3- DEDICATÓRIA
4- OS AGRADECIMENTOS
5- A ÉPIGRAFE
6- O RESUMO OU ABSTRACT
7- LISTA DE ILUSTRAÇÕES, TABELAS E SIGLAS
8- O SUMÁRIO
9- ANTEPROJECTO DE PESQUISA
10- INTRODUÇÃO
- Problema de Pesquisa
- Objectivos: geral e Específicos
- Hipóteses
- O teste das Hipóteses 2
- Formulação de hipóteses
- Fontes de Elaboração de Hipóteses
- Importância e função das hipóteses
- Problema e hipóteses
- Justificativa para a escolha do tema
- O teste de Hipóteses
- Variáveis dependente independente e de confusão
- Definição de termos
- Delimitação do tema
11-DESENVOLVIMENTO
- Referencial Teórico e revisão da literatura
- Apresentação e análise dos resultados
- Conclusão
- Sugestões
- Bibliografia
12- REPRESENTAÇÃO DOS DADOS EM TABELAS, GRÁFICOS E TABELAS
13- A METODOLOGIA
13.0 -Técnica de Pesquisa
13.1- Metodologia de pesquisa- Quanto aos objectivos
13.2- Metodologia de Pesquisa- Classificação quanto à natureza
13.3 Metodologia de pesquisa- Quanto à escolha do objecto de estudo
13.4- Metodologia de Pesquisa- Quanto à técnica de Colecta de dados
13.5-Metodologia de Pesquisa- Quanto à técnica de Colecta de dados
13.6-Metodologia de Pesquisa- Quanto à técnica de análise de dados
14-TIPOS DE PERGUNTAS FECHADAS
15-O PROCESSO DE MEDIÇÃO E ESCALA
16-TECNICAS DE ANÁLISE DE DADOS
17-A LINGUAGEM NA REDAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
18- MODELO DE UM ANTEPROJECTO
19- COMO FAZER UM ANTEPROJECTO DE PESQUISA
20- A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA A PESQUISA
21-O SEMINÁRIO
22- ESCOLHA DO TEMA- 4 ASPECTOS A LEVAR EM CONTA
23- DIFERENÇA ENTRE O CONHECIMENTO CIENTÍFICO E OUTROS TIPOS DE CONHECIMENTO
24- O CONHECIMENTO CIENTÍFICO
25- IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
26- DIFERENÇA ENTRE MÉTODO (OU RACIOCÍNIO) INDUTIVO E DEDUTIVO?
27-MÉTODOS ESPECÍFICOS EM CIÊNCIAS SOCIAIS
28- O QUE É O PLÁGIO ACÁDEMICO E COMO EVITAR
1-
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
1.1.
QUANTO AO DESENVOLVIMENTO NO TEMPO
Pesquisa transversal e
longitudinal:
A diferença entre as duas é o
intervalo de tempo que o pesquisador utiliza para a condução da pesquisa. No
estudo transversal (ou seccional), a pesquisa é realizada em um curto período
de tempo, em um determinado momento, ou seja, em um ponto no tempo, tal como
agora, hoje. Mais dinâmica que a transversal, a pesquisa longitudinal pode ser
classificada como prospectiva e retrospectiva e tem como subtipos o estudo
caso-controle e o estudo de coorte prospectivo.
2. INVESTIGAÇÃO
ACÇÃO
A investigação-ação é
uma metodologia em que o investigador planifica e se envolve no estudo,
observando todo o processo e reflectindo sobre o mesmo. È um procedimento essencial
in loco, com vista a lidar com um problema concreto localizado numa situação
imediata…o processo é constantemente controlado passo a passo (isto é numa
situação ideal), durante período de tempo variáveis, entrevistas…)… de modo que
os resultados subsequentes possam ser traduzidos em modificações, ajustamentos,
mudanças de direcção, redefinições, de acordo com as necessidades, de modo com
as necessidades, de modo a trazer vantagens duradouras ao próprio processo em
curso.
Características:
- Aproximarmo-nos
da realidade: veiculando a mudança e o conhecimento.
A investigação-ação foi descrita por Kurt Lewin como um
processo cíclico, que comporta as fases seguintes: planificação, ação e
avaliação.
Em primeiro lugar, é uma investigação
realizada por pessoas directamente envolvidas na situação social que é objecto
da pesquisa.
3. METODOLOGIA CIENTÍFICA
" QUANTO AOS OBJECTIVOS DA PESQUISA"
Quanto aos objectivos da pesquisa a
metodologia de pesquisa pode ser: exploratória, descritiva e explicativa.
3.1.
Pesquisa exploratória
Assume em geral, as formas de
pesquisa bibliográfica e estudos de casos e buscam descobrir ideias e fenómenos
completamente novos, na tentativa de adquirir maior familiaridade com o
fenómeno pesquisado. Não é necessário a formulação de hipóteses. A amostra é
pequena e não-representativa e a análise dos dados é qualitativa. Visto que, o
intuito é obter informações e não levantar conclusões estatísticas.
Alguns dos modos de como fazer
pesquisa exploratória são:
1- Observação
2 Etnografia
3- Entrevistas
4- Levantamento bibliográficos
3.2. Pesquisa Descritiva
Expõem as características de
determinada população ou fenómenos, estabelece Correlação entre variáveis e
define sua natureza. Aqui são gerados sobretudo dados quantitativos. Cito como
exemplo a pesquisa de opinião.
As técnicas de colecta de dados desta
metodologia são:
1- Levantamento por questionários.
2- Entrevistas.
3- Formulários.
4- Testes diversos
5- Observação sistemática
6- Levantamento de dados
7- Análise Documental
8- Abordagem de campo
3.3.
Pesquisa Explicativa
Visa estabelecer relações de causa e
efeito por meio da manipulação directa das variáveis relativas ao objecto de
estudo, buscando identificar as causas do fenómeno. Normalmente, é mais
realizada em laboratórios do que em campo.
Ela se encontra mais direccionada
para as ciências físicas e naturais.
Por exemplo: sobre a " maior
incidência da Covid-19 na Europa ".
Quais poderiam ser as razões por trás
disso? Genética? Hábitos alimentares? Factores de riscos, como doenças
relacionadas? A elucidação destas hipóteses caberia a pesquisa explicativa.
4. METODOLOGIA
CIENTÍFICA” CLASSIFICAÇÕES QUANTO À NATUREZA DA PESQUISA.
As
pesquisas científicas podem ser classificadas, quanto à natureza, em dois tipos
básicos: qualitativa e quantitativa e um misto dos dois tipos.
4.1. Pesquisa qualitativa
A
pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como fonte directa de dados e o
pesquisador como seu principal instrumento.
4.2. Pesquisa quantitativa
A
pesquisa quantitativa busca a validação das hipóteses mediante a utilização de
dados estruturados, estatísticos, com análise de um grande número de casos
representativos.
4.3. Pesquisa
qualitativa-quantitativa
Acontece
quando usamos a qualitativa para explicar os resultados obtidos pela pesquisa
quantitativa.
5. METODOLOGIA CIENTÍFICA” CLASSIFICAÇÕES QUANTO À
ESCOLHA DO OBJECTO DE ESTUDO.
Quanto à escolha do objecto
de estudo, as pesquisas podem ser classificadas em: estudo de caso único,
estudo de casos múltiplos, estudos censitários ou estudos por amostragem.
5.1. Estudo
de caso “único”
Estudo de Caso pode ser um método preferencial quando
você necessita descrever de maneira ampla e profunda algum fenómeno social
complexo. As principais questões do estudo são:
Como...? Por quê...? sobre um conjunto actual de acontecimentos sobre o
qual o pesquisador tem pouco ou nenhum controle”.
5.2.
Estudo de casos múltiplos
Este segundo tipo aquele que envolve mais do que um
único caso e tem como vantagem proporcionar, por meio das evidências dos casos,
um estudo mais robusto. o estudo de multicasos tem se mostrado conveniente na
identificação de três factores: “factores comuns a todos os casos no grupo escolhido;
factores não-comuns a todos, mas apenas a alguns subgrupos e factores únicos em
caso específico”.
5.3. Estudos por
amostragem
Para populações infinitas ou numerosas, ou em
contextos de
Constante
mudança, o estudo estatístico pode ser realizado com a colecta de parte de uma
população (amostragem), denominada amostra.
6. METODOLOGIA CIENTÍFICA” CLASSIFICAÇÕES QUANTO À
TÉCNICA DE COLECTA DE DADOS.
No processo de colecta de dados, distintas técnicas
podem ser aplicadas, sendo mais empregadas: a entrevista, o questionário, a
observação, a pesquisa documental, Pesquisa bibliográfica, Técnica de
triangulação, Pesquisa- acção e o experimento.
6.1.
Entrevista
É uma das principais técnicas de
colectas de dados e pode ser definida como conversa feita face a face pelo
investigador junto ao entrevistado.
6.2.
Questionários
Refere-se a um meio de conseguir respostas às
questões por uma fórmula que o próprio pesquisador preenche”. Ele pode conter
perguntas abertas e/ou fechadas. As abertas possibilitam respostas mais ricas e
variadas e as fechadas dão maior facilidade na tabulação e análise dos dados.
6.3.
Observação
Consiste em perceber e ver
sem interpretar. A observação é relatada como foi vista, sem interferência
das ideias de quem viu. Por exemplo, se o objectivo for registrar os dados
em fotos e vídeos, avise os participantes para não serem pegos de
surpresa. Não os avisar pode prejudicar os relatos da sua pesquisa.
6.4.
Documental ou (Técnicas de análise de conteúdo)
Possuem como principais fontes,
documentos que não receberam, ainda, um tratamento analítico. Estes documentos
podem ser de fontes primárias (documentos que ainda serão analisados para
criar informações) ou fontes secundárias (informações que já foram
elaboradas). Os locais de colecta devem ser definidos com antecedência. Os
acervos das bibliotecas, agências governamentais ou particulares podem ser
analisados.
Considerada uma fonte de colecta de
dados secundária, pode ser definida como: contribuições culturais ou
científicas realizadas no passado sobre um determinado assunto, tema ou
problema que possa ser estudado.
6.6.
Técnica de triangulação
Tem como propósito básico abranger a
máxima amplitude na descrição, na explicação e na compreensão do objecto em
estudo.
6.7.
Pesquisa- acção
A pesquisa-acção pode ser definida como
um tipo de pesquisa social concebida e realizada para a resolução de um
problema, onde o pesquisador é envolvido no problema trabalha de modo
cooperativo ou participativo. A forma inicial de pesquisa-acção é caracterizada
pela colaboração e negociação entre especialistas e práticos, integrantes da
pesquisa.
6.8.
O experimento
É considerado o melhor exemplo de
pesquisa científica. A pesquisa experimental consiste na determinação de um
objecto de estudo, na selecção das variáveis capazes de influenciá-lo e na
definição das normas de controle e de observação dos efeitos que a variável
produz no objecto. Exemplo: ao tentar saber se “os programas televisivos
violentos afectam o comportamento das crianças?” no experimento, estuda-se “o
nível de agressividade do comportamento das crianças” desenvolvendo-se de
preferência em contexto laboratorial, para testar as hipóteses levantadas.
7. METODOLOGIA
CIENTÍFICA” CLASSIFICAÇÃO QUANTO A TÉCNICAS DE ANÁLISE DE DADOS
A análise dos dados é uma das fases
mais pertinentes da investigação, pois, a partir dela, é que serão expostos os
resultados e a conclusão da pesquisa, conclusão essa que poderá ser final ou
apenas parcial, deixando margem para pesquisas posteriores. Existem várias técnicas
de análise de dados, mas os essenciais são: A análise de conteúdo, a
estatística descritiva univariada e a estatística multivariada.
7.1. A análise de conteúdo:
É o conjunto de técnicas de análise
das comunicações que tem por objectivo enriquecer a leitura e ultrapassar as
incertezas, extraindo conteúdos por trás da mensagem analisada. A análise de
conteúdo constitui uma metodologia de pesquisa usada para descrever e
interpretar o conteúdo de toda classe de documentos e textos. Essa análise,
conduzindo a descrições sistemáticas, qualitativas ou quantitativas, ajuda a
reinterpretar as mensagens e a atingir uma compreensão de seus significados num
nível que vai além de uma leitura comum. Essa metodologia de pesquisa faz parte
de uma busca teórica e prática, com um significado especial no campo das
investigações sociais.
7.2. A análise estatística
descritiva univariada
São utilizadas quando há uma única
medida de cada elemento na amostra ou quando, havendo várias medidas de cada
elemento, cada variável é estudada isoladamente. O objectivo da estatística
descritiva é o de representar, de forma concisa, sintética e compreensível. Exemplos de estatísticas
descritivas são o cálculo da média, o desvio padrão e a mediana.
7.3. A análise estatística multivariada
A estatística multivariada pode ser
definida como um conjunto de métodos estatísticos utilizados em situações nas
quais diversas variáveis são medidas simultaneamente, em cada elemento
amostral. Em geral, as variáveis são correlacionadas entre si e quanto maior o
número de variáveis, mais complexa torna-se a análise por métodos comuns de
estatística univariada”. Estas medições (dados) são normalmente apresentadas
quer graficamente, quer sob a forma matricial.
8.
DIFERENÇA ENTRE REFERENCIAL
TEÓRICO E REVISÃO DA LITERATURA.
O
referencial teórico também chamado é o levantamento bibliográfico preliminar
que dará base e fundamentação teórica ao estudo. É basicamente um resumo de discussões já feitas por outros autores
sobre determinado assunto,
não se trata de uma relação de referências bibliográficas (nomes de livros,
artigos e autores), nem de um glossário com vários conceitos. É essencial que o
autor cite os principais conceitos relacionados ao trabalho, de modo coerente,
mostrando as relações entre os mesmos.
Indo direto ao assunto,
é comum haver confusão entre referencial teórico e revisão de literatura. Essas
actividades estão interligadas e compõem o projecto de pesquisa, mas são
diferentes. Então, para não confundir uma coisa com outra, o texto tratará da
diferença entre elas.
A
revisão de literatura refere-se ao levantamento do assunto do tema pesquisado.
Abrange artigos com resultados de pesquisas, pontos de vista diversificados de
autores, livros técnicos, etc. O levantamento deve cobrir o assunto a ser
pesquisado. Uma forma prática de fazer isso é levantar os conceitos-chaves da
pesquisa e, depois, tratar cada conceito aprofundando nos aspectos etimológicos
(origem da palavra), históricos, evolução, significado actual e mostrar
resultados de pesquisas sobre o conceito.
Por
exemplo, na pesquisa da área de Engenharia Agro-Pecuária
sobre o tema: “Produção de Café em Angola. O caso da Província do Uíge” os conceitos a serem trabalhados, por exemplo, são:
Angola: delimitação do espaço geográfico; características da cidade
(económicas, sociais, culturais); número de escolas particulares. Produção de
café: História da produção de café em Angola. Tipos de cafeeiros, Importância
do Café, resultados de pesquisas recentes sobre nutrientes que contém o café. A
produção de café no Uíge: Caracterização da terra do Uíge sob ponto de vista
agrícola, Dados gera sobre a produção de café no Uíge, etc.
Como se pode observar, os conceitos principais
são divididos em várias subcategorias de assuntos. Evidentemente, pessoas
diferentes podem identificar conceitos e formas de abordagem diferentes,
dependendo das leituras realizadas, do grau de experiência, dentre outros
aspectos. Não existe uma fórmula exacta.
Um
ponto importante da revisão de literatura é que ela será usada na discussão dos
resultados. Isto é, a sua pesquisa mostra o resultado obtido, que deve ser
comparado com aqueles resultados vistos na revisão de literatura. Se o autor
obteve os dados que " 40% das do café produzido em Angola é proveniente do
Uíge, ele deve tentar explicar esse resultado, considerando a revisão de
literatura. Por isso, a revisão de literatura deve abranger os conceitos que
constam no objetivo geral, os quais estão relacionados com o título da
pesquisa.
Outro ponto
fundamental é saber escolher o material da revisão. Para tanto, é preciso considerar
alguns critérios, por exemplo:
Autoridade:
quem escreveu o artigo? É pesquisador da área? Conhece bem o assunto?
Evite
artigos com mais de sete anos de idade, com excepção dos clássicos.
Língua: dê preferência à leitura dos textos em línguas conhecidas (Português),
isto porque se corre o risco de não compreender bem o assunto tratado.
Editoras:
dê preferência para editoras que possuem comissão editorial, por exemplo,
editoras vinculadas às universidades. Algumas editoras comerciais estão
preocupadas com o dinheiro e não com a qualidade do autor.
Pontos
de vistas diferentes: busque sempre pesquisar o assunto amplamente e acessar
pontos de vistas diferentes, assim o seu trabalho pode ficar mais robusto.
Na revisão de literatura, é comum observar várias citações literais, isto é,
tal qual é
apresentada no texto lido. É preferível fazer paráfrases ou resumos dos
assuntos, ou seja, é melhor fazer citações indirectas. Isso mostra que o autor
foi cuidadoso com o texto! Da mesma forma, evite ao máximo fazer citação de
citação (apud). Só use esse recurso se o texto original não puder ser
encontrado, isso ocorre em casos de textos antigos e fora de circulação ou em
línguas como japonês, chinês, latim...
Nada
de citar vários autores sem tentar compreender os pontos de vista deles.
Relacione (e não liste!) os diferentes pontos de vista, descrevendo os pontos
convergentes e os divergentes, levantando hipóteses, identificando
causas/consequências... O texto deve ser convincente e estar bem desenhado.
Portanto,
revisar a literatura é levantar os conceitos-chave do assunto pesquisado e
relacioná-los entre si, considerando alguns critérios para escolher o material.
O
referencial teórico (introdução) relaciona-se à selecção do significado de cada
conceito chave tratado na pesquisa e, em consonância com a linha de pesquisa e
teoria adoptadas pelo autor/pesquisador. Em palavras mais simples: Na revisão
de literatura, o objetivo é levantar informações sobre os conceitos (quem
escreveu, sua formação ect). No Referencial teórico, identifica-se o
significado de cada conceito-chave para a pesquisa e como estão relacionados
entre si.
Voltando
ao exemplo da pesquisa intitulada: “Produção de Café em
Angola. O caso da Província do Uíge”. Deve-se
identificar o significado mais adequado à pesquisa em curso. Por exemplo: O
Cafeeiro “O cafeeiro é uma
planta perene de clima tropical. Pertence a família das Rubiáceas e ao género
Coffea que reúne diversas espécies” (Pervaldo 2006). Você está a dizer que este
é a melhor referência teórica que você encontrou.
Somente parte da revisão de literatura é usada para compor o
referencial teórico. Como mostra o exemplo acima, talvez você tenha encontrado
várias definições para cafeeiro, porém você escolheu esta por parecer no seu
ponto de vista, a mais adequada definição.
Assim, a revisão de literatura é mais ampla e
o referencial teórico, derivado da revisão de literatura é mais específico.
Estudantes
e pesquisadores menos experientes devem utilizar de fontes importantes para a
produção do referencial teórico que vai ajudar a guiar o seu trabalho, sempre a
partir de pessoas especialistas em certas áreas de pesquisa. Livros, artigos,
teses e outras produções académicas poderão servir de fonte para a elaboração do
referencial teórico, destacando os conceitos mais pertinentes a sua pesquisa.
9.
METODOLOGIA
Metodologia é uma palavra
oriunda de “método”, do Latim “methodus” e o significado é “caminho ou a via
para a realização de algo”. Método é o procedimento para se atingir um definido
fim ou para se chegar ao conhecimento. Nesta seção, da monografia o autor deverá
descrever a classificação quanto aos objectivos da pesquisa, a natureza da
pesquisa, a escolha do objecto de estudo, técnica de colecta, técnica de
análise de dados a metodologia aplicada quanto a abordagem do problema,
descrever a amostra e população de estudo e muito mais.
O estudante nesta secção deverá
descrever todas as técnicas utilizadas para que o trabalho fosse produzido e
concluído, poderá também incluir nesta secção as dificuldades encontradas
durante a aplicação das entrevistas ou questionário se haver necessidades.
