você passou meses e meses (e com tantas noites sem dormir) compondo.

Ao fazer resumo e Abstract da monografia, não há espaço para comentários longos. Além da limitação da quantidade de texto, que exige precisão, é preciso escrevê-los de forma objectiva e aliciante, deixando muito claro, logo de início, do que se trata seu projecto ou pesquisa.

Vejamos como a Marconi & Lakatos, (2008) definem resumo: “Uma apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão clara e rápida do conteúdo e das conclusões do trabalho”. Sobre ele, é importante lembrar que:

·        É uma apresentação extraída de um texto;

·        Apresenta nas primeiras frases o tema e o objectivo do trabalho seguido da metodologia, de resultados e da conclusão;

·        Não apresenta observação pessoal, análise ou julgamento de valor;

·        É texto único de 150 à 499 palavras, dependendo da instituição com redacção contínua, sem abertura de parágrafos e em espaço simples;

·        Apresenta palavras-chave representativas do conteúdo do tra­balho, separadas por ponto final e

·        Não se insere gráficos, tabelas e ilustrações.

 

36. RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA (INGLÊS)

É elemento obrigatório, que apresenta uma versão do resumo em um idioma estrangeiro, geralmente o inglês ele aparece com o título “Abstract”, e é a tradução do resumo em Português e ele segue as mesmas regras.

Veja algumas palavras inicias para você se inspirar:

Exemplo 1:

Contexto: O presente trabalho (…).

Objectivos: Verificou-se a necessidade de produção desta monografia (…).

Método: Para tal elencou-se os padrões metodológicos, defendidos pela Instituição (…).

Resultados: Certificou-se… que…

Conclusões: destes resultados fere-se que…

Palavras-chaves: X. Y. Z.

Modelo 2:

Contexto: Torna-se importante entender…. 

Objectivo: Este trabalho apresenta uma análise de….

Método: A pesquisa é ….

Resultados: Confirmou-se que provavelmente…

Conclusões: A partir desses resultados podemos concluir que….

Palavras-Chaves: X. Y.Z.

 

37. LISTA DE ILUSTRAÇÕES

É elemento opcional e segue a ordem das ilustrações apresentadas no texto, acompanhadas do número da página correspondente. Sempre que haver muitas ilustrações no trabalho, é recomendável abrir uma lista própria para cada tipo de ilustração: desenhos, esquemas, quadros, plantas, fotografias, gráficos, organogramas, fluxogramas, mapas, retractos e outros, seguindo-se essa ordem de apresentação.


38. LISTA DE TABELAS

É um elemento opcional. É a lista das tabelas que aparecem no trabalho, elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com nome específico e a página onde se encontram. É recomendável que se produza automaticamente esta lista para facilitar a sua organização.

39. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

Elemento opcional que apresenta a relação alfabética das abreviaturas e siglas seguidas das palavras ou expressões por extenso.

 

40. SUMÁRIO

Elemento obrigatório. O sumário apresenta as divisões, seções e outras partes de uma publicação, com a mesma ordem e a escrita do texto, acompanhadas do número da página onde se encontram.

 

41. TIPOS DE PERGUNTAS “FECHADAS” PARA QUESTIONÁRIOS

Nas perguntas com respostas fechadas o entrevistado escolhe respostas dentre as opções oferecidas. As perguntas fechadas podem ser:

1. Dicotómicas: sim/não, concordo/discordo, faço/ não faço, aprovo/desaprovo, verdadeira/falsa, certo/errado, bom / mau, alto/ baixo.

2. Tricotómicas: sim/talvez/não, alto/médio/baixo, gosto/ gosto um pouco/não gosto.

3. De escolha múltipla: nas quais o entrevistado escolhe uma alternativa por um número limitado de opções ou por qualquer número de opções de respostas. As alternativas de respostas devem incluir todas as hipóteses de repostas.

4. De escala de intervalo: os números são qualificados e or­denados em unidades constantes de medição: (1) concordo totalmente (2) concordo em parte (3) indeciso (4) discordo em parte (5) discordo totalmente.

 

42. O PROCESSO DE MEDIÇÃO E AS ESCALAS

Medir compreende em atribuir números a um objecto. O objecto não é medido, mas sim suas características ou seus atributos. Segundo Mattar (1999, p.194), “nós não medimos uma pessoa, mas sua renda, idade, sexo, nível de escolaridade, estado civil, número de filhos, atitudes, com­portamentos, etc.”. As escalas mais utilizadas em pesquisas quantitativas são as nomi­nais, ordinais e por intervalo:

1. Escala nominal: os números são utilizados para nomear, nomear ou categorizar dados sobre pessoas, objectos ou factos, não estando incluídas, portanto, a disposição ou a avaliação dos dados.

Exemplo:

Sexo: (1) masculino (2) feminino

Preferência política: (1) A (2) B (3) C (4) D, etc.

Escolaridade: (1) base (2) médio (Superior)

2. Escala ordinal: os números servem para nomear, nomear, categorizar e ordenar, segundo um processo de comparação entre pessoas, objectos ou factos, em relação a determinada característica.

Exemplo:

3. Escala por intervalo: os números são categorizados e ordenados em unidades constantes de medição.

Exemplo:

(1) de 1-5 anos (2) de 5- à 10 anos (3) de 10 à 15 anos (4) de 15 à 20 anos.

(1) aprovo inteiramente (2) aprovo (3) indeciso (4) desaprovo.

(1) concordo totalmente (2) concordo em parte (3) indeciso (4) discordo em parte.

(1) concordo totalmente (2) concordo (3) indeciso (4) discordo.

Nas perguntas com respostas em escala, os números expõem a posição e o quanto pessoas, objectos ou factos estão distantes entre si, em relação a determinada particularidade. Os entrevistados escolhem a opção que tem melhor correspondência com sua opinião.

 

43. TÉCNICAS DE ANÁLISE DE DADOS

A estatística descritiva representa “um conjunto de técnicas que têm por finalidade descrever, resumir, totalizar e apresentar graficamente dados de pesquisa” (APOLINÁRIO, 2006, p. 146), as mais utilizadas são:

1.Distribuição de frequência: é o conjunto das frequências relativas observadas para um determinado fenómeno.

2.Teste de hipóteses: é o conjunto de procedimentos para se calcular a probabilidade da diferença entre duas médias [ou dois percentuais] ser devida ao acaso.

3. Diagrama de dispersão: é a representação de duas ou mais variáveis através de gráficos cartesianos no qual cada eixo representa uma das variáveis.

4. Coeficiente de correlação: é uma forma de se identificar a existência ou não de uma relação entre duas variáveis e, caso ela exista, de quantificar tal relação.

5. Análise de regressão: técnica estatística que busca caracterizar a relação entre variáveis tomando uma dada variável que se quer prever (variável dependente) e observando a sua variação em função de uma ou mais variáveis (variáveis independentes).