Esta descrição precisará ser feita em
forma dissertativa, onde o autor poderá usar especialmente livros e artigos de
metodologia científica para explicar o que significa uma pesquisa exploratória,
descritiva ou ainda explicativa, por exemplo. Porém, em seguida deverá explicar
com suas palavras porque a pesquisa pode ser classificada como exploratória,
descritiva e explicativa. Assim como detalhes sobre amostra…
Então, a metodologia faz previamente
o estudo dos métodos para determinar qual é o mais adequado para aplicar ou
sistematizar em uma investigação ou trabalho.
10. APRESENTAÇÃO E
ANÁLISE DOS RESULTADOS
Falar sobre apresentação e análise dos resultados de pesquisa
não é das tarefas mais fáceis. Não porque analisar dados seja difícil, mas
porque depende muito do tipo de pesquisa que você fez em sua monografia. Uma
análise de dados bem-feita requer também processos e, normalmente, cada um tem
a sua forma de trabalhar. Neste ponto, são apresentados todos
os resultados descobertos na pesquisa empírica. Esta sessão é dívida em duas
partes essenciais: apresentação dos resultados e discussão dos resultados.
10.1. Apresentação dos resultados
Para
toda pesquisa, há um resultado. Ao desenvolver uma investigação, o pesquisador
deverá apresentar os frutos de sua pesquisa, quais foram os resultados
provenientes do seu trabalho, a conclusão final de sua investigação. Neste
ponto, os estudantes precisarão apresentar os dados levantados pela pesquisa
feita, a partir do processo de colecta de dados. A descrição dos dados pode ter
apoio de recursos estatísticos, tabelas e gráficos, produzidos no decorrer da
tabulação dos dados, assim como quadros que apresentem o resumo da descrição
dos resultados.
No
caso de se usar questionário, pode-se descrever a frequência, os percentuais,
as médias as medianas e os desvios padrão das respostas ou beneficiar-se de
gráficos para descrever as respostas. No caso de entrevistas, descreva as
categorias de respostas que apareceram.
É
essencial que os resultados sejam descritos por meio de texto também, não
somente a partir de gráficos e tabelas. Esses recursos ajudam na percepção dos
dados obtidos, mas não substituem a redacção escrita dos resultados. Sendo
assim, os estudantes devem escrever um texto de apresentação dos resultados,
podendo fazer uso de recursos para simplificar e ilustrar este processo.
10.2. Discussão dos
resultados
Nesta etapa, ocorre a interpretação e
discussão dos dados levantados pela pesquisa. O pesquisador deve produzir a sua
análise a partir dos resultados alcançados e com base na revisão bibliográfica.
Deve-se chamar a atenção para aspectos novos e interessantes que surgiram.
Discutir resultados significa analisá-los, comparando-os com pesquisas
anteriores.
Todos os resultados descritos devem
ser analisados, discutidos à luz da literatura revisada. Isso significa que
vocês interpretarão os resultados, discutirão sua importância, as convergências
e divergências entre os autores, tendo como base o que leram (Fundamentação
Teórica). Todos os autores citados deverão ser referenciados. Lembre-se o texto deve ser objectivo, conciso e directo. Ao
escrever sobre os resultados, mantenha a neutralidade e forneça todas as
informações relevantes sobre o assunto investigado. Se isso contradizer alguma
hipótese trabalhada no início da monografia, não tem problema, este é o
propósito.
11.
CONCLUSÃO
Deve
ser fundamentada no texto de seu trabalho, devendo conter deduções lógicas que
correspondam aos objectivos da pesquisa. O que você disser na conclusão deve
ter relação directa com o tema da sua monografia. Deve expressar a conclusão
lógica dos objectivos (geral e específicos) da sua monografia. Embora talvez
queira incluir algumas palavras-chave do título, repeti-lo na íntegra é
opcional. Normalmente, seu objectivo ao preparar a sua conclusão é incentivar o
leitor a tirar algum proveito das informações apresentadas pelo seu trabalho.
Além
de mostrar aos leitores o que fazer, a conclusão deve criar motivação e
incentivar os leitores a repensarem seriamente no assunto em abordagem.
Assim, a conclusão deve resultar de
deduções lógicas sempre fundamentadas no que foi apresentado e discutido no
corpo do trabalho, e conter comentários e consequências próprias da pesquisa.
No capítulo de conclusão devem ser resgatados os objectivos do trabalho e
verificado o valor dos resultados. Seja Humilde, não leva as pessoas a
conclusões (deduções) que você não certificou, mas por meio da indução mostre
as probabilidades de o assunto ser verdade. Uma conclusão bem elaborada aumenta
o impacto da sua monografia e é o segredo para a pontuação alta na “banca
examinadora”.
12.
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA A
PESQUISA
A leitura é um dos meios mais
relevantes para a consecução de novas aprendizagens, proporciona a construção e
a consolidação de ideias e acções. Ela constitui-se em factor decisivo de
estudo, pois favorece a ampliação de conhecimento, a obtenção de informações
básicas ou específicas, a abertura de novos horizontes para a mente, a
sistematização do pensamento, o enriquecimento de vocabulário e o melhor
entendimento do conteúdo das obras.
É necessário ler muito, incessante e
constantemente, pois a maior parte dos conhecimentos é obtida por intermédio da
leitura: ler significa conhecer, interpretar, decifrar, distinguir os elementos
mais importantes dos secundários e, optando pelos mais representativos e
sugestivos, utilizá-los como fonte de novas ideias e do saber, através dos
processos de busca, assimilação, retenção, crítica, comparação, verificação e
integração do conhecimento: Por esse motivo, havendo disponíveis muitas fontes
para leitura e não sendo todas importantes, impõe-se uma selecção.
Na busca do material adequado para a
leitura, há que identificar o texto. Para tal, existem vários elementos
auxiliares, como segue: a seriedade do website, o título do livro ou artigo, a
data da publicação, a "orelha" ou contracapa do livro para ver as
credencias do autor, o índice ou sumário, a introdução, prefácio ou nota do
autor, a bibliografia, a fonte electrónica. Somente a selecção de obras não é
suficiente.
A leitura deve conduzir à obtenção de
informações tanto básicas quanto específicas, variando a maneira de ler,
segundo os propósitos em vista. A assimilação de conhecimentos através de
leituras possibilita uma melhor compreensão dos novos paradigmas que se
apresentam, pois consegue ver com novos olhares as situações problemas que a
cada dia vão se apresentando. A leitura promove o desenvolvimento do
raciocínio.
13.
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO E TESE?
Muitas pessoas confundem os termos
monografia, dissertação e tese. Entretanto, esses erros não se restringem
apenas ao significado dos termos e muito menos às pessoas que não estão ligadas
à área académica.
É possível encontrar, em alguns
programas de pós-graduação, alunos de doutorado defendendo dissertações e
chamando-as de teses, o que é algo muito sério.
Um trabalho académico é o documento
que representa o resultado de um estudo, devendo expressar conhecimento do
assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo,
estudo independente, curso, programa e outros ministrados (Medeiros e Tomasi,
2008).
Uma dissertação não é uma tese de
pior qualidade ou mais superficial. Da mesma forma, uma tese não é uma
dissertação com mais páginas ou um conjunto de dissertações em um trabalho só.
A diferença fundamental não é o número de páginas.
É a originalidade.
13.1.
O que é um trabalho monográfico?
Os trabalhos monográficos ou
monografias constituem o produto de leituras, observações, investigações,
reflexões e críticas desenvolvidas nos cursos de graduação e pós-graduação
(Vianna, 2001).
Sua principal característica é a
abordagem de um tema único (mónos = um só e graphein = escrever).
Portanto, todos os trabalhos
académicos são monográficos.
Dentre os trabalhos monográficos mais usuais, destacam-se aqueles exigidos para
obtenção de graus, como a dissertação de mestrado e a tese de doutorado.
Para a conclusão de cursos de especialização, ou mesmo de graduação, é comum a
apresentação de trabalhos académicos chamados simplesmente de monografias.
Considera-se também como monografia a redacção de memorial, exigido para a progressão
na carreira docente.
13.2. Monografia
A monografia é um trabalho académico Lato sensu que tem por objectivo a
reflexão sobre um tema ou problema específico e que resulta de processo de
investigação sistemática.
As monografias tratam de temas circunscritos, com abordagem que implica
análise, crítica, reflexão e aprofundamento por parte do autor.
Entretanto, é preciso lembrar que,
apesar dessa terminologia estar consagrada, essa denominação não é muito
adequada, uma vez que todos os trabalhos académicos têm como principal
característica serem trabalhos monográficos.
Dissertação: A dissertação é um
trabalho académico Stricto sensu que se destina à obtenção do grau académico de
mestre.
Os projectos de dissertação não
precisam abordar necessariamente temas e/ou métodos inéditos. O aluno de
mestrado deve demonstrar a habilidade em realizar estudos científicos e em
seguir linhas mestras na área de formação escolhida (Andrade, 2014).
13.3.Tese
A tese é um trabalho
académico Stricto sensu que importa em contribuição inédita para o conhecimento
e visa a obtenção do grau académico de doutor (Barros e Lehfeld, 2007).
O doutorando deve defender uma ideia,
um método, uma descoberta, uma conclusão obtida a partir de uma exaustiva
pesquisa e trabalho científicos.
14. SEMINÁRIO
Seminário é uma técnica de estudo que
compreende pesquisa, discussão e debate; seu objectivo é pesquisar e ensinar a
pesquisar. Essa técnica desenvolve não só a capacidade de pesquisa, de análise
sistemática de factos, mas também o hábito do raciocínio, da reflexão,
proporcionando ao estudante a elaboração clara e objectiva de trabalhos
científicos.
Na preparação do seminário são
formados grupos que variam ente 5 e 12 integrantes, se o número de integrantes
for maior, convém dividi-lo em subgrupos, para maior facilidade de pesquisa e
planeamento dos trabalhos.
15.
ESCOLHA DO TEMA- 4 ASPECTOS A LEVAR EM CONTA.
Escolher um tema de pesquisa não é uma
tarefa fácil. Seja para qual trabalho for, de repente, parece que tudo o que
era realmente importante em qualquer campo do conhecimento já foi estudado ou
descrito, até mesmo tutores e direcção académica caem no erro de obstruir
estudantes abordarem certos temas com o pretexto de que já foi muito estudado,
esquecem-se que os contextos mudam e a metodologia de pesquisa também podem
conduzir a melhores resultados. O tema é o assunto que se
deseja provar ou desenvolver; "é uma dificuldade, ainda sem solução, que é
mister determinar com exactidão, para tentar, em seguida fazer o seu exame,
avaliação crítica e solução.
A correcta escolha do
tema é essencial para que o estudante consiga desenvolver melhor o conteúdo da
monografia.
Uma monografia deve
ter um tema unário e quanto mais específico melhor. É importante escolher um
tema que você tenha real interesse, de que goste, e que é ou será parte do seu
percurso como investigador. Isso por que você terá que ler, estudar e escrever
muito sobre o assunto, então nada melhor do que optar por um assunto
estimulante.
A escolha do tema é a
decisão mais importante que o aluno precisa tomar para um bom desenvolvimento
de sua monografia, o que acaba causando muito embaraço e indecisões.
Dentre as inúmeras
opções de temas para monografia, uma boa escolha vai proporcionar que o aluno
produza sua monografia com mais loquacidade e menos stress e especialmente,
ajudará a produzir um conteúdo estimulante para quem irá ler o trabalho.
O que deve ser
Considerado?
Seja qual for a área
de estudos, as possibilidades de temas são inúmeros, então como escolher um bom
tema para a sua monografia?
1. Tenha afinidade com
o Tema
A primeira coisa a ter
em mente é que você passará as próximas semanas, habitualmente meses,
investigando, estudando e escrevendo sobre esse assunto. Por isso é muito
importante escolher um tema que seja interessante para você mesmo, que te
incite a pesquisar e obter as melhores respostas e conclusões.
Se você já trabalha,
procure temas relacionados à sua área de actuação, ou a áreas que tem interesse
em actuar, com isso além de produzir uma boa monografia, você estará se
perfectibilizando profissionalmente, preparando-se para um próximo passo na
carreira, podendo inclusive aludir o trabalho em currículos e entrevistas de
emprego. Se por exemplo for bancário faça um estudo profundo do comportamento
dos clientes do seu banco precisamente na agência aonde trabalhas, isso poderá
te valer elogios e até promoções da parte da direcção do seu banco se este se
preocupa coma segmentação de clientes.
2. Seja Específico
O tema de uma
monografia deve ser o mais específico possível, não pode ser uma questão muito
aberta. Um assunto único e específico proporciona um melhor aprofundamento e
faz com que os leitores da sua monografia, especialmente a banca avaliadora,
criem as expectativas correctas, sabendo precisamente o que será abordado na
pesquisa.
Além disso, temas
muito abertos requisitarão ainda mais tempo para investigação. Seja pragmático
e veja se será possível pesquisar determinado tema no tempo disponível.
3. Pense na
Bibliografia
Outro factor relevante
a analisar é se existe material de referência razoável para esse tema da
monografia. Um assunto pode ser tão específico a ponto de não existir muitas
outras investigações ou livros a respeito.
Uma boa pesquisa na
Internet, principalmente a um banco de artigos científicos do Google académico,
dará uma boa noção sobre o quanto o tema já foi investigado por outras pessoas.
4. Coordene com o seu
tutor
A opção pelo tema deve
ser do aluno, mas é essencial que o professor orientador também esteja de
acordo. É preferencial que o tema seja da área de estudo do seu tutor, alias
esta é a regra comum, se ele não tiver domínio como poderá lhe orientar? Quando
o tutor tem domínio até indica as melhores fontes de pesquisa e até em que
biblioteca do país encontrar. Quando o tutor deu alguns subsídios quanto ao
tema ele poderá até efectuar melhores correcções e te colocar com maior
facilidade no caminho certo.
Uma boa opção é levar
ao seu orientador de 3 a 5 temas para monografias, que sejam de seu interesse,
e então chegar a um acordo. Vê nas nossas publicações, você pode escolher um
tema ainda não delimitado e virgem para delimitarem com o seu tutor.
Assim,
em gesto de resumo escolher um tema, significa levar em conta factores internos
e externos já aludidos.
Os
internos compreendem em:
1)
Seleccionar um assunto de acordo com as inclinações, as aptidões e as
tendências de quem se propõe a elaborar um trabalho científico;
2)
Optar por um assunto compatível com as qualificações pessoais, em termos de
antecedentes da formação universitária e pós-graduada;
3)
Encontrar um objecto que mereça ser investigado cientificamente e tenha
condições de ser formulado e delimitado em função da pesquisa.
Os
externos exigem:
1)
A disponibilidade do tempo para realizar uma pesquisa completa e aprofundada;
2)
A existência de obras pertinentes ao assunto em número suficiente para o estudo
global do tema;
3)
A possibilidade de consultar especialistas da área, para uma orientação tanto
na escolha quanto na análise e interpretação da documentação específica.
16. 11 TIPOS DE TRABALHOS ACADÉMICOS QUE VOCÊ
JÁ FEZ MAS NÃO SABIAS O NOME
Olá caros seguidores da página
monografias Angola, nesta publicação você descobrirá que existem afinal mais de
10 tipos de trabalhos académicos, assim como compreenderá a diferença entre
cada um deles. Primitivamente podemos dividir os trabalhos em dois tipos
principais: Comum ou didáctico: realizado pelo estudante, individualmente ou em
grupo em uma situação de ensino-aprendizagem, comuns na educação básica, pode
envolver a necessidade de pesquisa bibliográfica porém sem rigor relacionado a
normas científicas (um modelo rigoroso produzido pela universidade); e
Científico: fruto de uma pesquisa ampla, profunda, rigorosa, autónoma e pessoal
e segue as normas cientificas estabelecidas pela sua universidade quanto ao
espaçamento entre linhas, margens, citações etc. Os trabalhos científicos são
diferenciados no que diz respeito ao seu volume, sofisticação, rigor e
objectivos. Entre eles podemos ter:
16.1.
RESUMO
É um tipo de trabalho académico
utilizado tanto no ensino médio quanto no superior quando se quer fazer a
sinopse (epítome) das principais ideias de um determinado assunto. Pode ser
aceito para publicação em algumas áreas de pesquisa. Abaixo uma síntese de suas
características:
Extração das essenciais ideias de
uma obra;
Não deve conter observações e
comentários pessoais;
É muita utilizado por estudantes pois
permite que ele recorde rapidamente do que foi estudado.
Fica limitado apenas ao que foi
discutido no texto.
16.2.
RELATÓRIO
Um relatório é uma exposição escrita
dos factos observados mediante pesquisas ou experiências quanto à questão
visada, com explicações detalhadas que comprovam aquilo que é exposto. Este é
um tipo produção que se faz após a realização de outros trabalhos académicos,
como uma pesquisa científica, ou uma aula de campo, ou após um estágio.
O que deve ter em um relatório?
Título. Deve informar o assunto da
actividade. ...
Objectivos. Indicam as finalidades
com que o trabalho foi executado. ...
Introdução. Devem conter de forma
sucinta os fundamentos teóricos nos quais está baseada a experiência realizada.
...
Descrição das actividades. ...
Resultados. ...
Discussão. ...
Conclusão. ...
Referências bibliográficas
16.3.
FICHAMENTO
Se você quiser uma forma diferente de
fazer resumos, o fichamento é a melhor opção. Ele é bem dinâmico e a função do
estudante é separar os pontos importantes de um texto e escrevê-los em tópicos,
trazendo rapidez e eficiência quando se procura referências para citações em
projectos como a monografia.
É um registro feito em fichas. Nele
se resume as ideias principais de um texto, que pode ser um livro, ou parte
dele, um artigo de revista e uma reportagem jornalística, por exemplo.
Utilizado como técnica de estudo pessoal, e muito útil como metodologia de
pesquisa da monografia, também serve para organizar apresentações.
Como fazer:
Para fazer um fichamento você deve
ter o primeiro contacto com o texto através de uma leitura breve. Essa leitura
dinâmica servirá para você se situar e saber do que se trata o conteúdo do
texto que pretende fichar.
Depois dessa primeira impressão, faça
várias leituras. Como as ideias que você considera principais podem não ser as
mesmas para outras pessoas, ao terminar o fichamento você notará que o
resultado é um trabalho particular. Afinal, o mesmo reflecte os aspectos
valorizados por cada pessoa individualmente. O fichamento pode ser feito
manualmente em fichas, em blocos de anotações ou em suporte informático.
Adopte a forma que você considera
mais prática para os seus estudos.
16.4.
ARTIGO CIENTÍFICO
De acordo com a Lakatos e Marconi
2003: p.18: “Texto com autoria declarada, que apresenta e discute ideias,
métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento
Este modelo é utilizado muitas vezes
por grupos de pesquisa que realizam novos experimentos, ou que partem de
teorias e métodos já conhecidos para actualizar as informações existentes sobre
determinado tema. O importante é ter uma metodologia específica e detalhada.
E você deve saber que ele é um dos
trabalhos académicos mais famosos quando se fala em publicação em periódicos ou
submissão em eventos científicos. Além disso, é uma óptima oportunidade para
entrar em contacto com a comunidade académica, pois o artigo só é validado
depois da aprovação de uma banca formada por outros cientistas da área
escolhida.
16.5.
MEMORIAL
O objectivo desse documento é fazer
um breve resumo de toda a vida académico da pessoa. A ideia principal da
elaboração de um memorial académico é semelhante à de um currículo, porém com
maior detalhamento sobre a vida académica, científica e até cultural. A própria
palavra memorial relativiza com memórias. Recomenda-se que o memorial inclua em
sua estrutura seções que destaquem as informações mais significativas, como a
formação, as actividades técnico-científicas e artístico-culturais, as
actividades docentes, as actividades de administração, a produção científica,
entre outras. Portanto, esse documento deve ser um breve resumo sobre seus
feitos que pode ser utilizado em páginas de comunidades científicas como
Research Gate, Kudos e Sciencescape.
O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER?
O que fazer?
a) Comece com o seu nome completo.
b) Dê sua posição actual, campo geral
de actuação e, de forma breve, descreva o projecto actual.
c) Mencione um prémio recente
referente a sua pesquisa ou trabalho.
d) Termine com uma frase pessoal
curta.
II. O que não fazer?
a) Não falar na primeira pessoa.
b) Em sua história, não dê maior foco
a sua retrospectiva do que à sua posição actual.
I. Em um memorial longo, talvez
mencione mestrado e bacharelado, mas não aqui.
Ii. Nunca adicione qualquer coisa
antes disso.
16.6.
PÓSTER ACADÉMICO
O póster académico é comumente direccionado
para eventos e serve para auxiliar expositores a explanar sobre os resultados
de um estudo ou os resultados de pesquisa e de extensão. Sua principal
característica é os usos de elementos visuais, como gráficos e tabelas, o que
passa uma ideia rápida de ser entendida sobre o que foi realizado.
Este trabalho académico pode ser
feito individualmente ou com outros colegas. E cada evento costuma exigir
algumas especificidades. Normalmente, as apresentações orais são atreladas aos
posters e também são curtas, em torno dos cinco minutos de duração. A ideia
muitas vezes é uma breve introdução para despertar o interesse dos demais
pesquisadores.
É uma ilustração resumida de sua
pesquisa mostrada em encontros e conferências. Um póster é um bom jeito de
apresentar suas informações porque pode atingir uma grande audiência, incluindo
pessoas que podem não ser de sua área
16.7.
RESENHA
Resenha é uma produção textual, por
meio da qual o autor faz uma breve apreciação, e uma descrição a respeito de
acontecimentos culturais (como uma feira de livros, por exemplo) ou de obras
(cinematográficas, musicais, teatrais ou literárias), com o objectivo de
apresentar o objecto (acontecimento ou obras), de forma sintetizada, apontando,
guiando e convidando o leitor (ou espectador) a conhecer tal objecto na
integra, ou não (resenha crítica).
Uma resenha deve conter uma análise e
um julgamento (de verdade ou de valor).
Uma resenha pode ser:
16.7.1.
Descritiva
É o caso dos resumos de livros técnicos,
também chamada de resenha técnica ou científica. A apreciação, ou o julgamento
em uma resenha descritiva julga as ideias do autor, a consistência e a
pertinência de suas colocações, ao longo da descrição da obra, ou seja,
trata-se de um julgamento de verdade.
16.7.2.
Crítica ou opinativa
Nesse tipo de resenha o conteúdo
apresentado é um pouco mais detalhado do que na resenha descritiva, pois os
critérios de julgamento são de valor, de beleza da forma, estilo do objecto
(acontecimento ou obra). A exploração um pouco maior dos detalhes ocorre devido
à necessidade de que o autor da resenha fundamente suas críticas, sejam elas
positivas ou negativas, utilizando outros autores que trabalharam o mesmo tema.
16.8.
PROJECTO DE PESQUISA
Este tipo serve de base para
trabalhos académicos que ainda serão desenvolvidos. A função do projecto é
detalhar uma possível pesquisa, justificar o porquê de sua realização e o que
se espera como resultado. Mas mesmo sendo uma espécie de pré-produção, há
normas estabelecidas pelas universidades angolanas a serem seguidas, como uma
lista de abreviaturas e siglas nos elementos pré-textuais.
16.9.
MONOGRAFIA
Os trabalhos monográficos ou
monografias constituem o produto de leituras, observações, investigações,
reflexões e críticas desenvolvidas nos cursos de graduação e pós-graduação
(Vianna, 2001).
Sua principal característica é a
abordagem de um tema único (monos = um só e grafei = escrever).
Portanto, todos os trabalhos
académicos são monográficos.
Dentre os trabalhos monográficos mais
usuais, destacam-se aqueles exigidos para obtenção de graus, como a dissertação
de mestrado e a tese de doutorado.
Para a conclusão de cursos de
especialização, ou mesmo de graduação, é comum a apresentação de trabalhos
académicos chamados simplesmente de monografias. Considera-se também como
monografia a redacção de memorial, exigido para a progressão na carreira
docente.
16.9.1.
Monografia
A monografia é um trabalho académico
Lato senso que tem por objectivo a reflexão sobre um tema ou problema
específico e que resulta de processo de investigação sistemática.
As monografias tratam de temas
circunscritos, com abordagem que implica análise, crítica, reflexão e
aprofundamento por parte do autor.
Entretanto, é preciso lembrar que,
apesar de essa terminologia estar consagrada, essa denominação não é muito
adequada, uma vez que todos os trabalhos académicos tem como principal
característica serem trabalhos monográficos.
16.10.
DISSERTAÇÃO
A dissertação é um trabalho académico
Stricto sensu que se destina à obtenção do grau académico de mestre.
Os projectos de dissertação não precisam
abordar necessariamente temas e/ou métodos inéditos. O aluno de mestrado deve
demonstrar a habilidade em realizar estudos científicos e em seguir linhas
mestras na área de formação escolhida (Andrade, 2014).
16.11.
TESE
A tese é um trabalho académico Stricto
sensu que importa em contribuição inédita para o conhecimento e visa a obtenção
do grau académico de doutor (Barros e Lehfeld, 2007).
O doutorando deve defender uma ideia,
um método, uma descoberta, uma conclusão obtida a partir de uma exaustiva pesquisa
e trabalho científicos.
17.
CINCO VERDADES QUE SEU TUTOR NUNCA TE DIRÁ – E COMO LIDAR COM ELAS
Em termos gerais, você tem razão ao
querer que o seu tutor atribuído pela universidade:
• O ajude na limitação do tema com
sugestões e técnicas de pesquisa;
• Dedique à orientação do trabalho no
mínimo, seis horas semanais constantes no horário afixado, destinadas a sessões
de trabalho com o finalista que deve incluir aspectos metodológicos, orientação
para a investigação e preparação da monografia e da defesa oral.
• Converse sobre referências
bibliográficas relevantes como (Livros, secção do livro, artigo de Jornal,
artigo de Publicação, registos publicados da conferência, relatórios, web
Sites, documentos de web sites, fonte electrónica, arte, gravação Sonora,
espectáculo, filme, entrevista, patente, casos e diversos etc.).
• Encontre-o sempre que haver
necessidades para tratar dos avanços da Monografia;
• Opine de forma aberta sobre a
qualidade de seu trabalho e informe como melhorá-lo;
• Mantenha respeito mútuo no
tratamento;
• Que ele seja rigoroso quanto à
qualidade de seu trabalho;
• Que ele esclareça os segredos de
defesa no seu devido tempo;
• Que ele não te faça nenhuma pergunta
no dia de sua defesa.
É Preciso ter cuidado, na prática nem
sempre isso acontece, a vasta maioria dos tutores só dizem “vai e faça
diferente” “tudo o que você fez está mal” “ você não sabe pesquisar” somente
riscam o que você já produziu sem o mínimo de respeito pelo esforço
empreendido.
Com minha vasta experiência no ramo da
assessoria académica em Angola, (Trabalho nisto Há cerca de 11 anos) descobri
que certas atitudes são idênticas em todos orientadores, quer eles sejam das
Universidades Públicas ou das Privadas. As cinco verdades destacadas por mim
nesta publicação são tão visíveis e se você as descura (negligência), te podem
provocar muitos problemas e até classificação baixa na sua monografia.
Obs.: é claro que há excepções a regra, esta publicação de jeito algum quer rebaixar o grande trabalho feito pelos orientadores sérios e que fazem um imenso esforço para cumprirem o seu papel de tutores.
A escolha do orientador deverá ser um
assunto tão pensado quanto a escolha do tema, Visto que o tutor numa monografia
tem o papel de:
Indicar o rumo, nortear, dar dicas e
incentivos, estimular e influenciar o estudante para o alcance do objectivo
(conclusão do trabalho). É preciso haver afinidade entre ambos.
Depois de introduzir o nosso tema,
vamos ao que importa: quais são as quatro verdades que todo o tutor esconde?
17. 1- Ele não quer
que você o troque com outro mesmo não dando a ajuda necessária
Algumas pessoas que “supostamente”
estudaram muito possuem um ego inflado (só eles sabem, não aceitam a perda, por
isso se tornam (presunçosos, arrogantes,) e nunca reconhecem que não dominam
certo assunto) por causa disto, o seu egoísmo dará a si mesmo um senso
grandioso de auto-importância parecendo que pode orientar qualquer tema que
todo estudante o apresentar. Se você o troca com outro colega dele inferior até
na hierarquia da universidade ou no nível académico ele fará de tudo para fazer
parte da sua mesa de Júri para tentar humilhar o seu actual tutor e você, fique
atento.
COMO LIDAR COM ISSO?
Converse com ele porquê quer o trocar e
deixa claro que não é por incapacidade do tutor.
17.2 – Ele não quer “tanto “que você defenda um tema que não seja sugerido por ele
Na realidade ele prefere que o assunto
em abordagem seja sempre sugerido por ele, sempre que você o apresenta o seu
tema já aprovado pelos assuntos académicos da sua universidade ele replica: “
este tema não está bem elaborado, vamos altera-lo” “ isto está muito vago” “é
melhor falar disto” etc…no momento que você o precisava para idealizarem um
tema ele nunca esteve disponível, depois de dares um bom avanço ele te manda
repetir tudo.
Você tem um motivo forte, para abordar
o assunto que você escolheu, mas ele não está interessado com isso”. Na
realidade ele não sabe mais do seu tema do você mesmo.
COMO LIDAR COM ISSO?
Alguns pesquisadores sugerem: Antes de
conversar com seu orientador, faça um rascunho, de próprio punho, mesmo, sobre
o que você quer falar e, principalmente, como você quer fazer esse processo.
Não leve um tema mesmo que for interessante directamente para os assuntos
académicos antes de mostra-lo ao seu tutor.
17.3- Ele tem pouco
interesse (tempo) por você
Você só é especial pra sua mãe se for
filho único.
Porque ele tem vários outros
orientandos. Antes de ser lido, seu projecto de pesquisa ou capítulo da
monografia pode passar um estágio no porta luvas do carro, no armário da
faculdade, no armário de casa e até outros perdem… enfim, em todo lugar, menos
na frente dos olhos do seu orientador. Não se surpreenda ao ver aquela cara de
“você já me deu alguma coisa?” depois daqueles vinte e poucos dias que você
tentou uma nova orientação.
COMO LIDAR COM ISSO?
Alguns pesquisadores dizem que tem dois
jeitos. O mais delicado é reapresentando o tema ao seu orientador, toda vez que
vocês se encontrarem, tanto porque isso pode ajudar ele a ver novas
perspectivas sobre seu tema, quanto porque você também retoma a linha do
raciocínio. Na maioria das vezes, o orientador não é relapso por maldade, mas
em algumas vezes, sim. Nesse caso é apelar pro segundo jeito que é,
literalmente, confrontando ele. Mas só vá se você tiver todos os meios
possíveis para comprovar que você tem razão, senão o que está ruim, pode ficar
pior ainda.
17. 4- Dificilmente
ele está feliz te orientando
E a causa disso é porque as
universidades em Angola, não sei noutros países obrigam os orientadores, em
muitos casos, a pegar mais orientandos do que eles gostariam e eles não são
pagos proporcionalmente, ou seja, deixa-te explicar melhor: ele gasta muito
tempo com você e as Universidades mentem que este tempo será bem pago na
realidade isso não acontece. Se você tem muito dinheiro e está sempre enviado
saldos, e outros benefícios para o seu tutor “naturalmente” ele fica mais
motivado em ajudar-te. Sabe porque? Porque eles não ganham com isso, fazem só
por amor à camisola. É Como aceitar jogar na selecção Nacional de futebol os
“Palancas Negras” você gasta muito tempo e ao mesmo tempo perdes grandes
contractos como aconteceu com Akwa e Manucho Gonçalves.
Os tutores no final do dia se apercebem
que financeiramente não ganharam nada, daí surge o desinteresse. Em outros casos,
há muita pressão no dia-dia, ele tem a sua família, seus filhos, seu emprego,
suas diversões e outras coisas por fazer principalmente quando ele ainda está
em processo de formação, a situação piora quando ele estuda no exterior. Nesse
caso, não se espante se a sua monografia levar 3, 4, 5, 6 ou até 7 anos até
terminar. Uma “coisinha” que devia terminar em 2 meses ou menos.
COMO LIDAR COM ISSO?
Na minha modesta opinião, tem
similarmente duas opções. Então tente conversar com ele sobre melhores e mais
práticas formas de orientação. Evite encontros físicos constantes, use E-mails,
WhatsApp, Messenger e outros métodos de comunicação, no mundo globalizado estar
frente a frente do seu orientador não é mais uma questão de presença física. A
outra possibilidade é você usar a técnica de concluir primeiro o trabalho todo
com a autorização dele e depois procura-lo. “com a autorização dele esta
técnica também funciona”.
17. 5- Seu orientador
“Provavelmente” ainda não leu o regulamento da sua Universidade
Você já percebeu que algumas regras
ABNT (que é uma norma até brasileira) são totalmente diferentes da sua
universidade, mas ele ainda assim te diz: usa as regras ABNT. Ali você tem
certeza que ele não tem interesse nas normas da sua universidade até porque
alguns preferem usar as normas deles aprendidos fora. Para piorar outros dão
aulas em várias Universidades e confundem as normas: Já te disse: tira a
hipótese, dizem alguns. Quando o trabalho chega a banca examinadora eles dizem:
Falta a hipótese.
COMO LIDAR COM ISSO?
Mostre sempre o regulamento da sua
universidade ao seu tutor. Indique sempre que haver contrariedades.
18.
DIFERENÇA ENTRE O CONHECIMENTO CIENTÍFICO E OUTROS TIPOS DE CONHECIMENTO
A
ciência é o único caminho para o conhecimento?
Definitivamente
não. Veja o que alguns autores renomados comentaram sobre o assunto.
A
ideologia pode ser identificada por um conjunto de crenças de como os homens
vivem e actuam no mundo (MARTINS; THEÓPHILO, 2009).
“As visões de mundo e ideologia influenciam
bastante a ciência, porque impregnam o pensamento e o sentimento de sociedades
e classes” (MARTINS; THEÓPHILO, 2009, p. 24). A ciência não é o único acesso ao
conhecimento e à verdade.
O cientista e o homem comum podem observar o
mesmo objecto e fenómeno, o que muda é a forma como esta observação é
realizada” (MARTINS; THEÓPHILO, 2009, p. 25).
O
exemplo do agricultor que sabe o momento exacto de semear, a época de colher,
quando a terra necessita de adubo. Saber que determinada planta precisa da
quantidade x de água e se não ocorrer de forma natural, deve ser irrigada –
conhecimento verdadeiro e comprovável, mas não científico. Para ser científico
é necessário conhecer a natureza dos vegetais, sua composição, ciclo de
desenvolvimento etc.
Ao
se falar em conhecimento científico, o primeiro passo consiste em diferenciá-lo
de outros tipos de conhecimento existentes. Para tal, analisemos uma situação
histórica, que pode servir' de exemplo.
Desde a Antiguidade, até aos nossos dias, um camponês, mesmo indouto e/ou carenciado de outros conhecimentos, sabe o momento certo da semeadura, a época da colheita, a necessidade da utilização de adubos, as providências a serem tomadas para a defesa das plantações de ervas daninhas e pragas e o tipo de solo apropriado para as diferentes culturas. Tem igualmente conhecimento de que o cultivo do mesmo tipo, todos os anos, no mesmo local, esgota o solo. Já no período feudal, o sistema de cultivo era em faixas: duas cultivadas e uma terceira "em repouso", alternando-as de ano para ano, nunca cultivando a mesma planta, dois anos seguidos, numa única faixa. O início da Revolução Agrícola não se prende ao aparecimento, no século XVIII, de melhores arados, enxadas e outros tipos de maquinaria, mas à introdução, na segunda metade do século XVII, da cultura do nabo e do trevo, pois seu plantio evitava o desperdício de deixar a terra em pousio: seu cultivo "revitalizava" o solo, permitindo o uso constante.
Hoje,
a agricultura utiliza-se
de sementes seleccionadas, de adubos químicos, de defensivos contra as pragas e
tenta-se, até, o controle biológico dos insectos daninhos. Combina-se, neste
exemplo, dois tipos de conhecimento: o primeiro, vulgar ou popular, geralmente
típico do camponês, transmitido de geração para geração por meio da educação
informal e baseado em imitação e experiência pessoal; portanto, empírico e
desprovido de conhecimento sobre.
A
composição do solo, das causas do desenvolvimento das plantas, da natureza das
pragas, do ciclo reprodutivo dos insectos etc.; o segundo, científico, é transmitido
por intermédio de treinamento apropriado, sendo um conhecimento obtido de modo
racional, conduzido por meio de procedimentos científicos. Visa explicar
"por que" e "como" os fenómenos ocorrem, na tentativa de
evidenciar os factos que estão correlacionados, numa visão mais globalizante do
que a relacionada com um simples facto - uma cultura específica, de trigo, por
exemplo.
Em resumo, o que
distingue o conhecimento científico dos outros, principalmente do senso comum,
não é o assunto, o tema ou o problema. O que distingue é a forma especial que
adopta para investigar os problemas. Ambos podem ter o mesmo objecto de
conhecimento. A atitude, a postura científica consiste em não dogmatizar os
resultados das pesquisas, mas tratá-los como eternas hipóteses que necessitam
de constante investigação e revisão crítica intersubjectiva é que torna um
conhecimento objectivo e científico.
O Conhecimento
científico constitui um conhecimento contingente, pois suas preposições ou
hipóteses têm a sua veracidade ou falsidade conhecida através da experimentação
e não apenas pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico. É sistemático,
já que se trata de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de ideias
(teoria) e não conhecimentos dispersos e desconexos. Possui a característica da
verificabilidade, a tal ponto que as afirmações (hipóteses) que não podem ser
comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência.
Diferentemente
da ciência, o conhecimento popular é intuitivo, espontâneo, com forte
inclinação para erros, pois não é estudado, analisado e comprovado.
19.
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
O conhecimento científico é um saber
disciplinado que se obtém por meio de critérios como a observação, a
experimentação e a crítica. Assim, a ciência é uma especialidade de pensamento
ou ideias – ela só é concebida a partir de pesquisas feitas por cientistas
treinados. O conhecimento científico é real (factual) porque lida com
incidentes ou factos, isto é, com toda "forma de existência que se
manifesta de algum modo. Constitui um conhecimento duvidoso, pois suas
proposições ou hipóteses têm sua veracidade ou falsidade sabida através da
experiência e não somente pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico. é
sistemático ou (organizado), já que se trata de um saber ordenado logicamente,
produzindo um sistema de ideias (teoria) e não conhecimentos dispersos e
incoerentes.
CARACTERÍSTICAS:
Possui a característica da
verificabilidade, a tal ponto que as hipóteses que não podem ser atestadas não
pertencem ao círculo da ciência. Constitui-se em conhecimento falível, em
virtude de não ser concludente, absoluto ou final e, por este motivo, é
aproximadamente exacto: novas proposições e o desenvolvimento de técnicas podem
reformular o acervo de teoria existente. Para compreender melhor o que é o
conhecimento científico, é imprescindível alistar algumas de suas
características principais. A partir delas, é possível compreender a razão de a
ciência ser um saber tão disciplinado e conduzido por algumas regras. Atente:
1. Observação sistemática:
A ciência visa tornar essa observação
uma actividade regrada e ordenada. Logo, o saber científico proporciona uma
confiabilidade maior de suas afirmações.
2. Experimentação controlada:
Sempre que possível, a ciência é produzida a
partir de experimentos.
3. Probabilidade e contexto
O saber científico é sempre
provisional: ou seja, é verdade até que se prove o contrário ou se mostre
evidências o suficiente. Portanto, o conhecimento produzido pela ciência é
sempre probabilístico e depende do contexto em que foram realizados os
experimentos e as observações.
4. Crítica
Uma das características essenciais da ciência
é o senso crítico. Afinal, uma pesquisa surge a partir de uma desconfiança: por
que algo acontece desta forma e não de outro? Ou: por que quando X ocorre, Y
similarmente se altera?
5. Teorias
A partir do que já foi exposto, é
possível notar que não há certezas finais no conhecimento científico. Por isso,
a partir das pesquisas e da experimentação, cientistas produzem teorias que
interpretam o mundo de uma forma. Assim, a ciência se especializa em produzir
um tipo de conhecimento regrado e disciplinado – e é aí que está o seu valor, e
não em dizer supostas verdades absolutas. Desse modo, o saber científico também
traz diversos benefícios para a sociedade em geral.
20.