 

44. A LINGUAGEM NA REDACÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS        

1. Impessoalidade

A impessoalidade remete a um aspecto fundamental: prende-se se à obrigatoriedade de que o pesquisador não privilegie nem prejudique ninguém, pessoalmente, já que o seu Norte é sempre o teste de hipóteses ora levantadas no seu trabalho. O princípio da impessoalidade nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao pesquisador que use informações obtidas legalmente.

 

Dessa forma, o princípio da impessoalidade exige que qualquer pesquisa seja realizada sempre com objectivos meramente académicos, ficando o pesquisador impedido de buscar informações aos inqueridos para outros objectivos, para além o mencionado na introdução do questionário.

Como alcançar a impessoalidade no seu trabalho de fim do curso?

- Jamais usar linguagem sarcástica, pomposa (ostentosa) ou refinada.

- Evite no máximo o emprego de verbo na primeira pessoa do singular ou do plural ( eu fiz, nós fizemos).

- Não utilizar gírias (calão ou linguagem comum) nem comentários exagerados que indiquem pessoalidade (bué de gente, “renovo meus votos de alta estima e apreço ilustre”, “ao cumprimentá-lo”).

- Não se inclua na comunicação (a pesquisa foi feita graças a minha diligência e inteligência e capacidade de organizar os conteúdos).

2. Formalidade e uniformidade

Para melhor compreender o significado da formalidade, vale vermos algumas dos sentidos do adjectivo “formal”. “Formal” é aquilo que obedece a formalidades, regras e padrões de tratamento protocolar; que é evidente, claro, óbvio, patente; que se atém a formas e fórmulas estabelecidas; que é convencional. Já a uniformidade é obtida quando se seguem determinados procedimentos, normas e padrões. Isso contribui para facilitar o trabalho de elaboração de textos científicos, dar-lhe celeridade e uniformidade institucional.

2.1 Atributos dos textos científicos

-Intransigentes na observância das formalidades ditadas pela civilidade – como a polidez, a cortesia, e o respeito por outrem.

- Claros, explícitos, com o seu conteúdo cabal e inconfundivelmente evidenciado desde a capa até aos anexos, de maneira que o entendimento seja fácil, completo e imediato.

- Rigorosamente conformes aos imperativos da língua culta formal e expressos sempre na forma documental que for a mais apropriada ao caso concreto, em meio físico ou digital.

3. Clareza e precisão

No seu trabalho científico precisarás dar preferência a palavras e expressões simples, em seu sentido comum, (não nos referimos a gíria) bem como a termos que tenham o mesmo significado na maior parte do território nacional e na língua vernácula, evitando-se o uso de expressões raras e complexas.

Em vez de: judicioso, vernácula, colossal, execrável etc…

Escrever: Inteligente, nacional, grande, detestável etc…

Construir frases objectivas, nunca demasiado longas, na ordem directa (sujeito – verbo – complemento), evitando-se inversões, intercalações e exageros sintácticos que possam gerar confusão em quem a posterior ler o seu trabalho.

Usar a pontuação de forma prudente, evitando-se abusos de carácter estilístico.

Evitar expressões, palavras ou construções frasais que confiram duplo sentido ao texto.

4. Concisão e harmonia

Transmitir em uma frase do seu trabalho o que não deve ser dito em duas para se evitar voltas desnecessárias.

Encontrar a palavra mais apropriada para representar a ideia que se deseja comunicar.

Evitar a repetição de palavras ou estruturas semelhantes no início de períodos e parágrafos em sequência.

Evitar o emprego excessivo de adjectivos, de modo a preservar a impessoalidade do texto.

 

45. DETECTOR DE PLÁGIO

Plagio é a acção ou efeito de copiar, de expor ou de mostrar uma obras intelectual de outra pessoa como se fosse de sua própria autoria. Plagiários podem destruir carreiras (estudantil ou artística) brilhantes e causar prejuízos no autor sem precedentes. Há universidades que sancionam duramente estudantes que caem nesta prática, alguns chegam até mesmo a expulsão. Infelizmente alguns fazem isso sem se aperceberem porque não consultam especialistas que os podem alertar sobre possíveis textos em seus trabalhos citados incorrectamente ou não citados.

Nós temos um aplicativo 100% seguro que vai resolver este problema que você está a enfrentar agora. A nossa ferramenta é útil para escolas do ensino médio (Liceus) e Universidades, alunos e professores, ele detecta citações (directas e indirectas mal feitas), violação de direitos autorais em livros, áudio, imagem, monografias, livros, dissertações e arquivos pdf electrónicos indicando os domínios (links originais).

A pesquisa é feita em poucas horas em trabalhos de até 50 páginas pelos nossos profissionais. Ou seja, os resultados são sempre disponibilizados em pouco tempo. Não acredite em aplicativos que fazem isso de maneira tão rápida até em trabalhos extensos. Este é um trabalho que exige algum tempo, para se obter melhores resultados. Muitos programas estão disponíveis para identificar plágio, tenha cuidado alguns são vírus e servem apenas para praticas ilícitas e não possuem as especificidades necessárias para a detenção de plágio como o nosso aplicativo 100% confiável.

Como é feita a pesquisa? Basicamente o scâner é feito em duas etapas e ao contrário de outros aplicativos, nossos profissionais detectem plágio até nos temas.

1- Análise do arquivo: este scâner é feito a partir de um documento Microsoft Word, PDF ou arquivo de texto. Este processo gera um relatório que é enviado ao solicitante.

2- Comparação de arquivos: também podemos ajuda-lo a comparar seus arquivos com outros que apresentem semelhanças para ajuda-lo em pesquisas ou para detectar alguma copia de sua obra original.

 

45. MODELO DE UM ANTEPROJECTO

 

INTRODUÇÃO

Diga o tema. E o caso em estudo. (Exemplos: tal, tal e tal: o caso da empresa x).

Começar a escrever esta parte usando as seguintes palavras (exemplos):

A apresente Monografia…. (usar no início)

Actualmente as empresas, os governos, as Universidades, as patologias etc… (usar no início).

Na maioria parte …. (usar no início)

O uso intensivo de… (usar no início)

Em 19 xx tal tal… (melhor entre o segundo e penúltimo parágrafo)

Neste argumento…(não usado no primeiro parágrafo)

Deste modo…(não usar no primeiro parágrafo)

Tendo como pressuposto…. (melhor nos últimos parágrafos)

A opção por este estudo…(melhor nos últimos parágrafos)

PROBLEMÁTICA

Que situação pretende ver resolvida com este trabalho.

Começe utilizando as seguintes palavras (exemplos ):

Pelo que se nota….

O troço xxx que liga x e x…. está totalmente degradado por falta de conservação….

A distribuição de agúa Potável  de modo justo a famílias vulneraveis em época da Covid -19  parece estar longe de se concretizar…..

O cenário empresarial actual…vem sofrendo transformações…. diante desta situação as empresas angolanas precisam preparar-se… notamos que a empresa xxx “parece que” não se adaptou a nova realidade do mercado……

Face à ausência de….