A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Há muitos benefícios que a ciência
trouxe e continua oferecendo para toda a sociedade. Em Angola, o conhecimento
científico já é produzido em algumas Universidades embora de maneira tímida, e
visa enriquecer o universo humano de pensamento e oferecer alguns rumos aos
problemas que a sociedade angolana enfrenta. Assim, apesar de a ciência se
alimentar da dúvida e da curiosidade, ela similarmente depende de
financiamento, processos burocráticos e até da opinião pública. Actualmente,
esses são um dos grandes problemas enfrentados por cientistas, sobretudo devido
a questão do Covid-19.
21. CONCEITO DE MÉTODO
Assim,
o método é o conjunto das actividades sistemáticas e racionais que, com maior
segurança e economia, permite alcançar o objectivo - conhecimentos válidos e
verdadeiros -, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando
as decisões do cientista.
22. QUAL É A DIFERENÇA ENTRE
MÉTODO (OU RACIOCÍNIO) INDUTIVO E DEDUTIVO?
Indução
é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares,
suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não
contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é
levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas
quais se basearam.
Exemplos:
1. Segunda,
terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo têm 24 horas (dados particulares
comprovados). Ora, segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo são
dias da semana. Logo, todos os dias da semana têm 24 horas (Verdade Geral).
2. O ferro é metal e conduz electricidade, o ouro é metal e
conduz electricidade, o cobre é metal e conduz electricidade, (verdades
particulares comprovadas), logo, os metais
conduzem electricidade (Verdade geral).
3. O
Abreu é mortal (dado particular comprovado). O Paulo Dala é mortal. O Alberto é mortal. Logo todo o homem é
mortal (verdade Geral).
4.
Todos os cães que foram observados tinham
um coração (dados particulares comprovados). Logo, todos os cães têm um coração
(verdade geral).
A
dedução é um processo mental que consiste em se chegar a uma verdade particular
e/ou específica a partir de outra mais geral ou abrangente. Portanto, ao
incluirmos um facto específico em outro mais geral, estamos raciocinando por
dedução, como se vê no exemplo que segue:
1. Abreu
nasceu no Uíge. Todos os que nascem no Uíge são Angolanos (Verdade Geral).
Logo, deduz-se que Abreu é Angolano (verdade Particular).
2.
Todos os homens são mortais. Abreu é um homem (verdade
geral). Logo, Abreu é mortal (Verdade particular).
3.
Todo mamífero tem um coração (Verdade
Geral). Ora, todos os cães são mamíferos. Logo, todos os cães têm um coração
(verdade particular).
Uma
característica que não pode deixar de ser assinalada é que o argumento
indutivo, da mesma forma que o dedutivo, fundamenta-se em premissas. Mas, se
nos dedutivos, premissas verdadeiras levam inevitavelmente à conclusão
verdadeira, nos indutivos, conduzem apenas a conclusões prováveis ou, pode-se
afirmar que as premissas de um argumento indutivo correcto sustentam ou
atribuem certa verossimilhança à sua conclusão. Assim, quando as premissas são
verdadeiras, o melhor que se pode dizer é que a sua conclusão é, provavelmente,
verdadeira.
Qual é a aplicação
significativa do método indutivo e dedutivo para o conhecimento científico?
A
relação entre a evidência observacional e a generalização científica é de tipo
indutivo. As várias observações destinadas a determinar a posição do planeta
Marte serviram de evidência para a primeira lei de Kepler, segundo a qual a
órbita de Marte é elíptica. A lei refere-se à posição do planeta, observada ou
não, isto é, o movimento passa do era elíptico, o futuro também o será, assim
como o é quando o planeta não pode ser observado, em decorrência de condições
atmosféricas adversas. A lei - conclusão – tem conteúdo muito mais amplo. do
que as premissas -enunciados que descrevem as posições observadas.
Boa
parte dos avanços científica acontece por meio de argumentos indutivos: são
recolhidos resultados de experimentações e, com base neles, é produzido um
modelo geral explicativo para um dado fenómeno. No entanto, fatos novos e
imprevistos podem exigir a reformulação desse modelo.
Em
resumo, no raciocínio indutivo, parte-se de casos particulares comprovados em
busca de uma generalização, (nem sempre as hipóteses se verificam) já os
argumentos dedutivos, o movimento é do geral para o particular (as hipóteses se
verificam sempre).
23. MÉTODOS ESPECÍFICOS
DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
23.1. O Método Histórico
Partindo
do princípio de que as actuais formas de vida social, as instituições e os
costumes têm origem no passado, é importante pesquisar suas raízes, para
compreender sua natureza e função. Assim, o método histórico consiste em
investigar acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar a
sua influência na sociedade de hoje, pois as instituições alcançaram sua forma
actual através de alterações de suas partes componentes, ao longo do tempo,
influenciadas pelo contexto cultural particular de cada época. Seu estudo, para
uma melhor compreensão do papel que actualmente desempenham na sociedade, deve
remontar aos períodos de sua formação e de suas modificações.
Exemplo:
para compreender a noção actual de família e parentesco, pesquisa-se no passado
os diferentes elementos constitutivos dos vários tipos de família e as fases de
sua evolução social; para descobrir as causas da decadência da aristocracia
cafeeira, investigam-se os factores socioeconómicos do passado.
23.2. O
Método Comparativo
Considerando que o estudo das semelhanças e
diferenças entre diversos tipos de grupos, sociedades ou povos contribui para
uma melhor compreensão do comportamento humano, este método realiza
Comparações, com a finalidade de verificar similitudes e explicar divergências.
O método comparativo é usado tanto para comparações de grupos no presente, no
passado, ou entre os existentes e os do passado, quanto entre sociedades de
iguais ou de diferentes estágios de desenvolvimento.
Exemplos:
Comparação entre modo de vida rural e urbano na Província do Uíge;
características sociais da colonização portuguesa e Belga em África; classes
sociais em Angola, na época colonial e actualmente; organização de empresas
norte-americanas e japonesas; a educação entre os povos subdesenvolvidos e os
tecnologicamente desenvolvidos.
Sua ampla utilização nas ciências sociais deve-se ao
facto de possibilitar o estudo. Métodos das Ciências Sociais comparativo de
grandes grupamentos sociais, separados pelo espaço e pelo tempo. Assim é que
podem ser realizados estudos comparando diferentes culturas ou sistemas
políticos. Podem também ser efectivadas pesquisas envolvendo padrões de comportamento
familiar ou religioso de épocas diferentes.
Algumas vezes, o
método comparativo é visto como mais superficial em relação a outros. No
entanto, há situações em que seus procedimentos são desenvolvidos mediante
rigoroso controle e seus resultados proporcionam elevado grau de generalização.
A exemplo, os trabalhos de Piaget, no campo do desenvolvimento intelectual da
criança, constituem importantes exemplos da utilização do método comparativo.
23.3. Método Monográfico
Criado
por Le Play, que o empregou ao estudar famílias operárias na Europa. Partindo
do princípio de que qualquer caso que se estude em profundidade pode ser
considerado representativo de muitos outros ou até de todos os casos
semelhantes, o método monográfico consiste no estudo de determinados
indivíduos, profissões, condições, instituições, grupos ou comunidades, com a
finalidade de obter generalizações. A investigação deve examinar o tema
escolhido, observando todos os factores que o influenciaram e analisando-o em
todos os seus aspectos.
Exemplos:
estudo de delinquentes juvenis; da mão-de-obra volátil; do papel social da
mulher ou dos idosos na sociedade; de cooperativas; de um grupo de Khoisans; de
bairro rurais, etc.
23.4.
Método Estatístico
Planeado
por Quetelet. Os processos estatísticos permitem obter, de conjuntos complexos,
representações simples e constatar se essas verificações simplificadas têm
relações entre si. Assim, o método estatístico significa redução de fenómenos
sociológicos, políticos, económicos etc. a termos quantitativos e a manipulação
estatística, que permite comprovar as relações dos fenómenos entre si, e obter
generalizações sobre sua natureza, ocorrência ou significado.
Exemplos:
verificar a correlação entre nível de escolaridade e número de filhos;
pesquisar as classes sociais dos estudantes universitários e o tipo de lazer
preferido pelos estudantes.
23.5.
Método Tipológico
Destramente
empregado por Max Weber. Apresenta certas semelhanças com o método comparativo. Ao
comparar fenómenos sociais complexos, o pesquisador cria tipos ou modelos
ideais, construídos a partir da análise de aspectos essenciais do fenómeno. A
característica principal do tipo ideal é não existir na realidade, mas servir
de modelo para a análise e compreensão de casos concretos, realmente
existentes. Weber, através da classificação e comparação de diversos tipos de
cidades, determinou as características essenciais da cidade; da mesma maneira,
pesquisou as diferentes formas de capitalismo para estabelecer a caracterização
ideal do capitalismo moderno; e, partindo do exame dos tipos de organização,
apresentou o tipo ideal de organização burocrática.
Exemplo:
Estudo de todos os tipos de governo democrático, do presente e do passado,
para estabelecer as características típicas ideais da democracia.
23.6.
Método Funcionalista
Empregado
por Malinowski. É, a rigor, mais um método de interpretação do que de
investigação. Levando-se em consideração que a sociedade é formada por partes
componentes, diferenciadas, inter-relacionadas e interdependentes,
satisfazendo, cada uma, funções essenciais da vida social, e que as partes são
mais bem entendidas compreendendo-se as funções que desempenham no todo, o
método funcionalista estuda a sociedade do ponto de vista da função de suas
unidades, isto é, como um sistema organizado de actividades.
Exemplos:
análise das principais diferenciações de funções que devem existir num pequeno
grupo isolado, para que o mesmo sobreviva; averiguação da função dos usos e
costumes no sentido de assegurar a identidade cultural de um grupo.
23.7.
Método Estruturalista
Desenvolvido
por Lévi-Strauss. O método parte da investigação de um fenómeno concreto,
eleva-se a seguir ao nível do abstracto, por intermédio da constituição de um
modelo que represente o objecto de estudo retomando por fim ao concreto, dessa
vez como uma realidade estruturada e relacionada com a experiência do sujeito
social. Considera que uma linguagem abstracta deve ser indispensável para
assegurar a possibilidade de comparar experiências à primeira vista
irredutíveis que, se assim permanecessem, nada poderiam ensinar; em outras palavras,
não poderiam ser estudadas. Dessa forma, o método estruturalista caminha do
concreto para o abstracto e vice-versa, dispondo, na segunda etapa, de um
modelo para analisar a realidade concreta dos diversos fenómenos.
Exemplos:
Estudo das relações sociais e aposição que estas determinam para os indivíduos
e os grupos, com a finalidade de construir um modelo que passa a retractar a
estrutura social onde ocorrem tais relações; verificação das leis que regem o
casamento e o sistema de parentesco das sociedades primitivas, ou modernas,
através da construção do modelo que represente os diferentes indivíduos e suas
relações, no âmbito do matrimónio e parentesco (no primeiro caso, basta um
modelo mecânico, pois os indivíduos são pouco numerosos; no segundo, será
necessário um modelo estatístico).
24. PROBLEMA E HIPÓTESES
Uma
vez formulado o problema, com a convicção de ser cientificamente válido,
propõe-se uma resposta "suposta, possível e provisória", isto é, uma
hipótese. Ambos, problemas e hipóteses, são enunciados de relações entre
variáveis (factos, fenómenos); a diferença reside em que o problema compõe
sentença interrogativa e a hipótese, sentença afirmativa mais pormenorizada.
Exemplos:
problema - "Quais condições exercem mais influência na decisão das mães em
dar o filho recém-nascido para adopção"?; hipótese - "As condições
que representam factores formadores de atitudes exercem maior influência na
decisão das mães em dar o filho recém-nascido para adopção do que as condições
que representam factores biológicos e socioeconómicos" (Andrade, 1990,
p.23); problema - "A constante migração de grupos familiares carentes
influencia em sua organização interna?"; hipótese "Se elevado índice de migração de grupos
familiares carentes, então elevado grau de desorganização familiar"
(Carlos, 1984,p.12). Note que as hipóteses são factos provados cientificamente
por outros pesquisadores renomados, principalmente para estudos de natureza
descritiva e explicativas.
25.
FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES
Há
várias maneiras de formular hipóteses, mas a mais comum é "Se x, então
y", onde x e y são variáveis ligadas entre si pelas
palavras "se" e "então".
Exemplos:
"Se privação na infância, então deficiência na realização escolar mais
tarde" (Loren, 2000, p.45); "Se elevado grau de desorganização
interna na família (carente), então (maior probabilidade de) marginalização do
menor" (Artur, 2001, p.14).
Os
exemplos dados correlacionam apenas duas variáveis. Entretanto, muitas vezes a
correlação ocorre entre mais de duas variáveis. A hipótese poderá ser
simbolizada de duas formas: "Se x, então y, sob as condições
r e s," ou "Se X1 e X2 e X3, então y."
Exemplos:
"Se
incentivo positivo (x), então aprendizagem aumentada (y), dado
sexo feminino (r) e classe média (s)" ou "Se incentivo
positivo (X1) e sexo feminino (X2) e classe média (X3), então
aumento na aprendizagem (y)"; "Se elevado grau de desorganização
interna na família carente (x), então maior probabilidade de
marginalização do menor (y), dado baixa escolaridade do menor (r) e
elevado grau de mobilidade geográfica - migração - da família (s)" ou
"se elevado grau de desorganização interna da família carente (X1) e
baixa escolaridade do menor (X2) e elevado grau de mobilidade geográfica -
migração - da família (X3), então maior probabilidade de marginalização
do menor (y)."
Podemos
considerar que todo enunciado que tome a forma de "Se x, então y"
é. uma hipótese - condição suficiente, mas não necessária, já que muitas
hipóteses, em vez de expressas de forma condicional, o são de maneira categórica
(embora sejam equivalentes à forma condicional e nela traduzíveis).
Exemplos:
"A água ferve a l00"C"; "O comportamento de pintar com
os dedos é, em parte, uma função da classe social" (Loren, 2008, p.29).
A
ciência impõe três requisitos principais à formulação das hipóteses:
1)
A hipótese deve ser formalmente correcta e não se apresentar "vazia"
semanticamente.
2)
A hipótese deve estar fundamentada, até certo ponto, em conhecimento anterior;
caso contrário, volta a imperar o pressuposto já indicado de que deve ser
compatível, sendo completamente nova em matéria de conteúdo, com o corpo de
conhecimento científico já existente.
3)
A hipótese tem de ser empiricamente contrastável, por intermédio de
procedimentos objectivos da ciência, ou seja, mediante sua comparação com os
dados empíricos, por sua vez controlados tanto por técnicas quanto por teorias
científicas.
26.
IMPORTÂNCIA E FUNÇÃO DAS HIPÓTESES
O conhecimento é produzido com base em fenómenos observados,
factos conhecidos ou factos fundamentados em dados teóricos. Nesse contexto a
elaboração de hipóteses é de suma importância. A hipótese para a
pesquisa é importante, pois instiga o pesquisador a buscar um recurso
metodológico para o problema apresentado e apresenta uma possível solução para
ele. Kerlinger
(1973, P.34) aponta os seguintes factores que demonstram a importância das
hipóteses:
1)
São "instrumentos de trabalho" da teoria, pois novas hipóteses podem
dela ser deduzidas.
2)
Podem ser testadas e julgadas como provavelmente verdadeiras ou falsas.
3)
Constituem instrumentos poderosos para o avanço da ciência, pois sua
comprovação requer que se tomem independentes dos valores e opiniões dos
indivíduos.
4)
Dirigem a investigação, indicando ao investigador o que procurar ou pesquisar.
5)
Pelo facto de serem comumente formulações relacionais gerais, permitem ao
pesquisador deduzir manifestações empíricas específicas, com elas
correlacionadas.
6)
Desenvolvem o conhecimento científico, auxiliando o investigador a confirmar
(ou não) sua teoria, pois incorporam a teoria (ou parte dela) em forma testável
ou quase testável.
Segundo
Jolivert (1979, p.85) a função das hipóteses é:
1)
Dirigir o trabalho do cientista, constituindo-se em princípio de invenção e
progresso, à medida que "auxilia de fato a imaginar os meios a aplicar e
os métodos a utilizar" no prosseguimento da pesquisa e na tentativa de se
chegar à certeza (hipótese preditiva).
2)
Coordenar os fatos já conhecidos, ordenando os materiais acumulados pela
observação. Aqui, a inexistência de uma hipótese levaria ao amontoamento de
observações estéreis (hipótese preditiva ou explicativa).
27. O TESTE
DE HIPÓTESES
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elaborar e interpretar as hipóteses usando o excel ou outro aplicativo viável,
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dominar este assunto. Clique aqui. Não arrisque incluir em seu trabalho dados
estatísticos que não consegue interpretar só para deixar o trabalho sublime.
Testar a hipótese é nada mais que
apurar se os dados colectados confirmam ou refutam a mesma. A seguir, exporemos
três tipos de hipóteses que são testadas com base nos métodos e técnicas de
mensuração, de acordo com o interesse do estudante.
Exemplo: Suponha
que você continua investigando a produtividade no trabalho de um determinado
grupo de professores. Foi constatado um grupo de professores com baixa
produtividade e que esse facto estava associado a má remuneração. Podemos
elaborar três hipóteses:
A baixa na produtividade está
associada a remuneração desajustada. Considere x como sendo a variável que
representa a baixa produtividade e y a variável que representa a má
remuneração. Nesse caso, o estudante só poderá identificar se existe ou não
relação entre as duas variáveis. Mas não é possível determinar qual delas
poderia produzir alteração na outra. Com essa hipótese, no máximo
confirmaríamos se remuneração desajustada estar ou não associada com a baixa
produtividade.
A produtividade tem relação ou
depende da remuneração. Considere x como sendo a variável que representa a
produtividade e y a variável que representa a remuneração desajustada. Nesse
caso, o estudante tem condição de determinar a direcção da relação do variável
x (baixa na produtividade) que depende da variável y (má remuneração).
A precarização da remuneração
(pagamento desactualizado) produz uma diminuição na produtividade. Neste caso,
alem de se estabelecer a ligação e a dependência entre a variável x e a
variável y, também é possível determinar a natureza da relação.
28. FONTES DE ELABORAÇÃO
DE HIPÓTESES
A
formulação de hipótese se dá por um processo de natureza criativa e requer
experiência na área escolhida. Para além dos requisitos necessários para que
uma hipótese seja considerada científica, não há normas ou regras fixas que
limitem a possibilidade de elaborar hipóteses, assim como não se limita a
criatividade humana ou se fundam regras para ela. Porém, Marconi & Lakatos,
(2003) na sua obra fundamentos da metodologia científica, sugere oito fontes
fundamentais que podem originar hipóteses.
1.
Conhecimento Familiar
O
conhecimento familiar ou as intuições oriundas do senso comum, perante
situações vividas, podem levar a correlações entre fenómenos observados e ao
desejo de apurar a real correspondência existente entre eles. Não se trata aqui
de provar cientificamente o perceptível; ao contrário, trata-se de apurar se é
"perceptível", isto é, se há ou não uma correlação de facto entre os
fenómenos.
Exemplos:
O conhecimento popular concede à "idade" e ao desejo de
"afirmação" a rebelião do adolescente; na área da psicologia podem-se
elaborar hipóteses sobre o assunto, entre elas: "Em determinada fase do
desenvolvimento mental do jovem, a necessidade da afirmação do ego leva à
contestação da autoridade dos pais e dos valores da sociedade" ou
"dada a 'necessidade' da afirmação do ego, então contestação da autoridade
dos pais e dos valores da sociedade". Outro exemplo partiria do
conhecimento familiar de que as crianças, "brincando de imitar" os
adultos, aprendem a se comportar na sociedade; uma hipótese, igualmente na área
da Psicologia, seria de que "a imitação é um dos processos de aprendizagem
da vida social".
2.
Observação
Uma
fonte rica para a construção de hipóteses é a observação que se realiza dos
factos ou da correlação existente entre eles. As hipóteses terão a função de
comprovar (ou não) essas relações e explicá-las.
Exemplos:
Procedendo da constatação da correlação entre o nível socioeconómico
(classe social) do aluno e o seu rendimento escolar, vários pesquisadores
levantaram hipóteses sobre o menor rendimento escolar dos alunos de classe
social baixa, observando a influência da alimentação, do ambiente cultural, da
profissão dos pais, do nível de aspiração educacional dos pais e até dos
"valores" que a escola transmite (partindo do princípio de que ela
acentua as "características" da classe alta e média).
3.
Comparação com outros Estudos
Podem-se
enunciar hipóteses que resultam de o pesquisador basear-se nas investigações de
outro estudo ou estudos na perspectiva de que as conexões similares entre duas
ou mais variáveis predominam no estudo presente.
Exemplo:
Resumindo as pressuposições da obra de Durkheim, O suicídio, obteremos as
subsequentes conclusões: a) a coesão social proporciona apoio psicológico aos
membros do grupo dominado pela ansiedade e tensões agudas; b) os índices de
suicídio são função das ansiedades e tensões não aliviadas a que estão sujeitas
as pessoas; c) os religiosos têm uma coesão social maior que os não religiosos
e, portanto, d) é possível prever e antecipar, entre religiosos, um índice
menor de suicídio do que entre os não religiosos.
4.
Dedução Lógica de uma Teoria
Podem-se
extrair hipóteses, por dedução lógica, do contexto de uma teoria, isto é, de
suas proposições gerais é possível chegar a uma hipótese que afirma uma
sucessão de eventos (factos, fenómenos) ou a correlação entre eles, em
determinada situação.
Exemplo:
Ogbum, em sua obra Social change, apresenta a teoria da demora cultural,
indicando que a transformação ou o crescimento, no movimento total de uma
cultura, não se processa no mesmo ritmo em todos os sectores. Se urna grande
parte da herança social do homem é a cultura material, para utilizá-la são
necessários ajustamentos culturais, denominada cultura adaptativa; as
transformações nessa última são geralmente precedidas por transformações na
cultura material. Se desejarmos realizar uma pesquisa em área rural de Angola,
onde a televisão Pública e via satélite tem penetração, podemos partir da
hipótese de que ela, transmitindo ideias, crenças, conhecimentos e valores da
sociedade urbana (cultura não material), para uma região rural subdesenvolvida,
com poucas alterações da cultura material (técnicas e artefactos), influenciou
as transformações da cultura adaptativa, fazendo com que a cultura material
ficasse desfasada (ultrapassada) em relação a ela.
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estatísticos que não consegue interpretar só para deixar o trabalho sublime.
5.
A Cultura Geral na qual a Ciência se Desenvolve
A
cultura Angolana, variante da cultura ocidental Europeia, por exemplo, dá
ênfase à mobilidade e à competição, assim como à felicidade individual, ao
passo que a cultura Bantu acentua os valores grupais, preocupando-se menos com
a felicidade individual e procurando evitar a competição e, até certo ponto, a
realização individual. Esses, enfoques, dados pela cultura geral, podem levar o
cientista, principalmente na área das ciências sociais, a se preocupar mais com
determinado aspecto da sociedade, originando hipóteses sobre temas específicos.
6. Analogia
As observações casuais da natureza,
assim como a análise do quadro de referência de outra ciência, podem ser fontes
de hipóteses por analogia.
Exemplo: Os estudos da ecologia das
plantas e animais reflectiram no desenvolvimento da ecologia humana:
especificamente o fenómeno da segregação, conhecido na ecologia da planta,
originou a hipótese de que actividades específicas e tipos de população
semelhantes podem ser encontrados ocupando o mesmo território.
7. Experiência Pessoal, idiossincrática (ou
reacção individual própria e típica a cada pessoa).
A
maneira particular pela qual o indivíduo reage aos factos, à cultura em que
vive, à ciência, ao quadro de referência de outras ciências e às observações
constitui similarmente fonte de novas hipóteses.
Exemplos:
Darwin, em sua obra a origem das espécies, levantou a hipótese de que os seres
vivos não são imutáveis, oriundos de criações distintas, mas que se
modificaram. Ora, além de suas observações pessoais, Darwin reuniu vários
factos que eram conhecidos em sua época, dando-lhes uma interpretação pessoal,
da qual originou sua hipótese.
8
Casos discrepantes na própria teoria
A
teoria empresta direcção às pesquisas, estabelecendo um elo entre o que é
conhecido e o desconhecido, ou da própria teoria tiram-se deduções lógicas que
representam outros tantos problemas e hipóteses. Mas, às vezes, a fonte das
hipóteses são as discrepâncias apresentadas em relação ao que "deve"
acontecer em decurso da teoria sobre o assunto.
Exemplo:
nas pesquisas sobre comunicação estabeleceu-se a teoria, baseada nos factos, de
que há pessoas que podem ser classificadas como "líderes de opinião".
A seguir, novas pesquisas, realimentando a teoria, verificaram que essas
pessoas possuíam prestígio, isto é, status elevado na comunidade. Sendo que o
status é uma decorrência de diversas variáveis, levantou-se a hipótese de que
poderia existir um "tipo ideal" de "pessoa influente".
Entretanto, as pesquisas demonstraram a inexistência de muitas características
comuns entre elas. Dessa discrepância surgiu a hipótese proposta por Merton, da
existência de duas categorias de pessoas, as influentes "cosmopolitas"
e as "locais", apresentando grupos de características distintivas.
29.
VARIÁVEIS INDEPENDENTES, DEPENDENTES E DE CONFUSÃO
Variável
independente (X) é aquela que manipula, determina ou afecta outra variável; é
factor decisivo, condição ou porquê para determinado resultado, efeito ou
desfecho; é o factor manipulado (comummente) pelo pesquisador, no esforço de
assegurar a relação do factor com um fenómeno observado ou a ser descoberto,
para ver que efeito exerce sobre um possível resultado.
Variável
dependente (Y) compreende naqueles valores (fenómenos ou agentes) a
serem esclarecidos ou descobertos, em virtude de serem influenciados,
determinados ou afectados pela variável independente; é o factor que aparece,
desaparece ou modifica à medida que o investigador insere, tira ou altera a
variável independente.
Variável de confusão: Em estatística, uma variável de
confusão, também chamada de factor de confusão ou confundidor, é uma variável
que tem efeito tanto a variável dependente, quanto a variável independente,
produzindo uma associação que possui dois significados. A variável de confusão
é um conceito causal e como tal não pode ser descrita em termos de correlações
ou associações.
Exemplo: Considere um estudo de caso, sobre associação
entre fumo (Variável x) e risco de desenvolver-se câncer de Pulmão (variável
y). Foram estudados angolanos com idades entre 14 e 65 anos, fumantes e não
fumantes, e verificou-se, nos dois grupos, a ocorrência dessa neoplasia
pulmonar. Neste caso:
- A
variável dependente (y) é a ocorrência ou não de câncer de pulmão ou
neoplasia pulmonar;
- A
variável independente (x) de interesse é o hábito de fumar;
- Entre
variáveis independentes de controle podem estar género, idade, ou
quaisquer outras que, sabidamente, podem estar associadas com o risco de
desenvolvimento de câncer de esófago;
- Uma
possível variável de confusão é a intensidade do uso de bebida alcoólica.
Suponha que a ingestão de álcool
aumente o risco de câncer de Pulmão. Se, em sua amostra: os fumantes consomem,
em média, mais álcool que os não fumantes, pode aparecer uma associação
atribuída ao fumo que é, na verdade ou em parte, um efeito do álcool. Se os não
fumantes são indivíduos que, em média, ingerem mais álcool, uma possível
associação com o hábito de fumar pode ser mascarada.
Uma vez que uma variável de confusão é identificada,
estudos posteriores devem levá-la em consideração como uma variável de controlo.
30. DEFINIÇÃO DOS TERMOS
A expressão que define uma concepção,
processo ou objecto é um elemento-chave na constituição e na veiculação do
conhecimento especializado, tecnológico ou científico. Afinal, manifesta um
segmento de relações de acepção de uma determinada área do saber.
Para entender a importância do seu
papel, basta dizer que muito do que já se escreveu e do que ainda se tem escrito,
por exemplo, em Química, depende de significados como as de átomo ou de ácido.
Além disso, definições, ao comporem textos particularizados, mostram e
identificam facetas de compreensão de fenómenos no seio de uma determinada
ciência. Isso se passa em diferentes ciências.
A
definição de termos inclui a relação de termos técnicos, palavras especiais ou
de significação dúbia contidas no documento, acompanhadas dos significados que
lhes foram atribuídos. O objectivo principal da definição dos termos é tomá-los
descomplicados objectivos e apropriados.
É importante definir todos os termos que possam dar margem a
interpretações falsas. O uso de termos adequados, de definições correctas,
colabora para a melhor compreensão da realidade estudada.
Alguns
conceitos podem estar modelarmente ajustados aos objectivos ou aos factos que
eles representam. Outros, contudo, menos usados, podem oferecer incerteza de
interpretação e ainda há aqueles que precisam ser percebidos com um significado
específico. Muitas vezes, as divergências de certas palavras ou expressões são
devidas às teorias ou áreas do conhecimento, que as enfocam sob distintos
aspectos. Por isso, os termos devem ser definidos, explicados, aclarados.
31. REPRESENTAÇÃO DOS
DADOS: TABELAS, QUADROS E GRÁFICOS
1- Tabela: Uma tabela é uma representação matricial,
isto é, em linhas e colunas, tantas quantas a aplicação que se queira dar.
Existem tabelas unidimensionais que têm apenas colunas ou apenas
linhas. Mas o mais comum é encontrar-se tabelas bidimensionais.
2- Quadros: Os quadros, por outro lado, são formados por
linhas verticais e horizontais, devem ter todas suas extremidades fechadas e
são mais utilizados para dados qualitativos.
Tabelas
ou Quadros é um método estatístico ordenado, de apresentar os dados em colunas
verticais ou fileiras horizontais, que obedece à classificação dos objectos ou
materiais da pesquisa.
3-
Gráfico: Um gráfico é, a representação
geométrica de dados numéricos mediante uma ou mais linhas que
permitem dar visibilidade à relação entre os dados.
Tabelas,
quadros e gráficos, são bons assistentes na apresentação dos dados, uma vez que
simplificam, ao leitor, a compreensão e interpretação rápida da massa de dados,
podendo, somente com uma olhada, apreender relevantes pormenores e relações.
Porém seu propósito mais relevante é auxiliar o investigador na distinção de
diferenças, semelhanças e relações, por meio da clareza e destaque que a
distribuição lógica e a apresentação gráfica oferecem às classificações.
32. TÉCNICAS DE PESQUISAS
Para
cada modalidade de pesquisa há uma técnica específica para o seu
desenvolvimento. O pesquisador delimita o seu campo de investigação e procura
aplicar instrumentos que irão auxiliar na colecta e interpretação dos dados.
1.
Pesquisa Documental
A pesquisa documental é um tipo de
investigação que utiliza fontes primárias, isto é, dados e informações que
ainda não foram tratados científica ou analiticamente. A pesquisa documental
tem objectivos específicos e pode ser um rico complemento à pesquisa bibliográfica.
Os documentos estudados podem ser
actuais ou antigos, e podem ser usados para contextualização histórica,
cultural, social e económica de um lugar ou grupo de pessoas, em determinado
momento da história. Por essa razão, é um tipo de pesquisa bastante utilizado
nas ciências sociais e humanas.
2. Pesquisa Bibliográfica
A pesquisa bibliográfica utiliza fontes constituídas por
material já elaborado, constituído basicamente por livros e artigos
científicos localizados em bibliotecas. Sua finalidade é colocar
o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi escrito, aludido ou
filmado sobre determinado conteúdo, inclusive palestras seguidas de debates que
tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas, quer gravadas.
3.
Pesquisa de Campo
É
Realizada no local onde ocorre ou ocorreu o fenómeno estudado e é utilizada com
o objectivo de adquirir informações e conhecimentos acerca de um problema, para
o qual se busca uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou,
ainda, descobrir novos fenómenos ou as relações entre eles.
4.
Pesquisa de Laboratório
A
pesquisa de laboratório é um procedimento de investigação mais difícil, contudo
mais exacto. Ela descreve e examina o que será ou acontecerá em situações
controladas. Obriga instrumental específico, definido, e ambientes adequados.
Nesse tipo de pesquisa o pesquisador tende a refazer uma situação de um
acontecimento fenomenal a que deve ser estudado, observado e manter sob controlo.
A
pesquisa de laboratório apresenta quatro fases; a primeira, usa a ciência
natural que abrange a observação, a experimentação, a organização da ideia, a
criação de leis ou teorias e suposição de novos fenómenos.
Na
segunda fase, são observadas a frequência desses fenómenos que são os
acontecimentos que serão pesquisados. Depois vem o fundamento da justificativa
de uma lei e os modelos que são uma explicação analógica, ou seja, é uma teoria
que faz parte de um sistema impossível de ser visualizado. Na quarta, e última
fase a significação e observação da pesquisa laboratorial, que aqui podemos
chamar de qualitativa e quantitativa.
O
objectivo da pesquisa de laboratório depende daquilo que se propôs obter; deve
ser previamente instituído e relacionado com determinada ciência ou ramo de
estudo. As técnicas utilizadas similarmente variam de acordo com o estudo a ser
feito.
32. DEDICATÓRIA
Trata-se de uma homenagem do autor do
trabalho. É um elemento facultativo. A palavra “dedicatória” pode como não
aparece na folha, pois o texto dá o significado à intenção, e aparece depois da
folha aprovação. É aconselhável que a dedicatória seja um texto muito breve,
com no máximo duas linhas. A seguir você encontrará alguns exemplos para se
inspirar e criar a sua própria.
Os exemplos abaixo são muito comuns
em dedicatórias nos trabalhos de fim de curso.
A quem você deve dedicar um trabalho de fim de curso? É um assunto de
livre alvedrio do estudante, desde pais, amigos, uma empresa e até professores.
A dedicatória é um agradecimento especial. Porém, no que se refere a dedicar um
professor, é preciso ter algumas cautelas e avaliar muito bem o seu grau de
intimidade com o homenageado, caso contrário pode ser constrangedor. A regra
aqui é: fale das qualidades do homenageado e deixe claro sua gratidão por todo
o empenho dele durante sua trajectória universitária.
32.1.
Exemplos de dedicatórias para monografias:
1- FRASES
DE DEDICATÓRIA À DEUS
“Dedico esta trabalho a Deus. Espero
que este trabalho seja uma ferramenta de sua paz.”
“Dedico o presente trabalho a Deus.
Senti sua presença durante todo o projecto de pesquisa.”
“Dedico esta monografia a Deus todo
poderoso, o maior guia da minha vida. Ele nunca me abandonou nos momentos mais
difíceis.”
“Sem a direcção do meu poderoso pai
“Deus”, o desfecho deste trabalho ficaria comprometido. Por causa disso, dedico
esta monografia a Ele. Com muita gratidão no coração.”
“Somente através da ajuda da
Inteligência Infinita de Deus que este trabalho foi concluído de forma
satisfatória. Agradeço e dedico esta monografia a Ele."
“Dedico este trabalho
primeiramente а Deus, por ser essencial em minha vida, autor de meu destino,
meu guia, socorro presente na hora da angústia”
“Dedico esta monografia a Deus pois
sem ele eu não teria forças pаrа essa longa jornada”.
2-FRASES DE DEDICATÓRIA PARA
PROFESSORES
“Dedico esse trabalho ao professor
“Abreu”. Essa conquista não seria possível se não fosse pela paciência e
dedicação dele”;
“À professora “Alicia” que se
esforçou ao máximo para transmitir seus conhecimentos e foi complacente e
atenciosa nos momentos de dificuldade. A nossa parceria foi incrível”;
“Dedico esse trabalho ao professor
“Paulo” que me deu todo suporte ao longo da faculdade, sempre com empenho e
compreensão.
“Dedico esse trabalho aos
professores Abreu e Paulo. Eles me ajudaram muito no desenvolvimento da pesquisa
e estiveram ao meu lado até o momento da conclusão”.
Os professores são como grandes
mestres, com quem aprendemos muito sobre a vida, dentro ou fora da sala de
aula. Muito obrigado, Professor “Abreu”, por toda a dedicação e paciência
atenção e carinho demonstrado”.
À professora
“Alicia”. pela paciência na orientação е incentivo que tornaram possível а
conclusão desta monografia.
“Ao reitor,
“Paulo” pelo convívio na biblioteca pelas boleias dadas, pеlо apoio, pela
compreensão е pela amizade que durará para sempre.
Ao Professor
“Alberto”. Companheiro de caminhada ao longo do curso de “Economia”. Eu afirmo
sem medo de errar que a minha formação, inclusive pessoal, não teria sido а
mesma sem a sua pessoa.
Quero dedicar esta monografia à minha
orientadora “Alicia”, cuja dedicação e paciência serviram como pilares de
sustentação para a conclusão deste trabalho. Grato por tudo.
Quero agradecer ao meu carinho e
atencioso professor, “Abreu” por ser uma constante fonte de motivação e
incentivo ao longo de todo o projecto. Muito obrigado.
3- FRASES DE DEDICATÓRIAS DE PARA OS PAIS
“Dedico este trabalho aos meus pais. Sem eles
nada seria exequível.”
“Dedico o presente trabalho aos meus
pais pelo apoio absoluto em todos os momentos difíceis da minha trajectória
académica e por serem a razão da minha existência”.
“Esta monografia é dedicada aos meus
pais, pilares de toda a minha formação.”
“Dedico esta pesquisa aos meus pais, meus
maiores e melhores mentores na vida.”
“Dedico este trabalho aos meus pais.
Esta monografia é a prova clara de que todo seu investimento e dedicação
valeram a pena.”
“Aos meus pais dedico esta investigação. Vossa
presença e apoio durante esta jornada tornou tudo mais simples. Gratidão
eterna.”
“Pelo amor, afecto, sacrifício,
paciência, dedicação e cuidados que meus pais deram durante a minha existência,
dedico esta monografia a eles. Com muita gratidão.”
“Dedico este trabalho de pesquisa aos
meus pais. Sua grande força foi a mola propulsora que possibilitou o meu
avanço, mesmo durante os momentos mais difíceis eles nunca me abandonaram.
Agradeço do fundo do meu coração.”
“Este trabalho de pesquisa é
completamente dedicado aos meus pais. Os dois maiores incentivadores das
realizações dos meus sonhos. Muito obrigado.”
4- FRASES DE DEDICATÓRIAS PARA OS AMIGOS
“Este trabalho de pesquisa é dedicado aos meus
amigos, “Abreu” e “Paulo” e “Alberto”. Poder contar com a boa vontade e o
conhecimento destas pessoas foi essencial para o meu êxito.”
“Esta monografia é dedicada ao
contributo dado pela minha amiga “Alicia” foi decisiva para a conclusão deste
projecto de pesquisa, pelo facto de ter me emprestado um computador Portátil
que me auxílio nas pesquisas.”
“Dedico este trabalho de pesquisa ao
meu amigo “Abreu” que foi uma fonte inesgotável de apoio técnico durante todo o
processo. Obrigado por tudo.”
“Pela sua presença em todos os
momentos difíceis, dedico este trabalho de pesquisa ao amigo “Abreu”. Sem o seu
apoio este projecto de pesquisa teria o seu valor reduzido.”
“Com muita satisfação, dedico este
trabalho de pesquisa aos amigos: Abreu, Alberto e Paulo Dala. Pelo apoio e
suporte que me deram durante todo o curso e pelas incalculáveis horas de ajuda
dedicadas nesta monografia.”
“Dedico esta monografia a todos os meus amigos
de curso, grandes companheiros de jornada. Em especial aos brilhantes amigos:
“Abreu”, “Paulo”, e “Alberto”, pelo excepcional apoio e incentivo que me deram
durante a pesquisa.”
“Honro o fechamento deste ciclo
dedicando a minha monografia aos amigos “Alberto” e “Paulo” que sempre
estiveram ao meu lado compartilhando sua experiência de forma construtiva.
Gratidão.”
“Agradeço à minha amiga atenciosa
“Alicia” que nunca se negou a compartilhar seus conhecimentos comigo. Isso fez
toda a diferença. Dedico a minha monografia à ela. Muito obrigada minha
querida.”
5- FRASES DE DEDICATÓRIAS PARA O CÔNJUGE
“Dedico esta monografia ao meu marido “Abreu”
que deu todo o suporte para que eu pudesse desenvolver este projecto.”
“Este trabalho de pesquisa só foi
possível através do apoio e suporte da minha esposa “Alicia”. Dedico esta
pesquisa a ela.”