O distanciamento Social, o confinamento obrigátorio e outras regras impostas pelo Governo de Angola forçado pela pandemia da covid-19 tem provocado réves economicos sem precedentes……

São as operações de crédito as principais fontes…. de receitas da Banca…o incumprimento representa a fatalidade do bom andamento dos negócios…, quer da parte da instituição financeira como dos clientes…o BPC enfrenta exactamente neste momento este dilema ...

Terminar esta parte usando as seguintes palavras (são apenas exemplos):

Com base nesta realidade, …surgiu a questão de partida, que visa responder o seguinte problema: Qual é a……?

Perante a situação exposta, …:  que impacto tem…para a empresa x?

Tendo-se em vista a relevância de que a abordagem da temática pode representar …, até que ponto a…?

Qual é o motivo…?

De que forma…?

Em que medida o….

Tendo em consideração os pressupostos mencionados, para a realização da investigação, coloca-se o seguinte problema:

Que medidas…?

Quais serão os factores determinantes….

HIPÓTESES

Hipóteses são suposições colocadas como respostas plausíveis e provisórias para o problema de pesquisa. (exemplos).

HP1: há adequação…

HP2: Não Há adequação…

 

HP1: Actual política pública no combate a criminalidade não se adequa a realidade da Província (Abreu, p.23) …

HP2: Actual política pública no combate a criminalidade se adequa a realidade da Província… (António, p.34) …

 

HP1: Supomos que… (use esta somente se não escreveu o subtítulo “Hipóteses” caso contrário ressoaria como uma repetição desnecessária) …

HP2: Acreditamos que.

 

HP1: As condições que representam factores formadores de atitudes exercem maior influência na decisão das mães em dar o filho recém-nascido para adopção do que as condições que representam factores biológicos e socioeconómicos" (Antunes, 1990, p.23);

HP2: As condições que representam factores formadores de atitudes sem sempre exercem influência na decisão das mães em dar o filho recém-nascido para adopção do que as condições que representam factores biológicos e socioeconómicos" (Carlos, 2008, p.41).

 

HP1: Se elevado índice de migração de grupos familiares carentes, então elevado grau de desorganização familiar" (Alberto, 1984, p.12).

HP2: Não há relação entre elevado índice de migração de grupos familiares carentes, com elevado grau de desorganização familiar" (Abreu, 2018, p.24).

 

HP1: Se privação na infância, então deficiência na realização escolar mais tarde" (Loren, 2000, p.45).

HP2: A privação de infância não é um factor que concorre como deficiência na realização escolar mais tarde" (Paulo, 2020, p.74).

 

HP1: Se elevado grau de desorganização interna na família (carente), então (maior probabilidade de) marginalização do menor" (Artur, 2001, p.14).

HP2:  A vida tem suas nuances, o elevado grau de desorganização interna em famílias carentes, não necessariamente aumenta a probabilidade de marginalização do menor (Nsona, 2020, p.46).

 

HP1: O débil planeamento das Medias e pequenas empresas é principal factor da inviabilidade no mercado de crédito… (Abreu, p.26).

HP2: As exigências impostas pelas instituições financeiras é o principal factor da inviabilidade no mercado de crédito… (João, p.43).

 

OBJECTIVOS DO TRABALHO

Qual é o objectivo geral  do seu estudo (exemplos ):

Pretende-se com o presente estudo… descrever de modo sucinto…

…compreender …

Identificar….

Objectivos  Específicos:

Quais são outros objectivos que pretendes alcançar de forma particular por capítulos para responder ao objectivo geral (exemplos ):

a) Mostrar…

b) Propor…

c) Averiguar…

 

a) Perceber o…

b) Elencar a…

c) Examinar…

 

a) Analisar

b) Determinar

c) Circunscrever 

 

a) Identificar

b) Construir

c) Formular

 

INTERESSE NA ESCOLHA DO TEMA

Quais são os fundamentos que o levaram a optar pelo tema (exemplos):

A distribuição da água potável neste período da covid-19 em populações carenciadas está a ser muito benéfica….

A protecção contra a Covid-19 continua sendo feita em Angola, mesmo assim precisa-se novos estudos para provar como se propaga o vírus…vai ser benéfico para a sociedade, perceberam a partir deste estudo….

(Após isto continue…)

Pelas razões supracitadas, julga-se importante analisar o tema escolhido, e os resultados a serem alcançados podem servir de suporte para o estudo de futuros sobre as mesmas variáveis…

…três foram os fundamentos que levaram a optar pelo tema: …

… a necessidade de realizar a monografia para conclusão do ciclo de Licenciatura… …segundo este tema adopta particular importância na conjuntura social actual angolana…por fim…por necessidade pessoal…

METODOLOGIA

Para alcançar os objectivos propostos foi efectuada uma abordagem basicamente qualitativa. Quando se envolve uma abordagem deste tipo, tenta-se compreender, ou perceber, os fenómenos em termos das acepções que as pessoas lhes conferem afirma….

Para alcançar os objectivos propostos quanto aos objectivos da pesquisa foi descritiva, baseada no levantamento bibliográfico, livros, manuais, sites de modo a proporcionar uma visão geral sobre o tema em estudo….

Na presente pesquisa usou-se o método dedutivo, isto é, para testar as hipóteses levantadas acima, visto que se partiu da descrição dos conceitos gerais para os particulares….

Na presente pesquisa usou-se o método dedutivo, isto é, para testar as hipóteses levantadas acima, visto que se partiu da descrição dos conceitos gerais para os particulares.

O instrumento de colecta de dados foi o questionário, dirigidos a empresa, Munícipes, xxx. O estudo, quanto a natureza foi qualitativo-quantitativo, tendo em conta a sua natureza, visto que, permitiu descrever, interpretar e apreciar o…. tal como se apresenta, na sequência, quantifica – los, por meio da amostra representativa de xxx.

DELIMITAÇÃO DO TRABALHO

Qual é o espaço, tempo ou área de estudo (exemplos)

 

Limitamos o nosso estudo em uma…. para obtermos generalidade assim sendo os resultados serão limitados aos objectivos….

Este trabalho será delimitado e limitado da seguinte forma:

a)  Quanto a ciência: Gestão de empresas, Economia etc…

b)  Quanto ao espaço: Empresa x…Província xx, bairro xxx

c)   Quanto ao tempo:  O período de estudo é de (2018-2019) …, (Janeiro de 2019 à Maio de 2020).

Para se dar resposta a questões levantadas e aprofundar as reflexões feitas, o nosso trabalho científico delimita-se no …delimitou-se a pesquisa à empresa x…. por ser uma…

O trabalho teve como limitação a insuficiência quanto ao leque de informações disponíveis no país sobre o tema em questão.

 

ESTRUTURA DO TRABALHO

Quantos capítulos o trabalho tem, descrava um pouco o que cada capítulo trata (exemplos):

No entanto, a monografia é estruturada em três capítulos e incluirá no final conclusões, sugestões, bibliografia e anexos….

 Na introdução, ….