“Agradeço ao meu marido “Paulo” que
além de cuidar da manutenção do lar enquanto eu ficava ocupada com este
trabalho, foi capaz de me incentivar todos os dias. Grato por me ajudar a
realizar este sonho. És o amor da minha vida”.
“Dedico inteiramente este Projecto de
pesquisa a minha querida esposa “Alicia” cuja presença sempre afectou
positivamente a minha vida, em todos os aspectos.”
“Este trabalho de pesquisa é dedicado
ao meu marido “Alberto”. Desde que você passou a fazer parte da minha vida que
experimento uma espiral construtiva. Esta é uma das muitas conquistas ao seu
lado.”
“Dedico este Projecto de pesquisa à
minha esposa “Alicia” cuja presença foi essencial para a conclusão deste
trabalho. Grato pela sua compreensão com as minhas horas de ausência. Te amo.”
“O resultado deste trabalho de
pesquisa é totalmente dedicado ao meu marido “Abreu” pelo apoio absoluta
oferecido em todos os aspectos. Muito obrigado pela sua presença em minha vida
meu amor.”
“Agradeço à minha esposa “Alicia”
pela sua ajuda em manter nosso lar operacional enquanto eu investia tempo neste
trabalho de pesquisa. Esta monografia é dedicada inteiramente a ela, minha alma
gémea e minha doce mulher”.
“Dedico esta monografia ao meu marido
“Alberto” que foi capaz de suportar todos os meus momentos de estresse durante
a elaboração do presente trabalho. Com muita gratidão no coração por fazer
parte da minha vida. Gratidão infinita meu querido Esposo.”
6- FRASES DE
DEDICATÓRIAS PARA PESSOAS FALECIDAS
“Dedico esta monografia à minha querida avó
“Fulana de tal” (in memoriam), cuja presença foi essencial na minha vida.”
“Dedico este Projecto de pesquisa ao
meu pai “Fulano de tal” (in memoriam), meu maior incentivador desde o início.”
“Quero dedicar este trabalho à minha
mãe “Fulana da tal” (in memoriam), que sempre esteve ao meu lado.”
“À minha querida mãe “Fulana de tal”
(in memoriam), cujo empenho em me educar sempre veio em primeiro lugar. Aqui
estão os resultados dos seus esforços. Com muita gratidão.”
“Dedico este trabalho ao meu pai
“fulano de tal” (in memoriam), que me ensinou como se reerguer diante das
adversidades da vida.”
Podes usar estes exemplos e
parafraseá-los da sua maneira, ou mante-los como estão, substituir os nomes e
colocar os nomes das pessoas que gostarias de dedicar, não será plágio, esteja
a vontade. Por outra há muitos outos modelos, só dependerá da sua criatividade.
33. AGRADECIMENTOS
Elemento
facultativo colocado após a dedicatória. Consistem
em uma página onde o autor expressa sua gratidão a pessoas, instituições ou
entidades por ele consideradas úteis no desenvolvimento do trabalho.
Enquanto na dedicatória o autor reserva um espaço para indicar para quem a
monografia foi oferecida “por assim dizer”, no agradecimento são incluídas
homenagens que podem ser dedicadas a várias pessoas. Abaixo alistamos
exemplos de agradecimentos para você se inspirar:
MODELO
1:
Primeiro gostaria de agradecer a Deus.
Agradeço ao meu orientador “Abreu” por aceitar orientar o meu trabalho de
pesquisa.
A todos os meus professores do curso de “Economia” da Universidade
“Agostinho Neto” pela sublimidade da qualidade técnica de cada um.
Aos meus pais “Fulano e Fulana” que sempre estiveram ao meu lado me
apoiando ao longo de toda a minha trajectória.
À minha esposa “Alicia” pela compreensão e paciência demonstrada durante
o período da elaboração da monografia.
MODELO 2:
Começo por agradecer a Deus por, ao longo deste processo
complicado e desgastante, me ter feito ver o caminho, nos momentos em que
pensei em desistir.
Não posso deixar de agradecer a esta universidade
“Agostinho Neto” por ser um espaço que privilegia o conhecimento e onde todas
as ideias são bem recebidas.
Deixo também um agradecimento especial aos meus
professores, “Abreu, Paulo e Alberto” pois sem eles esta monografia não teria
sido possível.
Aos meus pais, “Fulano de tal e fulana de tal” eu devo a
vida e todas as oportunidades que nela tive e que espero um dia poder lhes
retribuir.
Agradeço ainda aos meus amigos “João, António etc.
(mencione alguns nomes) e familiares que ao longo desta etapa me encorajaram e
me apoiaram, fazendo com que esta fosse uma das melhores fases da minha vida.
MODELO
3:
Agradeço
primeiro a Deus, pela presença e por ter me mantido na trilha certa durante
esta pesquisa com saúde e forças para chegar até o final.
Sou grato à
minha família pelo apoio que sempre me deram durante toda a minha vida.
Deixo um
agradecimento especial ao meu orientador pelo incentivo e pela dedicação do seu
escasso tempo ao meu projecto de pesquisa.
Também quero
agradecer à Universidade “Agostinho Neto” e a todos os professores do meu curso
pela elevada qualidade do ensino oferecido.
MODELO 4:
Esta fase da minha vida é muito especial e não posso deixar de agradecer
a Deus por toda força, coragem e bravura que me ofereceu para ter alcançado
minha meta.
À Universidade “Agostinho Neto” quero deixar uma palavra de gratidão por
ter-me recebido de braços abertos e com todas as condições que me
proporcionaram dias de aprendizado muito ricos e que transformaram a minha
personalidade.
Aos professores “Abreu e Alberto” reconheço um esforço gigante com muita
paciência e sabedoria. Foram eles que proporcionaram recursos e ferramentas
para evoluir um pouco mais todos os dias.
É claro que não posso esquecer da minha família e amigos, dentre eles a
Joana, o Abreu, o Paulo o Nsona porque foram eles que me incentivaram e
inspiraram através de gestos e palavras a ultrapassar todas as dificuldades.
A todas as pessoas que de uma alguma forma me ajudaram a acreditar em mim
eu quero deixar um agradecimento eterno, porque sem elas não teria sido
exequível.
MODELO
5
Agradeço a Deus pela vida que Ele me concedeu.
Agradeço aos meus pais por todo o esforço investido na minha educação.
Agradeço à minha namorada que sempre esteve ao meu lado durante o meu
percurso académico.
Sou grato pela confiança depositada na minha proposta de projecto pelo
meu professor “Abreu”, orientador do meu trabalho. Obrigado por me manter
motivado durante todo o processo.
Por último, quero agradecer também à Universidade “Agostinho Neto”, e
todo o seu corpo docente.
MODELO 6: AGRADECIMENTO AO NAMORADO (A)
Agradeço
ao meu namorado (a) “Fulano (a) de tal”, que jamais me negou apoio, carinho e
incentivo. Obrigado, amor da minha vida, por aguentar tantas crises de estresse
e ansiedade. Sem você do meu lado esse trabalho não seria possível.
Inicialmente,
gostaria de agradecer ao (a) “Fulano (a), grande incentivador e namorado
querido, que se desdobrou em esforços para me ajudar durante a elaboração desse
trabalho. Obrigada pelos cafés, por limpar minha casa e por ouvir minhas
lamentações.
Fulana
(o), meu amor, sem o seu apoio e companheirismo essa monografia não seria
possível. Obrigada por ser tão atencioso e por entender minha ausência em
diferentes momentos.
MODELO
7:
Deus esteve ao meu lado e me deu força, coragem e crença para
não desistir e prosseguir lutando por este meu desejo e objectivo de vida. A
Ele eu devo minha gratidão.
A esta instituição tão majestosa eu agradeço pelo ambiente
conveniente à evolução e crescimento, bem como a todas as pessoas que a tornam
assim tão especial para quem a conhece.
Ao longo de todo meu trajecto eu tive o privilégio de
trabalhar de perto com os melhores professores, educadores, orientadores. Sem
eles não seria possível estar aqui hoje de coração cheio de orgulho.
Amigos, família, a vocês eu deixo uma palavra gigante de
agradecimento. Hoje sou uma pessoa realizada e satisfeita porque não estive só
nesta longa caminhada. Vocês foram meu apoio. Fico sem palavras ao
referenciar-vos de vocês.
A quem não consignei, mas esteve junto eu prometo reconhecer
essa adjacência, ajuda e incentivo todos os dias da minha vida.
MODELO
8:
A Deus por
me proporcionar perseverança durante toda a minha vida.
Aos meus
pais “Fulano de tal e fulana de tal”, pelo apoio e incentivo que serviram de
alicerce para as minhas realizações.
Aos meus
irmãos “Paulo, Alberto, Alicia e Abreu” pela amizade e atenção dedicadas quando
sempre precisei.
À minha
querida esposa “Alicia” pelo seu amor incondicional e por compreender minha
dedicação ao projecto de pesquisa.
Ao meu
professor orientador “Alberto” pelas valiosas contribuições dadas durante todo
o processo.
A todos os
meus amigos do curso de graduação que compartilharam dos inúmeros desafios que
enfrentamos, sempre com o espírito colaborativo.
Também quero
agradecer à Universidade “Agostinho Neto” e o seu corpo docente que demonstrou
estar comprometido com a qualidade e excelência do ensino.
MODELO
9: AGRADECIMENTO À UNIVERSIDADE
Obrigada universidade “Agostinho Neto”, pela oportunidade de fazer o
curso de Economia. Agradeço por me oferecer professores incríveis, um ambiente
de estudo saudável e muitos estímulos para participar de actividades
académicas. Sou grato (a) não só aos professores, mas também à direcção, ao
pessoal do administrativo, da limpeza e demais colaboradores da instituição.
Agradeço à instituição “XXX”, que me proporcionou a chance de expandir os
meus horizontes. Obrigada pelo ambiente criativo e amigável nesses quatro anos
de formação.
MODELO
10: MODELO DE AGRADECIMENTO EM DUPLA
Agradecemos aos pais, que ofereceram apoio e carinho nessa etapa decisiva
da vida académica. Somos gratos aos colegas de sala da universidade “xxx”, que
tornaram os dias de aula mais felizes. Gratidão eterna aos nossos orientadores
“Abreu e Paulo”, que foram incansáveis desde o primeiro encontro e nunca
negaram uma ajuda. Nosso muito obrigado à Deus, que alimentou nossas almas com
força e tornou esse sonho possível.
MODELO
11:
Modelo de agradecimento à empresa
de estágio
Agradeço à empresa “RMA”, pela oportunidade de fazer estágio
supervisionado. Foi com essa experiência que me tornei um profissional melhor e
conheci minha área de formação. Obrigada Abreu e Alberto, meus mentores, por me
ensinarem a prática dos conhecimentos que adquiri na faculdade.
MODELO
12:
Por trás deste trabalho de conclusão de curso está o apoio de
muita gente e sem o qual nada disto teria sido possível.
Começo por agradecer a Deus por me dar saúde e força nos
momentos em que vacilei.
Não posso deixar de agradecer a esta universidade
e ao seu corpo docente por todo o conhecimento que adquiri ao longo do tempo.
Um agradecimento infinito ao meu orientador que teve muita
paciência e que me soube guiar e fazer encontrar o meu caminho.
Não posso deixar de agradecer aos meus pais, familiares e
amigos por tudo o que fizeram por mim ao longo deste tempo e da minha vida. A
vocês devo tudo.
MODELO
13: MODELO DE AGRADECIMENTO AOS PROFESSORES
Agradeço aos professores “Abreu e Paulo”, que acompanharam a minha
jornada académica de perto e deram muito apoio em sala de aula. Obrigado (a)
pela incansável dedicação e confiança. Sou grato principalmente ao mestre
“Abreu”, que foi o meu orientador mais atencioso, e contribuiu muito com a
realização dessa pesquisa.
MODELO
14:
Aos meus ídolos, meus pais “Fulana e fulana”, obrigada pelo
amor incondicional e pelo exemplo de vida. Também sou grata aos meus avós “xx e
xx” (in memoriam), que me ensinaram valores importantes e contribuíram com a
minha educação. Não posso deixar de agradecer o meu namorado (a) “yyy”, que
esteve ao meu lado durante todos os meses de elaboração desse trabalho. Sou
grato (a) aos professores Abreu, Paulo e Alberto, que foram essenciais na minha
vida académica.
MODELO
15:
Agradeço à minha mãe “Fulana” que batalhou muito para me
oferecer uma educação de qualidade. Ao meu avô “Fulano (a)”, que sempre
acreditou no meu potencial e nunca negou uma palavra de incentivo. Aos primos
queridos “XX e YY”, que me fizeram rir em tempos de puro estresse. Ao meu
namorado (a) xx, que foi compreensivo com os momentos em que permaneci
distante. Aos mestres “Abreu e Alberto”, que durante anos compartilharam seus
conhecimentos comigo, meu muito obrigado. Não posso deixar de agradecer em
especial o meu orientador, Paulo, que nunca negou uma ajuda durante esta
monografia. Sou grato (a) ao pessoal da biblioteca e ao departamento de xx da
universidade xx. Por fim, manifesto aqui a minha gratidão à Deus, que me deu
força e energia para realizar o sonho de concluir a faculdade.
MODELO
16:
Pela conclusão deste trabalho, gostaria de agradecer a Deus
por ter me dado tudo que sempre necessitei para alcançar este objectivo.
Agradeço de coração também esta instituição por todo o apoio
e pela educação dada. Tenho este lugar como minha segunda casa.
Aos meu orientador e co-orientadores “Abreu e Paulo” e demais
professores que tanto me ajudaram a chegar na conclusão deste trabalho.
Toda minha gratidão para minha família, amigos e colegas de
curso. Vocês são a razão do meu empenho e dedicação.
Por fim, agradeço todas as pessoas que de alguma forma
estiveram envolvidas na concretização deste trabalho.
34.
EPÍGRAFE
Elemento
facultativo inserido após o agradecimento. é a
citação de um pensamento, de uma frase ou de um provérbio, que está relacionado
com o tema ou assunto de um trabalho académico, de uma monografia, de uma tese,
de um projecto, de um manual organizacional, de um relatório. Atente aos
exemplos para se inspirar:
1-
Epígrafe sobre Economia:
“Com
trabalho, inteligência e economia só é pobre quem não quer ser rico”.
(Anónimo).
“A
economia por si só é uma grande fonte de receitas”. (Seneca).
“A
economia é uma virtude distributiva e consiste não em poupar, mas em escolher”.
(Edmund Burke).
“A economia significa o poder de
repelir o supérfluo no presente, com o fim de assegurar um bem futuro e sobre
este aspecto representa o domínio da razão sobre o instinto animal”. (Thomas
Atkinson).
2-
Epigrafe sobre Gestão empresarial
“Um bom chefe faz com que homens
comuns façam coisas incomuns”. (Peter Drucker).
“Basicamente, a Gestão significa
influenciar a acção. Gestão é sobre ajudar as organizações e as unidades
fazerem o que tem que ser feito, o que significa acção” (Henry
Mintzberg).
“Gerir é substituir músculos por pensamentos, folclore
e superstição por conhecimento, e força por cooperação”. (Peter
Drucker).
Epígrafe
sobre Medicina
“A medicina é o remédio para todas as
dores humanas”. (Propércio).
“É parte da cura o desejo de ser
curado”. (Seneca).
“Muitos querem medicina. Poucos têm a
ética de um médico”. (Yasmin Carrara)
“Medicina é viver a compaixão pela
vida. Medicina é a vida com paixão pelo vivo”. (Wallace Urzais).
Epígrafe
sobre Contabilidade
“Regra fundamental da contabilidade
ensina que a cada crédito corresponde um débito. Portanto, não é possível ter
lucros sem que os outros sofram prejuízos”.(Oswaldo Wendell).
“Contabilidade é a ciência que lhe
ensina a usar os números ao seu favor”. (Magaiver Galvão).
Epígrafe
sobre História
“Não se conhece completamente uma
ciência enquanto não se souber da sua história”. (Auguste Comte).
“A história da sociedade até os
nossos dias é a história da luta de classes”. (Karl Marx).
“As revoluções são a locomotiva da
história. (Karl Marx).
“Cada homem é uma humanidade, uma
história universal”. (Jules Michelet).
Epígrafe
sobre geografia
“Os detalhes da Natureza passam
despercebidos a quem está encarcerado na geografia urbana”. (Joni
Baltar).
“A geografia é mais que uma ciência,
é um modo de vida". (Tássio Cunha).
"Conhecendo a geografia você
descobrirá o seu incrível mundo." (Luciano
Dall Alba Lopes de Oliveira).
Epígrafes
sobre biologia
“O estudo em geral, a busca da
verdade e da beleza são domínios em que nos é consentido ficar crianças toda a
vida”. (Albert Einstein).
“Biologia nem sempre é complicada.
Ela pode ser divertida, curiosa e até fascinante”.
Epígrafes
sobre matemática
“Para entender a Matemática, você
deve pensar como um matemático”. (Jaciel Medeiros).
“Matemáticas, de modo algum, são
fórmulas, assim como a música não são notas”. (Y Jurquim).
“A matemática nos ensina que o mundo
é muito mais do que uma forma geométrica. Nos ensina que o mundo é um espelho
onde o que você faz reflecte em torno de si mesmo.” (luciano pontes).
“Comigo tudo se transforma em
Matemática”. (René Descartes).
“Os números dominam o mundo”. (Platão)
Epígrafe
sobre pedagogia
“Mais Pedagogia e Menos Demagogia”.
(Tamara Santu).
Epígrafe
sobre filosofia
“Um pouco de filosofia leva a mente
humana ao ateísmo, mas a profundidade da filosofia leva-a para a religião”.
(Francis Bacon).
“Quem comete uma injustiça é sempre
mais infeliz que o injustiçado”. (Platão).
Epígrafe
Sobre Informática
“A informática está interligada ao
mundo sobre as reacções intergaláxicas” (Bill Gates).
“A informática e as telecomunicações
serão para o século XXI o que as rodovias foram para o século XX”. (Bill
Clinton).
“Saber ligar um computador não
significa saber informática como a maioria dos usuários falam, pois, a
informática por simples que as pessoas pensem guarda segredos que não
imaginamos”. (Irenaldo Alves).
35.
RESUMO NA LÍNGUA OFICIAL
Elemento obrigatório que deve seguir
a norma da sua Universidade quanto a quantidade de palavras.
Partes essenciais de um trabalho
científico, resumo e Abstract na monografia são os cartões-de-visita da sua
investigação. Simultaneamente com o título, são responsáveis por despertar ou
não o interesse do leitor em tudo o que você passou meses e meses (e com tantas
noites sem dormir) compondo.
Ao fazer resumo e Abstract da
monografia, não há espaço para comentários longos. Além da limitação da
quantidade de texto, que exige precisão, é preciso escrevê-los de forma
objectiva e aliciante, deixando muito claro, logo de início, do que se trata
seu projecto ou pesquisa.
Vejamos como a Marconi & Lakatos,
(2008) definem resumo: “Uma apresentação concisa dos pontos relevantes de um
texto, fornecendo uma visão clara e rápida do conteúdo e das conclusões do
trabalho”. Sobre ele, é importante lembrar que:
·
É uma apresentação
extraída de um texto;
·
Apresenta nas primeiras
frases o tema e o objectivo do trabalho seguido da metodologia, de resultados e
da conclusão;
·
Não apresenta observação
pessoal, análise ou julgamento de valor;
·
É texto único de 150 à
499 palavras, dependendo da instituição com redacção contínua, sem abertura de
parágrafos e em espaço simples;
·
Apresenta palavras-chave representativas
do conteúdo do trabalho, separadas por ponto final e
·
Não se insere gráficos, tabelas e
ilustrações.
36.
RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA (INGLÊS)
É
elemento obrigatório, que apresenta uma versão do resumo em um idioma
estrangeiro, geralmente o inglês ele aparece com o título “Abstract”, e é a
tradução do resumo em Português e ele segue as mesmas regras.
Veja
algumas palavras inicias para você se inspirar:
Exemplo
1:
Contexto:
O presente trabalho (…).
Objectivos:
Verificou-se a necessidade de produção desta monografia (…).
Método:
Para tal elencou-se os padrões metodológicos, defendidos pela Instituição (…).
Resultados:
Certificou-se… que…
Conclusões:
destes resultados fere-se que…
Palavras-chaves:
X. Y. Z.
Modelo
2:
Contexto:
Torna-se importante entender….