O capítulo um é dedicado a fundamentação teórica onde abordou-se questões relacionadas a….

Ao passo que, no Capítulo dois, delineamos a metodologia utilizada para o alcance dos objectivos….

Por fim apresenta-se no capítulo três a análise e discussão dos resultados da pesquisa e as conclusões do estudo….

A presente monografia desenvolve-se em torno de três secções…

Para além da introdução, a presente monografia está divida em três capítulos: …

O trabalho encontra-se estruturado em três capítulos. No Capítulo 1 (um) fizemos uma incursão aos conceitos chaves do tema onde procuramos mostrar o histórico do….

No segundo capítulo falamos sobre o….

Por fim tratamos dos resultados da pesquisa, onde por meio do inquérito produzido procuramos responder os objectivos específicos propostos no estudo….

DIFICULDADES ENCONTRADAS

Quais são as possíveis dificuldades que talvez poderás encontrar ao abordar este assunto (exemplos).

As dificuldades na elaboração deste trabalho foram concernentes ao inquérito em relação a amostra visto que foi difícil encontrar adolescentes disponíveis para responder ao inquérito embora curto, visto que se sentiram receosos por não se acostumarem com inqueridos de tal índole.

Obs: Este modelo é valido para escrever trabalhos normais do ensino médio, monografias, artigos, livros, dissertações, teses e até obras de artes audiovisuais.

 

46. COMO FORMULAR UM TEMA

Não formule temas assim:

A pobreza em Angola.

A Malária em Angola.

A Corrupção em Angola.

O Desvio de fundos em Angola.

Em vez disso prefira:

“Estratégias de combate” a pobreza em Angola.

“Estratégias de combate” a Malária em Angola.

“Estratégias de combate” a Corrupção em Angola.

“Estratégias de inspecção de fundos” Públicos em Angola.

A palavra “Estratégia de combate” dá ao pesquisador a possibilidade de ser impessoal na pesquisa. O tema “ A corrupção em Angola” lhe retira o princípio da impessoalidade, mas o que diz o princípio da impessoalidade? Leia, vai perceber.

Formular um tema de pesquisa completo não é uma tarefa difícil. Na realidade basta, saber o que quer. De início podes ter a sensação de que tudo o que desejas abordar já tenha sido estudado, não se preocupe com esta percepção, visto que isto não constitui problema, aliás é a lógica da ciência, todos pesquisam um assunto partindo do princípio de que já algum pesquisador escrutou ou pensou em investigar este fenómeno.

De uma forma geral, o cientista incoa o processo de pesquisa pela escolha de um tema, que por si não constitui um problema de pesquisa (Vianna, 2001). Felizmente, não existe uma regra para se definir um tema de pesquisa, basta evitar no máximo tendenciosidade, procure ser mero cientista, ou seja imagine-se como cientista, esqueça as suas convicções pessoais ao desenvolver o seu tema, evite no máximo tendências revolucionárias, construa o tema na impessoalidade. A seguir indico quatro sugestões relacionada a linguagem mais adequada para a estruturação do seu tema.

1. Impessoalidade

A impessoalidade na estruturação do tema remete-nos a um aspecto crucial: prende-se à obrigatoriedade de que o pesquisador não privilegie nem prejudique ninguém ao formular o seu tema, já que o seu norte é sempre o teste de hipóteses levantadas no trabalho. O princípio da impessoalidade nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao pesquisador que use informações obtidas legalmente.

Dessa forma, o princípio da impessoalidade exige que qualquer pesquisa seja realizada sempre com objectivos meramente académicos, começando do tema, ficando o pesquisador impedido de direccionar a pesquisa na busca de informações aos inqueridos para outros objectivos, para além o mencionado na introdução do questionário.

Como alcançar a impessoalidade ao formular o seu tema?

- Jamais usar linguagem sarcástica, pomposa (ostentosa) ou refinada no tema.

- Não utilizar gírias (calão ou linguagem comum) nem palavras exageradas no tema que indiquem pessoalidade.

2. Formalidade e uniformidade

Para melhor compreender o significado da formalidade, vale vermos algumas dos sentidos do adjectivo “formal”. “Formal” é aquilo que obedece a formalidades, regras e padrões de tratamento protocolar; que é evidente, claro, óbvio, patente; que se atém a formas e fórmulas estabelecidas; que é convencional. Já a uniformidade é obtida quando se seguem determinados procedimentos, normas e padrões. Isso contribui para facilitar o trabalho de elaboração de textos científicos, dar-lhe celeridade e uniformidade institucional.

Alguns atributos de temas científicos devem ser fundamentados na observância das formalidades de civilidade, como polidez, cortesia e o respeito por outrem (mesmo que este seja uma pessoa jurídica).

3. Clareza e precisão

No tema do seu trabalho científico precisarás dar preferência a palavras e expressões simples, em seu sentido comum, (não me refiro a gíria) bem como a termos que tenham o mesmo significado na maior parte do território nacional e na língua vernácula, evitando-se o uso de expressões raras e complexas.

Em vez de:

Judicioso, vernácula, colossal, execrável etc…

Prefira:

Inteligente, nacional, grande, detestável etc…

Construir frases objectivas, nunca temas demasiado longos, na ordem directa (sujeito – verbo – complemento), evitando-se inversões, intercalações e exageros sintácticos que possam gerar confusão em quem de início ver o tema.

Usar a pontuação de forma prudente, evitando-se abusos de carácter estilístico.

Evitar expressões, palavras ou construções frasais que confiram duplo sentido ao tema.

4. Concisão e harmonia

Transmitir em uma frase do seu tema o que não deve ser dito em duas para se evitar voltas desnecessárias e subtemas.

Encontrar a palavra mais apropriada para representar a ideia que se deseja comunicar.

Evitar o emprego excessivo de adjectivos no tema, de modo a preservar a impessoalidade do texto.

 

47. O MÉTODO TSAC

Elaborar um trabalho académico, seja qual for a sua índole, é sem dúvida uma das maiores dificuldades para os estudantes em Angola. Todos os anos muitos estudantes ficam totalmente agastados quando o assunto é produzirem os seus trabalhos, desde os mais simples de pelo menos 5 páginas aos mais complexos de até 150 lauda.

A primeira preocupação é, como nunca plagiar? Você já ouviu dizer da técnica TSAC (Tópico frasal, sustentação, argumentação e conclusão)? Se ainda não ouviu será interessante ler esta publicação.

O problema é que o modelo de ensino angolano é, em muitos casos, feito de modo que o estudante absorva o conteúdo passivamente ou seja treina-se pouco esta prática. Daí chegando no final do curso ou no mestrado, são obrigados a escreverem um trabalho científico para quem, muitas vezes nunca escreveu um artigo com mais de 10 páginas. Neste momento o estudante sente-se perdido sem saber onde começar. Este post será útil visto que, explica de maneira pormenorizada como construir um parágrafo para qualquer texto, notará que mesmo para redigir um parágrafo há cânones aprovados universalmente. Todavia, veremos porque é importante de antemão, nos basearmos em uma estrutura definida.

Estrutura Definida: Os capítulos são definidos, os parágrafos dentro dos capítulos também seguem uma lógica comum, as frases dentro dos parágrafos também não fogem as regras. E isso funciona para todas as áreas: humanas, exactas e biológicas.

Como já publicamos várias vezes:

Ao escrever um texto científico, o estudante deve usar parágrafos bem elaboramos, como uma forma de fundamentar a sua análise e sustentar uma reflexão. Os parágrafos num trabalho académico precisam ter cabeça tronco e membros. Evite usar parágrafos muito curtos com duas ou três linhas, por outro lado evite também usar parágrafos muito longos acima de 10 linhas.

É claro que não existe regra que determina o tamanho do parágrafo porém se uma página tiver só um parágrafo dá a impressão que o estudante não o estruturou devidamente.

 

É aconselhável que os seus parágrafos tenham Entre 5 às 10 linhas, para manter um equilíbrio nos argumentos.

Muitos livros e outros trabalhos científicos, utilizam a técnica TSAC, assim, se você quer realmente construir uma monografia de qualidade e seguro de que não terá problemas com plágios, é ideal que você aprenda como funciona a técnica TSAC, que significa:

Tópico frasal;

Sustentação;

Argumentação;

Conclusão.

O tópico frasal é a oração que introduz a ideia inicial. A ideia que apresenta a promessa inicial do que será dito no parágrafo. Pode ser feita de três formas, com uma citação directa curta, com uma citação indirecta ou com as próprias palavras do autor.

A sustentação é onde a estudante pesquisa por citações de livros ou pesquisas já concluídas. Nele o mesmo coloca uma citação para fortalecer sua tese, podendo ser directa com menos de oito linhas ou uma citação indirecta.

A argumentação é um texto dissertativo do aluno. Onde discutirá o porquê daquele assunto ser tão importante. Ele pode optar por uma citação indirecta ou uma citação directa curta.

A conclusão é o desfecho do que foi dito. Com isso em pensamento será possível analisar o exemplo a seguir onde cada uma das partes é mostrada com uma cor diferente:

Técnica TSAC exemplo

FRASE 1 – TÓPICO FRASAL:

O que é a Internet?

R: A internet é um conjunto de redes de computadores interligados entre si.

Obs.: Pegue o gravador do celular, se pergunte o que é Marketing e responda. Grave sua resposta, depois ouça e transcreva. Assim você vai garantir que não copiará nada dos autores. Lembrando que o exemplo aqui é internet, você vai trocar para o seu tema.

Frase 2 – SUSTENTAÇÃO:

Para que serve A internet de acordo com algum autor?

R: Para Tise (2019) hoje em dia a Internet está cada vez mais presente na vida das pessoas, não para todas porque algumas não tem possibilidade para terem um computador e acederem à Internet, mas mesmo assim muitas pessoas usam a Internet para lazer, como ver vídeos e jogar jogos em sites de entretenimento e também usarem sites para conhecerem e falarem com pessoas de todo o mundo.

Obs.: Pegue o livro ou artigo mais importante e procure responder para que serve a internet? Depois, leia, mentalize e escreva o que lembrar.

3 – ARGUMENTAÇÃO:

Por que à internet é importante?

R: A Internet tem-se mostrado importante pois que, permite hoje uma propagação instantânea, através das novas tecnologias de informação, do conhecimento permitindo as pessoas e às empresas não só melhorar a sua eficiência, mas basicamente proporcionarem novos produtos e serviços pelos quais os consumidores, através dos mecanismos de mercado, manifestam a sua preferência.

Obs.: Escreva o que você sabe. Use o gravador mais uma vez. Imagine que alguém está te perguntando e o que você responder grave para escrever aqui. Foque em falar da citação anterior. Se sentir inseguro e quiser ler algo antes, então tem que ser o livro da frase 2 e cite o autor.

Frase 4 – CONCLUSÃO:

Concluir conectando o conceito, função e importância.

R: Fica evidente, diante do exposto que a Internet tanto ao nível científico, como de divulgação ou recriação, é sem dúvida o espaço planetário mais importante pelo volume de informação disponível e pela facilidade de acesso.

Assim o parágrafo é escrito da seguinte forma:

A internet é um conjunto de redes de computadores interligados entre si. Para Tise (2019) hoje em dia a Internet está cada vez mais presente na vida das pessoas, não para todas porque algumas não tem possibilidade para terem um computador e acederem à Internet, mas mesmo assim muitas pessoas usam a Internet para lazer, como ver vídeos e jogar jogos em sites de entretenimento e também usarem sites para conhecerem e falarem com pessoas de todo o mundo. A Internet tem se mostrado importante pois que, permite hoje uma propagação instantânea, através das novas tecnologias de informação, do conhecimento permitindo as pessoas e às empresas não só melhorar a sua eficiência, mas basicamente proporcionarem novos produtos e serviços pelos quais os consumidores, através dos mecanismos de mercado, manifestam a sua preferência. Fica evidente, diante do exposto que a Internet tanto ao nível científico, como de divulgação ou recriação, é sem dúvida o espaço planetário mais importante pelo volume de informação disponível e pela facilidade de acesso.

Você precisa outras ajudas? Calma! Dê uma olhada na lista abaixo, receberá a assessoria de que desejas!

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47. INTRODUÇÃO

A introdução é a parte do texto onde o assunto é apresentado como um todo sem detalhes. Deve conter exposição dos objectivos, formulação de hipóteses e delimitação do assunto tratado. É aqui onde você fará:

1. A justificativa do tema- Por quais motivos essa pesquisa é pertinente e essencial?

2. Elucidar o objectivo da pesquisa- No que a pesquisa contribuirá? Aqui, você poderá minuciar em objectivo geral e objectivos específicos, pois isso dependerá da vasteza da sua pesquisa.

3. Instituir a formulação do problema- O que deseja saber rigorosamente? Aqui, você poderá fazer exclusivamente uma pergunta bem específica sobre o tema predilecto. Faça uma pergunta clara e funcional. Exemplo: "Qual é o impacto da desvalorização da do Kwanza para a estabilização económica de Angola?”

Problema de Pesquisa é algo que você montará para ser solucionado a partir de uma hipótese. A hipótese será uma suposta solução a seu problema, cujo adequação como solução ou não, será a averiguada através de uma pesquisa, usando o problema como uma fórmula para tal (GOMIDES,2002).

Para conseguir definir com clareza o seu problema, você poderá trabalhar com uma ideia bem simples. Por exemplo, pegar seu tema, e trabalhar em um problema já existente em sua área.

Conforme explicado acima, deverá desenvolver um problema cuja solução será trabalhada a partir do seu tema, resultando em uma hipótese. O problema pode ser tanto uma pergunta, quanto uma afirmação, mas é recomendado que iniciantes trabalhem com pergunta.

4. Apresentar as hipóteses. Faça uma tentativa plausível para retorquir a pergunta na formulação do problema. A hipótese é uma resposta provisional à pergunta elaborada.