Objectivo: Este trabalho
apresenta uma análise de….
Método: A pesquisa é
….
Resultados: Confirmou-se
que provavelmente…
Conclusões: A partir
desses resultados podemos concluir que….
Palavras-Chaves:
X. Y.Z.
37. LISTA DE ILUSTRAÇÕES
É elemento opcional e segue a ordem
das ilustrações apresentadas no texto, acompanhadas do número da página
correspondente. Sempre que haver muitas ilustrações no trabalho, é recomendável
abrir uma lista própria para cada tipo de ilustração: desenhos, esquemas,
quadros, plantas, fotografias, gráficos, organogramas, fluxogramas, mapas,
retractos e outros, seguindo-se essa ordem de apresentação.
38.
LISTA DE TABELAS
39.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Elemento opcional que apresenta a relação alfabética
das abreviaturas e siglas seguidas das palavras ou expressões por extenso.
40.
SUMÁRIO
Elemento
obrigatório. O sumário apresenta as divisões, seções e outras partes de uma
publicação, com a mesma ordem e a escrita do texto, acompanhadas do número da
página onde se encontram.
41. TIPOS DE PERGUNTAS
“FECHADAS” PARA QUESTIONÁRIOS
Nas
perguntas com respostas fechadas o entrevistado escolhe respostas dentre
as opções oferecidas. As perguntas fechadas podem ser:
1.
Dicotómicas: sim/não, concordo/discordo, faço/ não
faço, aprovo/desaprovo, verdadeira/falsa, certo/errado, bom / mau, alto/ baixo.
2.
Tricotómicas: sim/talvez/não, alto/médio/baixo, gosto/
gosto um pouco/não gosto.
3.
De escolha múltipla: nas quais o entrevistado escolhe uma
alternativa por um número limitado de opções ou por qualquer número de opções
de respostas. As alternativas de respostas devem incluir todas as hipóteses de
repostas.
4.
De escala de intervalo: os números são qualificados e ordenados
em unidades constantes de medição: (1) concordo totalmente (2) concordo em
parte (3) indeciso (4) discordo em parte (5) discordo totalmente.
42.
O PROCESSO DE MEDIÇÃO E AS ESCALAS
Medir compreende em atribuir números
a um objecto. O objecto não é medido, mas sim suas características ou seus
atributos. Segundo Mattar (1999, p.194), “nós não medimos uma pessoa, mas sua
renda, idade, sexo, nível de escolaridade, estado civil, número de filhos,
atitudes, comportamentos, etc.”. As escalas mais utilizadas em pesquisas
quantitativas são as nominais, ordinais e por intervalo:
1.
Escala nominal: os números são utilizados para nomear, nomear ou
categorizar dados sobre pessoas, objectos ou factos, não estando incluídas,
portanto, a disposição ou a avaliação dos dados.
Exemplo:
Sexo:
(1) masculino (2) feminino
Preferência
política: (1) A (2) B (3) C (4) D, etc.
Escolaridade:
(1) base (2) médio (Superior)
2.
Escala ordinal: os números servem para nomear, nomear,
categorizar e ordenar, segundo um processo de comparação entre pessoas,
objectos ou factos, em relação a determinada característica.
Exemplo:
3.
Escala por intervalo: os números são categorizados e ordenados
em unidades constantes de medição.
Exemplo:
(1)
de 1-5 anos (2) de 5- à 10 anos (3) de 10 à 15 anos (4) de 15 à 20 anos.
(1)
aprovo inteiramente (2) aprovo (3) indeciso (4) desaprovo.
(1)
concordo totalmente (2) concordo em parte (3) indeciso (4) discordo em parte.
(1)
concordo totalmente (2) concordo (3) indeciso (4) discordo.
Nas
perguntas com respostas em escala, os números expõem a posição e o quanto
pessoas, objectos ou factos estão distantes entre si, em relação a determinada
particularidade. Os entrevistados escolhem a opção que tem melhor
correspondência com sua opinião.
43. TÉCNICAS DE ANÁLISE
DE DADOS
A
estatística descritiva representa “um conjunto de técnicas que têm por
finalidade descrever, resumir, totalizar e apresentar graficamente dados de
pesquisa” (APOLINÁRIO, 2006, p. 146), as mais utilizadas são:
1.Distribuição
de frequência: é o conjunto das frequências relativas observadas para um
determinado fenómeno.
2.Teste
de hipóteses: é o conjunto de procedimentos para se
calcular a probabilidade da diferença entre duas médias [ou dois percentuais]
ser devida ao acaso.
3.
Diagrama de dispersão: é a representação de duas ou mais
variáveis através de gráficos cartesianos no qual cada eixo representa uma das
variáveis.
4.
Coeficiente de correlação: é uma forma de se identificar a
existência ou não de uma relação entre duas variáveis e, caso ela exista, de
quantificar tal relação.
5.
Análise de regressão: técnica estatística que busca
caracterizar a relação entre variáveis tomando uma dada variável que se quer
prever (variável dependente) e observando a sua variação em função de uma ou
mais variáveis (variáveis independentes).
44. A LINGUAGEM NA REDACÇÃO DE TRABALHOS
CIENTÍFICOS
1.
Impessoalidade
A
impessoalidade remete a um aspecto fundamental: prende-se se à obrigatoriedade
de que o pesquisador não privilegie nem prejudique ninguém, pessoalmente, já
que o seu Norte é sempre o teste de hipóteses ora levantadas no seu trabalho. O
princípio da impessoalidade nada mais é que o clássico princípio da finalidade,
o qual impõe ao pesquisador que use informações obtidas legalmente.
Dessa
forma, o princípio da impessoalidade exige que qualquer pesquisa seja realizada
sempre com objectivos meramente académicos, ficando o pesquisador impedido de
buscar informações aos inqueridos para outros objectivos, para além o
mencionado na introdução do questionário.
Como
alcançar a impessoalidade no seu trabalho de fim do curso?
-
Jamais usar linguagem sarcástica, pomposa (ostentosa) ou refinada.
-
Evite no máximo o emprego de verbo na primeira pessoa do singular ou do plural
( eu fiz, nós fizemos).
-
Não utilizar gírias (calão ou linguagem comum) nem comentários exagerados que
indiquem pessoalidade (bué de gente, “renovo meus votos de alta estima e apreço
ilustre”, “ao cumprimentá-lo”).
-
Não se inclua na comunicação (a pesquisa foi feita graças a minha diligência e
inteligência e capacidade de organizar os conteúdos).
2.
Formalidade e uniformidade
Para
melhor compreender o significado da formalidade, vale vermos algumas dos
sentidos do adjectivo “formal”. “Formal” é aquilo que obedece a formalidades,
regras e padrões de tratamento protocolar; que é evidente, claro, óbvio,
patente; que se atém a formas e fórmulas estabelecidas; que é convencional. Já
a uniformidade é obtida quando se seguem determinados procedimentos, normas e
padrões. Isso contribui para facilitar o trabalho de elaboração de textos
científicos, dar-lhe celeridade e uniformidade institucional.
2.1
Atributos dos textos científicos
-Intransigentes
na observância das formalidades ditadas pela civilidade – como a polidez, a
cortesia, e o respeito por outrem.
-
Claros, explícitos, com o seu conteúdo cabal e inconfundivelmente evidenciado
desde a capa até aos anexos, de maneira que o entendimento seja fácil, completo
e imediato.
-
Rigorosamente conformes aos imperativos da língua culta formal e expressos
sempre na forma documental que for a mais apropriada ao caso concreto, em meio
físico ou digital.
3.
Clareza e precisão
No
seu trabalho científico precisarás dar preferência a palavras e expressões
simples, em seu sentido comum, (não nos referimos a gíria) bem como a termos
que tenham o mesmo significado na maior parte do território nacional e na
língua vernácula, evitando-se o uso de expressões raras e complexas.
Em
vez de: judicioso, vernácula, colossal, execrável etc…
Escrever:
Inteligente,
nacional, grande, detestável etc…
Construir
frases objectivas, nunca demasiado longas, na ordem directa (sujeito – verbo –
complemento), evitando-se inversões, intercalações e exageros sintácticos que
possam gerar confusão em quem a posterior ler o seu trabalho.
Usar
a pontuação de forma prudente, evitando-se abusos de carácter estilístico.
Evitar
expressões, palavras ou construções frasais que confiram duplo sentido ao
texto.
4.
Concisão e harmonia
Transmitir
em uma frase do seu trabalho o que não deve ser dito em duas para se evitar
voltas desnecessárias.
Encontrar
a palavra mais apropriada para representar a ideia que se deseja comunicar.
Evitar
a repetição de palavras ou estruturas semelhantes no início de períodos e
parágrafos em sequência.
Evitar
o emprego excessivo de adjectivos, de modo a preservar a impessoalidade do
texto.
45. DETECTOR DE PLÁGIO
Plagio é a acção ou
efeito de copiar, de expor ou de mostrar uma obras intelectual de outra pessoa
como se fosse de sua própria autoria. Plagiários podem destruir carreiras
(estudantil ou artística) brilhantes e causar prejuízos no autor sem
precedentes. Há universidades que sancionam duramente estudantes que caem
nesta prática, alguns chegam até mesmo a expulsão. Infelizmente alguns fazem
isso sem se aperceberem porque não consultam especialistas que os podem
alertar sobre possíveis textos em seus trabalhos citados incorrectamente ou
não citados.
Nós temos um
aplicativo 100% seguro que vai resolver este problema que você está a
enfrentar agora. A nossa ferramenta é útil para escolas do ensino médio
(Liceus) e Universidades, alunos e professores, ele detecta citações
(directas e indirectas mal feitas), violação de direitos autorais em livros,
áudio, imagem, monografias, livros, dissertações e arquivos pdf
electrónicos indicando os domínios (links originais).
A pesquisa é feita em
poucas horas em trabalhos de até 50 páginas pelos nossos profissionais. Ou
seja, os resultados são sempre disponibilizados em pouco tempo. Não acredite
em aplicativos que fazem isso de maneira tão rápida até em trabalhos extensos.
Este é um trabalho que exige algum tempo, para se obter melhores resultados.
Muitos programas estão disponíveis para identificar plágio, tenha cuidado
alguns são vírus e servem apenas para praticas ilícitas e não possuem as
especificidades necessárias para a detenção de plágio como o nosso
aplicativo 100% confiável.
Como é feita a
pesquisa? Basicamente o scâner é feito em duas etapas e ao contrário de
outros aplicativos, nossos profissionais detectem plágio até nos temas.
1- Análise do
arquivo: este scâner é feito a partir de um documento Microsoft Word, PDF ou
arquivo de texto. Este processo gera um relatório que é enviado ao
solicitante.
2- Comparação de
arquivos: também podemos ajuda-lo a comparar seus arquivos com outros que
apresentem semelhanças para ajuda-lo em pesquisas ou para detectar alguma
copia de sua obra original.
45. MODELO DE UM ANTEPROJECTO
INTRODUÇÃO
Diga o tema. E o
caso em estudo. (Exemplos: tal, tal e tal: o caso da empresa x).
Começar a
escrever esta parte usando as seguintes palavras (exemplos):
A apresente Monografia…. (usar no
início)
Actualmente as empresas, os governos,
as Universidades, as patologias etc… (usar no início).
Na maioria parte
…. (usar no início)
O uso intensivo
de… (usar no início)
Em 19 xx tal
tal… (melhor entre o segundo e penúltimo parágrafo)
Neste argumento…(não usado no
primeiro parágrafo)
Deste modo…(não usar no primeiro
parágrafo)
Tendo como pressuposto…. (melhor nos
últimos parágrafos)
A opção por este estudo…(melhor nos
últimos parágrafos)
Que situação pretende ver resolvida com este trabalho.
Começe utilizando as seguintes
palavras (exemplos ):
Pelo que se nota….
O troço xxx que liga
x e x…. está totalmente
degradado por falta de conservação….
A distribuição de agúa Potável de modo justo a famílias vulneraveis em época
da Covid -19 parece estar longe de se
concretizar…..
O cenário empresarial actual…vem
sofrendo transformações…. diante desta situação as empresas angolanas precisam
preparar-se… notamos que a empresa xxx “parece que” não se adaptou a nova
realidade do mercado……
Face à ausência de….
O distanciamento Social, o
confinamento obrigátorio e outras regras impostas pelo Governo de Angola
forçado pela pandemia da covid-19 tem provocado réves economicos sem
precedentes……
São as operações de crédito as
principais fontes…. de receitas da Banca…o incumprimento representa a
fatalidade do bom andamento dos negócios…, quer da parte da instituição
financeira como dos clientes…o BPC enfrenta exactamente neste momento este
dilema ...
Terminar esta
parte usando as seguintes palavras (são apenas exemplos):
Com base nesta realidade, …surgiu a
questão de partida, que visa responder o seguinte problema: Qual é a……?
Perante a situação exposta, …: que impacto tem…para a empresa x?
Tendo-se
em vista a relevância de que a abordagem da temática pode representar …, até
que ponto a…?
Qual
é o motivo…?
De
que forma…?
Em
que medida o….
Tendo em consideração os pressupostos mencionados,
para a realização da investigação, coloca-se o seguinte problema:
Que medidas…?
Quais serão
os factores determinantes….
HIPÓTESES
Hipóteses são
suposições colocadas como respostas plausíveis e provisórias para o problema de
pesquisa. (exemplos).
HP1: há adequação…
HP2: Não Há
adequação…
HP1:
Actual política pública no combate a criminalidade não se adequa a realidade da
Província (Abreu, p.23) …
HP2:
Actual política pública no combate a criminalidade se adequa a realidade da
Província… (António, p.34) …
HP1:
Supomos que… (use esta somente se não escreveu o subtítulo “Hipóteses” caso
contrário ressoaria como uma repetição desnecessária) …
HP2:
Acreditamos que.
HP1:
As condições que representam factores formadores de atitudes exercem maior
influência na decisão das mães em dar o filho recém-nascido para adopção do que
as condições que representam factores biológicos e socioeconómicos"
(Antunes, 1990, p.23);
HP2:
As condições que representam factores formadores de atitudes sem sempre exercem
influência na decisão das mães em dar o filho recém-nascido para adopção do que
as condições que representam factores biológicos e socioeconómicos"
(Carlos, 2008, p.41).
HP1:
Se elevado índice de migração de grupos familiares carentes, então elevado grau
de desorganização familiar" (Alberto, 1984, p.12).
HP2:
Não há relação entre elevado índice de migração de grupos familiares carentes,
com elevado grau de desorganização familiar" (Abreu, 2018, p.24).
HP1: Se privação na
infância, então deficiência na realização escolar mais tarde" (Loren,
2000, p.45).
HP2: A privação de
infância não é um factor que concorre como deficiência na realização escolar
mais tarde" (Paulo, 2020, p.74).
HP1: Se elevado grau de
desorganização interna na família (carente), então (maior probabilidade de)
marginalização do menor" (Artur, 2001, p.14).
HP2: A vida tem suas nuances, o elevado grau de
desorganização interna em famílias carentes, não necessariamente aumenta a
probabilidade de marginalização do menor (Nsona, 2020, p.46).
HP1: O débil planeamento das Medias e pequenas empresas é principal
factor da inviabilidade no mercado de crédito… (Abreu, p.26).
HP2: As exigências
impostas pelas instituições financeiras é o principal factor da inviabilidade
no mercado de crédito… (João, p.43).
OBJECTIVOS
DO TRABALHO
Qual é o objectivo geral do seu estudo (exemplos ):
Pretende-se com o presente estudo…
descrever de modo sucinto…
…compreender …
Identificar….
Quais são
outros objectivos que pretendes alcançar de forma particular por capítulos para
responder ao objectivo geral (exemplos ):
a) Mostrar…
b) Propor…
c) Averiguar…
a) Perceber o…
b) Elencar a…
c) Examinar…
a) Analisar
b) Determinar
c) Circunscrever
a) Identificar
b) Construir
c) Formular
INTERESSE NA ESCOLHA DO TEMA
Quais
são os fundamentos que o levaram a optar pelo tema (exemplos):
A
distribuição da água potável neste período da covid-19 em populações
carenciadas está a ser muito benéfica….
A
protecção contra a Covid-19 continua sendo feita em Angola, mesmo assim
precisa-se novos estudos para provar como se propaga o vírus…vai ser benéfico
para a sociedade, perceberam a partir deste estudo….
(Após
isto continue…)
Pelas razões supracitadas, julga-se
importante analisar o tema escolhido, e os resultados a serem alcançados podem
servir de suporte para o estudo de futuros sobre as mesmas variáveis…
…três
foram os fundamentos que levaram a optar pelo tema: …
…
a necessidade de realizar a monografia para conclusão do ciclo de Licenciatura…
…segundo este tema adopta particular importância na conjuntura
social actual angolana…por fim…por necessidade pessoal…
METODOLOGIA
Para
alcançar os objectivos propostos foi efectuada uma abordagem basicamente
qualitativa. Quando se envolve uma abordagem deste tipo, tenta-se compreender,
ou perceber, os fenómenos em termos das acepções que as pessoas lhes conferem
afirma….
Para
alcançar os objectivos propostos quanto aos objectivos da pesquisa foi descritiva,
baseada
no levantamento bibliográfico, livros, manuais, sites de modo a proporcionar
uma visão geral sobre o tema em estudo….
Na presente pesquisa usou-se o método
dedutivo, isto é, para testar as hipóteses levantadas acima, visto que se
partiu da descrição dos conceitos gerais para os particulares….
Na presente pesquisa usou-se o método
dedutivo, isto é, para testar as hipóteses levantadas acima, visto que se
partiu da descrição dos conceitos gerais para os particulares.
O instrumento de colecta de dados foi
o questionário, dirigidos a empresa, Munícipes, xxx. O estudo, quanto a
natureza foi qualitativo-quantitativo, tendo em conta a sua natureza, visto
que, permitiu descrever, interpretar e apreciar o…. tal como se apresenta, na
sequência, quantifica – los, por meio da amostra representativa de xxx.
DELIMITAÇÃO DO TRABALHO
Qual é o espaço, tempo ou área de estudo (exemplos)
Limitamos
o nosso estudo em uma…. para obtermos generalidade assim sendo os resultados
serão limitados aos objectivos….
Este trabalho será delimitado
e limitado da seguinte forma:
a) Quanto a ciência: Gestão de empresas, Economia etc…
b) Quanto ao espaço: Empresa x…Província xx, bairro xxx
c)
Quanto ao
tempo: O período de estudo é de
(2018-2019) …, (Janeiro de 2019 à Maio de 2020).
Para se dar resposta a questões
levantadas e aprofundar as reflexões feitas, o nosso trabalho científico
delimita-se no …delimitou-se a pesquisa à empresa x…. por ser uma…
O trabalho teve como limitação a insuficiência quanto ao
leque de informações disponíveis no país sobre o tema em questão.
ESTRUTURA DO TRABALHO
Quantos capítulos o trabalho tem, descrava um pouco o que
cada capítulo trata (exemplos):
No entanto, a monografia é
estruturada em três capítulos e incluirá no final conclusões, sugestões,
bibliografia e anexos….
Na introdução, ….
O capítulo um é dedicado a
fundamentação teórica onde abordou-se questões relacionadas a….
Ao passo que, no Capítulo dois,
delineamos a metodologia utilizada para o alcance dos objectivos….
Por fim apresenta-se no capítulo três
a análise e discussão dos resultados da pesquisa e as conclusões do estudo….
A presente monografia desenvolve-se
em torno de três secções…
Para
além da introdução, a presente monografia está divida em três capítulos: …
O trabalho encontra-se estruturado em três capítulos. No
Capítulo 1 (um) fizemos uma incursão aos conceitos chaves do tema onde
procuramos mostrar o histórico do….
No segundo capítulo falamos sobre o….
Por fim tratamos dos resultados da pesquisa, onde por
meio do inquérito produzido procuramos responder os objectivos específicos
propostos no estudo….
Quais são as possíveis dificuldades que talvez poderás
encontrar ao abordar este assunto (exemplos).
As dificuldades
na elaboração deste trabalho foram concernentes ao inquérito em relação a
amostra visto que foi difícil encontrar adolescentes disponíveis para responder
ao inquérito embora curto, visto que se sentiram receosos por não se
acostumarem com inqueridos de tal índole.