5. apresentará, qual será o itinerário que seu anteprojecto seguirá, ou seja, qual será a metodologia? Qual será o método para você responder à questão básica do seu projecto? Você fará uma pesquisa de campo? Aplicará um questionário? Fará entrevistas? Usará ambas ferramentas? É necessário deixar bem claro como será a colecta de dados, os passos precípuos para que outros pesquisadores possam seguir a sua "fórmula".

6. Investigará, o que outros historiógrafos, pesquisadores ou teoréticos disseram a respeito do seu tema e problema? Em outras palavras, o que você sabe sobre a revisão bibliográfica? Isto é extraordinariamente necessário para que você saiba o que já foi feito e quais foram as ferramentas, podendo avançar velozmente com a monografia.

7. por fim, antes de avançar para o corpo do trabalho, averigúe agora se o título está em simultaneidade com o toda a introdução do trabalho.

 

48. COMO ELABORAR TRABALHOS COM UMA, DUAS, TRÊS OU MAIS PÁGINAS?

Esta publicação tenciona faze-lo perceber, como elaborar trabalhos desde uma lauda (página) ou mais e como faze-los, visto que estes permitem de forma efectiva intercâmbios de ideias, facilitando a vida do homem.  As perguntas que não se querem calar são: será que as normas para elaboração para trabalhos com uma, duas, ou cinco página são diferentes para trabalhos maiores? Sempre que se recebe um trabalho académico (escolar) o que se está a incentivar a fazer? Buscamos explicar essas questões ao longo do texto.

Qual é a importância dos trabalhos científicos?

Entenda: sempre que recebe um trabalho académico é como se o dissessem, “pesquise e apresente resultados novos que proporcionará desenvolvimento da sociedade”. Ou ainda: é como se estivesse a responder a questão: O que achas que há mais por se estudar quanto a este fenómeno?

Elaborar um trabalho académico, não se trata de somente copiar conceitos de outros e apresenta-los como resultados da sua pesquisa, a ideia original é a produção de conhecimento e não somente a reprodução sem no mínimo haver alguma interpretação da parte do pesquisador. O objectivo fundamental por trás destes trabalhos é criar um espirito investigativo científico nos estudantes, incentivando-os a pesquisa, visto que a dinâmica do conhecimento no mundo depende de pesquisa que vêm sendo estudadas para o desenvolvimento físico e intelectual da sociedade, e graças a esta concepção hoje, a ciência resolveu diversas situações que se não descobertas criariam enormes dificuldades na resolução de problemas que o homem enfrenta na sociedade, um exemplo disto é a descoberta da penicilina.  

A partir de novas pesquisas publicadas em trabalhos de uma, duas, três ou mais páginas, livros, artigos de jornais, artigos de publicações, relatórios, websites etc, indivíduos que usam o método científico para obter conhecimentos (cientistas) descobrem novos métodos que proporcionam o progresso o desenvolvimento da vida. A capacidade do estudante de descobrir como examinar e remediar os distúrbios causados pela saúde, pelos agentes ambientais, pela formação psicológica do indivíduo e especialmente por factores socioeconómicos e tecnológicos que podem dificultar o convívio em paz na humanidade, está ligada à elaboração de pesquisas durante o período escolar.

         Como elabora-los?

As normas para elaboração de trabalhos com uma, duas, três… ou mais página são as mesmas para monografias, dissertação, tese e livros. A ideia é que todo o trabalho tenha uma introdução, o corpo do trabalho, cujo as partes essências são uma revisão da literatura e resultados da pesquisa fundamentado com técnicas de análise de dados se o tema exigir e interpretação pessoal do pesquisador.

         A Introdução é a parte do texto onde o assunto é apresentado como um todo sem detalhes. Deve conter exposição dos objectivos, justificativa do tema, instituir a formulação do problema, sem detalhes, dizer qual será o itinerário que o trabalho seguirá, ou seja, qual será a metodologia. Deve responder se aplicará um questionário, entrevistas ou se usará ambas ferramentas?

O Desenvolvimento é o corpo do trabalho constituído de capítulos, seções e parágrafos. Na revisão de literatura, pesquise o que outros pesquisadores já disseram a respeito do tema. Na medida que constituir esta secção fique atento e averigúe constantemente se os subtítulos em desenvolvimento estão em simultaneidade com o toda a introdução e tema do trabalho.

Não existe uma fórmula mágica para se montar essa secção com os seus subtítulos em qualquer trabalho científico, sempre dependeu da criatividade do redactor. No entanto, algumas estratégias (como montar um roteiro) ajudam a combinar as melhores palavras-chaves e criar um título que vai directo ao ponto principal do trabalho.

A secção apresentação e análise dos resultados é divida em duas partes essenciais: apresentação dos resultados e discussão dos resultados. Na apresentação dos resultados

o pesquisador deverá apresentar os frutos de sua pesquisa, a partir do processo de colecta de dados. No caso de se usar questionário, pode-se descrever a frequência, os percentuais, as médias as medianas e os desvios padrão das respostas ou beneficiar-se de gráficos para descrever as respostas. No caso de entrevistas, descreva as categorias de respostas que apareceram.

Na discussão dos resultados ocorre a interpretação e discussão dos dados levantados pela pesquisa. O pesquisador deve produzir a sua análise a partir dos resultados alcançados e com base na revisão bibliográfica. Todos os resultados descritos devem ser analisados, discutidos à luz da literatura revisada.

         Por exemplo, se o tema for:  A Influência do Saneamento básico sobre a o aumento de casos de malária. Pode montar o seguinte roteiro dependendo da sua criatividade:

1. Apresentar o histórico sobre a malaria;

2. Apresentar diferentes conceitos sobre malaria;

3. Comparar os conceitos;

4. Relacionar a prevalência da malaria à falta do saneamento básico de uma forma geral.

5. Resultados da Pesquisa.

6. Conclusões

Ao escrever uma secção não agrupe somente conceitos, pergunte-se: O que deverá a secção transmitir ao leitor? Qual é o meu objectivo ao escrever esta parte?  Faça o máximo que o desenvolvimento apresente matéria útil para os leitores.

A Conclusão deve ser fundamentada no texto de seu trabalho, devendo conter deduções lógicas que correspondam aos objectivos da pesquisa. O que disser na conclusão deve ter relação directa com o tema do seu trabalho, mesmo que ele tenha uma lauda (página) apenas. Deve expressar a conclusão lógica dos objectivos. Embora talvez queira incluir algumas palavras-chave do título.

Naturalmente, seu objectivo ao produzir a conclusão é incentivar o leitor a tirar algum proveito das informações apresentadas pelo trabalho, além de mostrar aos leitores o que o trabalho abordou, na conclusão deve-se levar os leitores a repensarem seriamente no assunto em abordagem.

Cuidado, seja humilde, não leva as pessoas a conclusões (deduções) que você não certificou, mas por meio da indução mostre as probabilidades de o assunto ser verdade.

Quanto as sugestões ou recomendações é a apresentação de propostas para o objecto em estudo, repare se há apoio na fundamentação teórica ou nas sugestões colectadas junto aos pesquisados. É a apresentação de sugestão para uma futura evolução da pesquisa sobre o assunto, sem tentar passar a ideia que todas as propostas soluções ou (sugestões) vieram de redactor.

Por fim as referências Bibliográficas são a citação das fontes bibliográficas utilizadas pelo autor, organizadas alfabeticamente e numeradas em ordem crescente, ou por ordem de aparecimento no texto.

Esta publicação fez perceber, por que os estudantes são incentivados a elaborar trabalhos escolares, e como fazê-los. Espero que valorizes esse tipo de trabalhos e compreendas como contribuem para a formação do indivíduo, visto que permitem de forma efectiva o intercâmbio de ideias, desenvolvimento da investigação e a produção científica facilitando a vida do homem.

Em síntese, uma análise audaz que podasse realçar, é a diferença social e paradoxal do mundo actual com a sociedade há 50 anos, especialmente no que se refere ao desenvolvimento das tecnologias de informação que facilitam as actividades do homem, por este e outros factos, é de extrema importância a pesquisa científica ensinada pelas escolas sejam nas áreas tecnológicas, saúde, e outras áreas, etc.

Fica claro que as normas para elaboração para trabalhos com uma, duas, ou cinco página não são diferentes para trabalhos maiores e sempre que se recebe um trabalho académico (escolar), estão a lhe incentivar a melhorar os modos de vida do homem.

 

49. TÉCNICAS DE ANÁLISE DE DADOS

A estatística descritiva representa “um conjunto de técnicas que têm por finalidade descrever, resumir, totalizar e apresentar graficamente dados de pesquisa” (APOLINÁRIO, 2006, p. 146), as mais utilizadas são:

1 Distribuição de frequência: é o conjunto das frequências relativas observadas para um determinado fenómeno.

Veja este vídeo e aprenda a calcular: Cálculo das frequências relativas, acumuladas e acumuladas relativas com o Excel.

2 Teste de hipóteses: é o conjunto de procedimentos para se calcular a probabilidade da diferença entre duas médias [ou dois percentuais] ser devida ao acaso.

Veja este vídeo e aprenda a calcular: Como calcular o teste de hipóteses

3. Diagrama de dispersão: é a representação de duas ou mais variáveis através de gráficos cartesianos no qual cada eixo representa uma das variáveis.

Veja este vídeo e aprenda a calcular: Como calcular o diagrama de dispersão

4. Coeficiente de correlação: é uma forma de se identificar a existência ou não de uma relação entre duas variáveis e, caso ela exista, de quantificar tal relação.

Veja este vídeo e aprenda a calcular: Como calcular a correlação de Pearson

5. Análise de regressão: técnica estatística que busca caracterizar a relação entre variáveis tomando uma dada variável que se quer prever (variável dependente) e observando a sua variação em função de uma ou mais variáveis (variáveis independentes.

Veja neste vídeo como calcular: Como fazer a análise da regressão

6. Cálculo de percentagem: A percentagem representa uma razão cujo denominador é 100, ou seja, n%=n/100. O termo por cento é abreviado usando o símbolo %, que significa dividir por 100 e, por isso, essa razão também é chamada de razão centesimal ou percentual. Saber calcular percentagem é a forma mais fácil para resolver situações envolvendo a estatística descritiva, como na matemática financeira para calcular descontos, juros, inquéritos etc.

 

50. DESENVOLVIMENTO

É o corpo do trabalho constituído de capítulos, seções e parágrafos. O desenvolvimento é constituído por:

Capítulo I- Referencial teórico.
Capitulo II- Abordagem metodológica (este capitulo não é exigido em todas as universidades angolanas).
Capitulo III- resultados da Pesquisa.

Não existe uma fórmula mágica para se montar estes capítulos com os seus subtítulos na monografia. No entanto, algumas estratégias ajudam a combinar as melhores palavras-chaves e criar um título que vai directo ao ponto principal do trabalho.
Mas a pergunta persiste: o que escrever nos capítulos e subtítulos de sua monografia?
Eu costumo me basear nas palavras-chaves do tema e nos objectivos específicos para escrever os capítulos e subtítulos do trabalho.
Há uma fórmula que uso:
1 Capítulo = 1 objectivo específico (ou seja, um capítulo para cada objectivo específico, mas nem sempre dá certo visto que alguns objectivos só são totalmente alcançados no último capítulo).
Porém é aconselhável que o texto dos seus capítulos seja exactamente o desenvolvimento de cada um dos seus objectivos específicos.
Outra técnica interessante é criar itinerários (Tópicos) para os seus capítulos ou conjunto de informações que você deve montar (em ordem) no seu capítulo.
Por exemplo, se um dos seus objectivos específicos é conceituar a malária, você pode montar o seguinte roteiro:
1. Apresentar o histórico sobre a malaria;
2. Apresentar diferentes conceitos sobre malaria;
3. Comparar os conceitos;
4. Relacionar a prevalência da malaria à falta do saneamento básico de uma forma geral.
Outro exemplo:
Se outro objectivo especifico for:
Análise da prevalência da malária nas mulheres grávidas na maternidade do hospital provincial do Uíge, no capitulo metodológico ou noutro capitulo separado nunca se esqueça de:
1. Caracterizar o Município do Uíge.
2. E caracterizar a maternidade provincial.
Estes detalhes te ajudarão a alcançar o objectivo específico que neste caso será totalmente atingido no último capítulo.
Para escrever um capítulo precisas se perguntar:
O que deverá o capitulo transmitir ao leitor da sua monografia? Qual é seu objectivo específico ao escrever o capítulo?
Familiarize-se com os subtítulos e analise se vão responder ao seu objectivo pretendido. Como cada um deles se relaciona com o título? Debaixo de cada ponto principal há vários pontos secundários desnecessários?
Quando entender o capítulo o objectivo do capítulo e como os subtítulos atingem esse objectivo, estará pronto para começar a desenvolver a matéria para o seu capítulo com seus subtítulos respectivamente.
Vamos fazer uma revisão:
Quando ir escrever o referencial teórico seja qual for o tema pergunte-se:
O que é? Como? E quando? Por:
1. Apresentar o histórico;
2. Apresentar diferentes conceitos;
3. Comparar os conceitos;
4. Relacionar o conceito ou comparar com outras palavras-chaves do seu trabalho.
Assim, você saberá exactamente o que escrever e em que ordem escrever os seus capítulos, espero ter ajudado.

Obs.: alguns tutores exigem que os estudantes apresentem a abordagem teórica e revisão da literatura em capítulos diferentes, você deve fazer isto se o seu tutor exigir, mas nós percebemos que não há necessidades para isto, a monografia é um trabalho que precisa responder directamente o tema quanto mas sucinta melhor.

 

51. SUGESTÕES OU RECOMENDAÇÕES

Apresentação de sugestões ou recomendações para o objecto em estudo (empresa, pessoas jurídicas, grupos de pessoas etc.) a partir de um resumo da análise dos resultados. Repare se há apoio na fundamentação teórica ou nas sugestões colectadas junto aos pesquisados (clientes, cidadãos, presos, etc. Conforme os indivíduos investigados, se se aplicar no seu estudo;

-Apresente sugestão para uma futura evolução da pesquisa sobre o assunto.

- Se você visitar um estabelecimento penitenciário por exemplo, recolha o máximo de opiniões possíveis seja humilde e coloque nas sugestões como recomendações dos detidos, visto que eles vivem o problema conhecem melhor que você. 

- Não tente passar a ideia que todas as propostas soluções ou (sugestões) vieram de si.

 

52. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Citação das fontes bibliográficas utilizadas pelo autor, organizadas alfabeticamente e numeradas em ordem crescente, ou por ordem de aparecimento no texto. 

Na lista de Referências Bibliográficas só constam as fontes citadas no texto. Caso seja conveniente incluir material sem menção específica no texto, isto deve ser feito sob o título de Obras Consultadas ou Bibliografia Recomendada. 

Na referência bibliográfica, a segunda linha e subsequentes iniciam sob a terceira letra da primeira linha. 

A entrada é feita pelos sobrenomes em maiúsculo dos autores, separados por ponto e vírgula, mencionados na ordem em que aparecem na publicação. 

Quando a obra tem até três autores, todos são colocados na entrada. Quando há mais de três, colocam-se até os três primeiros, seguidos da expressão "et ai.". 

Sendo necessária, pode-se mencionar todos os autores do trabalho, mas este procedimento tem que ser igual para todas as referências bibliográficas. 

Quando a obra é escrita por diversos autores e está sob a responsabilidade de um Editor, Organizador ou Coordenador, a entrada é pelo sobrenome deste responsável acompanhado entre parênteses pela abreviatura da função editorial.

 

52. PLÁGIO

Plagio é a acção ou efeito de copiar, de expor ou de mostrar umas obras intelectuais de outra pessoa como se fosse de sua própria autoria. Plagiários podem destruir carreiras (estudantil ou artística) brilhantes e causar prejuízos no autor sem precedentes. Há́ universidades que sancionam duramente estudantes que caem nesta prática, alguns chegam até́ mesmo a expulsão. Infelizmente alguns fazem isso sem se aperceberem porque não consultam especialistas que os podem alertar sobre possíveis textos em seus trabalhos citados incorrectamente ou não citados.

Há uma classificação dos direitos de propriedade Intelectual até mesmo em Angola, determinada pela capacidade de criação (conhecimentos, tecnologias): os Direitos de Autor e Conexos, que abrangem as obras literárias, artísticas, científicas e programas de computador, e a Propriedade Industrial, dividida em patentes (invenções e modelos de utilidade), desenho industrial (embalagens), marcas (marcas de serviços), indicações geográficas, protecção de novas variedades de plantas e topografia de circuito integrado (Viviane, 2021).

Mesmo sabendo que é crime, muitos estudantes e até mesmo Professores orientadores copiam ou incentivam estudantes a copiarem obras alheias sem os devidos créditos, o que pode levar à condenação por plágio. No contexto académico, há vários casos, como de um professor Brasileiro, exonerado do cargo em 2011 por ser responsável por um estudo que plagiou trechos de outro trabalho (a pesquisadora com a qual ele desenvolveu a pesquisa, que fez a cópia, teve seu título de doutorado cassado). Em outro caso mais recente, uma professora de uma universidade Brasileira também teve seu título de doutorado cassado por plagiar uma tese. Mesmo em Angola há relato de um "Prémio literário angolano Jardim do Livro Infantil 2020 anulado por plágio"  é digno de nota que toda a obra científica deve ser original, inédita e de criação própria dos autor, se haver necessidades de recorrer a outra obra que se cite correctamente a mesma.

Várias circunstâncias contribuem para a prática do plágio, que, segundo muitos professores, é uma “praga” no meio académico. A internet é considerada uma das maiores vilãs dessa história, pois o fácil acesso ao conteúdo torna difícil resistir à tentação do “Crtl C”, “Crtl V”. Porém, essa ferramenta não é e não deve ser considerada a única responsável. Outros factores, como a falta de tempo diante do dia-a-dia atribulado, contribuem para dificultar a dedicação de horas a mais para leitura, síntese, reflexão, organização e produção. Há também a falta de preparo, consequência de um ensino que pouco estimula a leitura e a produção de textos. Tudo ainda é fomentado pela esperança da impunidade, pois salvo raras excepções, poucos professores se preocupam em efectivamente advertir e punir casos de plágio (Henrique Lima, 2019).

Deste feita, a facilidade de acesso a milhares de trabalhos na Internet, a falta de preparo para a produção de textos por escassez de criatividade na interpretação, a escassez de tempo e a certeza de impunidade tornam o plágio uma tentação difícil de resistir. Entretanto, a “frieza da lei em várias Universidades em Angola” é alheia à “fraqueza da carne” e a punição é reservada para aqueles que são pegos utilizando-se desse ilegal e imoral artifício. Mesmo em Angola, existem consequências jurídicas cíveis, criminais e administrativas para o plagiador.

Em resumo, o plágio compromete a credibilidade das pesquisas científicas, desprestigia títulos académicos, atribui vícios na aprendizagem dos estudantes que vêem a se tornar diplomados incapazes de elaborar trabalhos académicos nivelados ao Ensino Superior e infrutíferos no ambiente de trabalho que lhes são propostos, nota-se assim que as consequências são terminantemente prejudiciais.

Felizmente apresentamos uma solução para si, temos um aplicativo 100% seguro que já resolveu este problema relacionado a plágio em vários trabalhos científicos todas as semanas recebemos várias solicitações e relatos positivos após o procedimento de análise de documentos. A nossa ferramenta é útil para escolas do ensino médio (Liceus) e Universidades, alunos e professores, ele detecta citações (directas e indirectas mal feitas), violação de direitos autorais em livros, áudio, imagem, monografias, livros, dissertações e arquivos pdf electrónicos indicando os domínios (links originais).

A pesquisa é feita em 15 minutos em trabalhos de até́ 100 páginas. Ou seja, os resultados são sempre disponibilizados em pouco tempo. ´

Como é feita a pesquisa? Basicamente o scâner é feito em duas etapas e ao contrário de outros aplicativos, nossos profissionais detectem plagio até nos temas.

1- Análise do arquivo: este scâner é feito a partir de um documento Microsoft Word, PDF ou arquivo de texto. Este processo gera um relatório que é enviado ao solicitante.

2- Comparação de arquivos: também podemos ajuda-lo a comparar seus arquivos com outros que apresentem semelhanças para ajuda-lo em pesquisas ou para detectar alguma copia de sua obra original.

 

 Por: Abreu Nzuanga Panzo. Assessoria Académica Angola. 2021

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