Obs: Este modelo é valido para escrever trabalhos normais do ensino médio, monografias, artigos, livros, dissertações, teses e até obras de artes audiovisuais.
46. COMO FORMULAR UM TEMA
Não formule
temas assim:
A pobreza em
Angola.
A Malária em
Angola.
A Corrupção em
Angola.
O Desvio de
fundos em Angola.
Em vez disso
prefira:
“Estratégias de
combate” a pobreza em Angola.
“Estratégias de
combate” a Malária em Angola.
“Estratégias de
combate” a Corrupção em Angola.
“Estratégias de
inspecção de fundos” Públicos em Angola.
A palavra
“Estratégia de combate” dá ao pesquisador a possibilidade de ser impessoal na
pesquisa. O tema “ A corrupção em Angola” lhe retira o princípio da
impessoalidade, mas o que diz o princípio da impessoalidade? Leia, vai
perceber.
Formular um tema de pesquisa completo
não é uma tarefa difícil. Na realidade basta, saber o que quer. De início podes
ter a sensação de que tudo o que desejas abordar já tenha sido estudado, não se
preocupe com esta percepção, visto que isto não constitui problema, aliás é a
lógica da ciência, todos pesquisam um assunto partindo do princípio de que já
algum pesquisador escrutou ou pensou em investigar este fenómeno.
De uma forma geral, o cientista incoa
o processo de pesquisa pela escolha de um tema, que por si não constitui um
problema de pesquisa (Vianna, 2001). Felizmente,
não existe uma regra para se definir um tema de pesquisa, basta evitar no
máximo tendenciosidade, procure ser mero cientista, ou seja imagine-se como
cientista, esqueça as suas convicções pessoais ao desenvolver o seu tema, evite
no máximo tendências revolucionárias, construa o tema na impessoalidade. A
seguir indico quatro sugestões relacionada a linguagem mais adequada para a estruturação do seu tema.
1. Impessoalidade
A
impessoalidade na estruturação do tema remete-nos a um aspecto crucial:
prende-se à obrigatoriedade de que o pesquisador não privilegie nem prejudique
ninguém ao formular o seu tema, já que o seu norte é sempre o teste de
hipóteses levantadas no trabalho. O princípio da impessoalidade nada mais é que
o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao pesquisador que use
informações obtidas legalmente.
Dessa
forma, o princípio da impessoalidade exige que qualquer pesquisa seja realizada
sempre com objectivos meramente académicos, começando do tema, ficando o
pesquisador impedido de direccionar a pesquisa na busca de informações aos
inqueridos para outros objectivos, para além o mencionado na introdução do
questionário.
Como
alcançar a impessoalidade ao formular o seu tema?
-
Jamais usar linguagem sarcástica, pomposa (ostentosa) ou refinada no tema.
-
Não utilizar gírias (calão ou linguagem comum) nem palavras exageradas no tema
que indiquem pessoalidade.
2.
Formalidade e uniformidade
Para
melhor compreender o significado da formalidade, vale vermos algumas dos
sentidos do adjectivo “formal”. “Formal” é aquilo que obedece a formalidades,
regras e padrões de tratamento protocolar; que é evidente, claro, óbvio,
patente; que se atém a formas e fórmulas estabelecidas; que é convencional. Já
a uniformidade é obtida quando se seguem determinados procedimentos, normas e
padrões. Isso contribui para facilitar o trabalho de elaboração de textos
científicos, dar-lhe celeridade e uniformidade institucional.
Alguns
atributos de temas científicos devem ser fundamentados na observância das
formalidades de civilidade, como polidez, cortesia e o respeito por outrem
(mesmo que este seja uma pessoa jurídica).
3.
Clareza e precisão
No
tema do seu trabalho científico precisarás dar preferência a palavras e
expressões simples, em seu sentido comum, (não me refiro a gíria) bem como a
termos que tenham o mesmo significado na maior parte do território nacional e
na língua vernácula, evitando-se o uso de expressões raras e complexas.
Em
vez de:
Judicioso,
vernácula, colossal, execrável etc…
Prefira:
Inteligente,
nacional, grande, detestável etc…
Construir
frases objectivas, nunca temas demasiado longos, na ordem directa (sujeito –
verbo – complemento), evitando-se inversões, intercalações e exageros
sintácticos que possam gerar confusão em quem de início ver o tema.
Usar
a pontuação de forma prudente, evitando-se abusos de carácter estilístico.
Evitar
expressões, palavras ou construções frasais que confiram duplo sentido ao tema.
4.
Concisão e harmonia
Transmitir
em uma frase do seu tema o que não deve ser dito em duas para se evitar voltas
desnecessárias e subtemas.
Encontrar
a palavra mais apropriada para representar a ideia que se deseja comunicar.
Evitar
o emprego excessivo de adjectivos no tema, de modo a preservar a impessoalidade
do texto.
47. O MÉTODO TSAC
Elaborar um trabalho
académico, seja qual for a sua índole, é sem dúvida uma das maiores
dificuldades para os estudantes em Angola. Todos os anos muitos estudantes
ficam totalmente agastados quando o assunto é produzirem os seus trabalhos,
desde os mais simples de pelo menos 5 páginas aos mais complexos de até 150
lauda.
A primeira preocupação
é, como nunca plagiar? Você já ouviu dizer da técnica TSAC (Tópico frasal,
sustentação, argumentação e conclusão)? Se ainda não ouviu será interessante
ler esta publicação.
O problema é que o
modelo de ensino angolano é, em muitos casos, feito de modo que o estudante
absorva o conteúdo passivamente ou seja treina-se pouco esta prática. Daí
chegando no final do curso ou no mestrado, são obrigados a escreverem um
trabalho científico para quem, muitas vezes nunca escreveu um artigo com mais
de 10 páginas. Neste momento o estudante sente-se perdido sem saber onde
começar. Este post será útil visto que, explica de maneira pormenorizada como
construir um parágrafo para qualquer texto, notará que mesmo para redigir um
parágrafo há cânones aprovados universalmente. Todavia, veremos porque é
importante de antemão, nos basearmos em uma estrutura definida.
Estrutura Definida: Os
capítulos são definidos, os parágrafos dentro dos capítulos também seguem uma
lógica comum, as frases dentro dos parágrafos também não fogem as regras. E
isso funciona para todas as áreas: humanas, exactas e biológicas.
Como já publicamos
várias vezes:
Ao escrever um texto
científico, o estudante deve usar parágrafos bem elaboramos, como uma forma de
fundamentar a sua análise e sustentar uma reflexão. Os parágrafos num trabalho
académico precisam ter cabeça tronco e membros. Evite usar parágrafos muito
curtos com duas ou três linhas, por outro lado evite também usar parágrafos
muito longos acima de 10 linhas.
É claro que não existe
regra que determina o tamanho do parágrafo porém se uma página tiver só um
parágrafo dá a impressão que o estudante não o estruturou devidamente.
É aconselhável que os
seus parágrafos tenham Entre 5 às 10 linhas, para manter um equilíbrio nos
argumentos.
Muitos livros e outros
trabalhos científicos, utilizam a técnica TSAC, assim, se você quer realmente
construir uma monografia de qualidade e seguro de que não terá problemas com
plágios, é ideal que você aprenda como funciona a técnica TSAC, que significa:
Tópico frasal;
Sustentação;
Argumentação;
Conclusão.
O tópico frasal é a
oração que introduz a ideia inicial. A ideia que apresenta a promessa inicial
do que será dito no parágrafo. Pode ser feita de três formas, com uma citação directa
curta, com uma citação indirecta ou com as próprias palavras do autor.
A sustentação é onde a
estudante pesquisa por citações de livros ou pesquisas já concluídas. Nele o
mesmo coloca uma citação para fortalecer sua tese, podendo ser directa com
menos de oito linhas ou uma citação indirecta.
A argumentação é um
texto dissertativo do aluno. Onde discutirá o porquê daquele assunto ser tão importante.
Ele pode optar por uma citação indirecta ou uma citação directa curta.
A conclusão é o
desfecho do que foi dito. Com isso em pensamento será possível analisar o
exemplo a seguir onde cada uma das partes é mostrada com uma cor diferente:
Técnica TSAC exemplo
FRASE 1 – TÓPICO
FRASAL:
O que é a Internet?
R: A internet é um
conjunto de redes de computadores interligados entre si.
Obs.: Pegue o gravador
do celular, se pergunte o que é Marketing e responda. Grave sua resposta,
depois ouça e transcreva. Assim você vai garantir que não copiará nada dos
autores. Lembrando que o exemplo aqui é internet, você vai trocar para o seu
tema.
Frase 2 – SUSTENTAÇÃO:
Para que serve A
internet de acordo com algum autor?
R: Para Tise (2019)
hoje em dia a Internet está cada vez mais presente na vida das pessoas, não
para todas porque algumas não tem possibilidade para terem um computador e
acederem à Internet, mas mesmo assim muitas pessoas usam a Internet para lazer,
como ver vídeos e jogar jogos em sites de entretenimento e também usarem sites
para conhecerem e falarem com pessoas de todo o mundo.
Obs.: Pegue o livro ou
artigo mais importante e procure responder para que serve a internet? Depois,
leia, mentalize e escreva o que lembrar.
3 – ARGUMENTAÇÃO:
Por que à internet é
importante?
R: A Internet tem-se
mostrado importante pois que, permite hoje uma propagação instantânea, através
das novas tecnologias de informação, do conhecimento permitindo as pessoas e às
empresas não só melhorar a sua eficiência, mas basicamente proporcionarem novos
produtos e serviços pelos quais os consumidores, através dos mecanismos de
mercado, manifestam a sua preferência.
Obs.: Escreva o que
você sabe. Use o gravador mais uma vez. Imagine que alguém está te perguntando
e o que você responder grave para escrever aqui. Foque em falar da citação
anterior. Se sentir inseguro e quiser ler algo antes, então tem que ser o livro
da frase 2 e cite o autor.
Frase 4 – CONCLUSÃO:
Concluir conectando o
conceito, função e importância.
R: Fica evidente,
diante do exposto que a Internet tanto ao nível científico, como de divulgação
ou recriação, é sem dúvida o espaço planetário mais importante pelo volume de
informação disponível e pela facilidade de acesso.
Assim o parágrafo é
escrito da seguinte forma:
A internet é um
conjunto de redes de computadores interligados entre si. Para Tise (2019) hoje
em dia a Internet está cada vez mais presente na vida das pessoas, não para
todas porque algumas não tem possibilidade para terem um computador e acederem à
Internet, mas mesmo assim muitas pessoas usam a Internet para lazer, como ver
vídeos e jogar jogos em sites de entretenimento e também usarem sites para
conhecerem e falarem com pessoas de todo o mundo. A Internet tem se mostrado
importante pois que, permite hoje uma propagação instantânea, através das novas
tecnologias de informação, do conhecimento permitindo as pessoas e às empresas
não só melhorar a sua eficiência, mas basicamente proporcionarem novos produtos
e serviços pelos quais os consumidores, através dos mecanismos de mercado,
manifestam a sua preferência. Fica evidente, diante do exposto que a Internet
tanto ao nível científico, como de divulgação ou recriação, é sem dúvida o
espaço planetário mais importante pelo volume de informação disponível e pela
facilidade de acesso.
Você
precisa outras ajudas? Calma! Dê uma olhada na lista abaixo, receberá a
assessoria de que desejas!
Prestamos serviços de
assessoria nas seguintes áreas:
1-Assessoria Académica
(orientação de) :
- Monografias
- Dissertações
- Explicação particular
2-Assessoria em
Contabilidade
- Fechos de contas
- Regularização de
impostos
3-Assessoria em
Projectos arquitectónicos
-Projecto de reforma .
-Fiscalização de obras
.
-Maket electrónica.
-Modelagem 3D.
-Animação 3D
4-Projectos de
investimentos
-Estudos de viabilidade
5-Assessoria em Artes
Gráficas
-Criação de
publicidades
-Baners
6 - Assessoria em
Gestão de Empresas.
-Consultoria
Empresarial
47. INTRODUÇÃO
A introdução é a parte do texto onde o assunto é apresentado como um
todo sem detalhes. Deve conter exposição dos objectivos, formulação de
hipóteses e delimitação do assunto tratado. É aqui onde você fará:
1. A justificativa do tema- Por quais motivos essa pesquisa é pertinente
e essencial?
2. Elucidar o objectivo da pesquisa- No que a pesquisa contribuirá?
Aqui, você poderá minuciar em objectivo geral e objectivos específicos, pois
isso dependerá da vasteza da sua pesquisa.
3. Instituir a formulação do problema- O que deseja saber rigorosamente?
Aqui, você poderá fazer exclusivamente uma pergunta bem específica sobre o tema
predilecto. Faça uma pergunta clara e funcional. Exemplo: "Qual é o
impacto da desvalorização da do Kwanza para a estabilização económica de
Angola?”
Problema de Pesquisa é algo que você montará para ser solucionado a
partir de uma hipótese. A hipótese será uma suposta solução a seu problema,
cujo adequação como solução ou não, será a averiguada através de uma pesquisa,
usando o problema como uma fórmula para tal (GOMIDES,2002).
Para conseguir definir com clareza o seu problema, você poderá trabalhar
com uma ideia bem simples. Por exemplo, pegar seu tema, e trabalhar em um
problema já existente em sua área.
Conforme explicado acima, deverá desenvolver um problema cuja solução
será trabalhada a partir do seu tema, resultando em uma hipótese. O problema
pode ser tanto uma pergunta, quanto uma afirmação, mas é recomendado que
iniciantes trabalhem com pergunta.
4. Apresentar as hipóteses. Faça uma tentativa plausível para retorquir
a pergunta na formulação do problema. A hipótese é uma resposta provisional à
pergunta elaborada.
5. apresentará, qual será o itinerário que seu anteprojecto seguirá, ou
seja, qual será a metodologia? Qual será o método para você responder à questão
básica do seu projecto? Você fará uma pesquisa de campo? Aplicará um
questionário? Fará entrevistas? Usará ambas ferramentas? É necessário deixar
bem claro como será a colecta de dados, os passos precípuos para que outros
pesquisadores possam seguir a sua "fórmula".
6. Investigará, o que outros historiógrafos, pesquisadores ou teoréticos
disseram a respeito do seu tema e problema? Em outras palavras, o que você sabe
sobre a revisão bibliográfica? Isto é extraordinariamente necessário para que
você saiba o que já foi feito e quais foram as ferramentas, podendo avançar
velozmente com a monografia.
7. por fim, antes de avançar para o corpo do trabalho, averigúe agora se
o título está em simultaneidade com o toda a introdução do trabalho.
48.
COMO ELABORAR TRABALHOS COM UMA, DUAS, TRÊS OU MAIS PÁGINAS?
Esta publicação
tenciona faze-lo perceber, como elaborar trabalhos desde uma lauda (página) ou
mais e como faze-los, visto que estes permitem de forma efectiva intercâmbios de ideias, facilitando a vida
do homem. As perguntas que não se querem
calar são: será que as normas para elaboração para
trabalhos com uma, duas, ou cinco página são diferentes para trabalhos maiores?
Sempre que
se recebe um trabalho académico (escolar) o que se está a incentivar a fazer?
Buscamos explicar essas questões ao longo do texto.
Qual
é a importância dos trabalhos científicos?
Entenda: sempre que recebe um trabalho académico é como se o
dissessem, “pesquise e apresente resultados novos que proporcionará
desenvolvimento da sociedade”. Ou ainda: é como se estivesse a responder a
questão: O que achas que há mais por se estudar quanto a este fenómeno?
Elaborar
um trabalho académico, não se trata de somente copiar conceitos de outros e
apresenta-los como resultados da sua pesquisa, a ideia original é a produção de
conhecimento e não somente a reprodução sem no mínimo haver alguma
interpretação da parte do pesquisador. O objectivo fundamental por trás destes
trabalhos é criar um espirito investigativo científico nos estudantes,
incentivando-os a pesquisa, visto que a dinâmica do conhecimento no mundo
depende de pesquisa que vêm sendo estudadas para o desenvolvimento físico e
intelectual da sociedade, e graças a esta concepção hoje, a ciência resolveu
diversas situações que se não descobertas criariam enormes dificuldades na
resolução de problemas que o homem enfrenta na sociedade, um exemplo disto é a
descoberta da penicilina.
A partir de novas pesquisas publicadas em trabalhos de uma, duas, três
ou mais páginas, livros, artigos de jornais, artigos de publicações,
relatórios, websites etc, indivíduos
que usam o método científico para obter conhecimentos
(cientistas) descobrem novos métodos que proporcionam o progresso o
desenvolvimento da vida. A capacidade do estudante de descobrir como examinar e
remediar os distúrbios causados pela saúde, pelos agentes ambientais, pela
formação psicológica do indivíduo e especialmente por factores socioeconómicos
e tecnológicos que podem dificultar o convívio em paz na humanidade, está
ligada à elaboração de pesquisas durante o período escolar.
Como
elabora-los?
As normas para
elaboração de trabalhos com uma, duas, três… ou mais página são as mesmas para
monografias, dissertação, tese e livros. A ideia é que todo o trabalho tenha
uma introdução, o corpo do trabalho, cujo as partes essências são uma revisão
da literatura e resultados da pesquisa fundamentado com técnicas
de análise de dados se o tema exigir e interpretação
pessoal do pesquisador.
A Introdução é a parte do texto onde o assunto é apresentado como um todo sem
detalhes. Deve conter exposição dos objectivos, justificativa do tema,
instituir a formulação do problema, sem detalhes, dizer qual será o itinerário
que o trabalho seguirá, ou seja, qual será a metodologia. Deve responder se
aplicará um questionário, entrevistas ou se usará ambas ferramentas?
O Desenvolvimento é o
corpo do trabalho constituído de capítulos, seções e parágrafos. Na revisão
de literatura, pesquise o que outros
pesquisadores já disseram a respeito do tema. Na medida que constituir esta
secção fique atento e averigúe constantemente se os subtítulos em
desenvolvimento estão em simultaneidade com o toda a introdução e tema do
trabalho.
Não existe uma fórmula mágica para se montar essa secção com os seus
subtítulos em qualquer trabalho científico, sempre dependeu da criatividade do
redactor. No entanto, algumas estratégias (como montar um roteiro) ajudam a
combinar as melhores palavras-chaves e criar um título que vai directo ao ponto
principal do trabalho.
A secção
apresentação e análise dos resultados é divida em duas partes
essenciais: apresentação dos resultados e discussão dos resultados. Na apresentação
dos resultados
o
pesquisador deverá apresentar os frutos de sua pesquisa, a partir do processo
de colecta de dados. No caso de se usar questionário, pode-se descrever a
frequência, os percentuais, as médias as medianas e os desvios padrão das
respostas ou beneficiar-se de gráficos para descrever as respostas. No caso de
entrevistas, descreva as categorias de respostas que apareceram.
Na discussão
dos resultados ocorre a
interpretação e discussão dos dados levantados pela pesquisa. O pesquisador
deve produzir a sua análise a partir dos resultados alcançados e com base na
revisão bibliográfica. Todos os resultados descritos devem ser analisados,
discutidos à luz da literatura revisada.
Por exemplo, se o tema
for: A Influência do Saneamento básico
sobre a o aumento de casos de malária. Pode montar o seguinte roteiro dependendo
da sua criatividade:
1. Apresentar o
histórico sobre a malaria;
2. Apresentar
diferentes conceitos sobre malaria;
3. Comparar os
conceitos;
4. Relacionar a
prevalência da malaria à falta do saneamento básico de uma forma geral.
5. Resultados da
Pesquisa.
6. Conclusões
Ao escrever uma secção não agrupe somente conceitos, pergunte-se: O que
deverá a secção transmitir ao leitor? Qual é o meu objectivo ao escrever esta
parte? Faça o máximo que o
desenvolvimento apresente matéria útil para os leitores.
A Conclusão deve ser fundamentada no texto de seu trabalho, devendo
conter deduções lógicas que correspondam aos objectivos da pesquisa. O que
disser na conclusão deve ter relação directa com o tema do seu trabalho, mesmo
que ele tenha uma lauda (página) apenas. Deve expressar a conclusão lógica dos
objectivos. Embora talvez queira incluir algumas palavras-chave do título.
Naturalmente, seu objectivo ao produzir a conclusão é incentivar o
leitor a tirar algum proveito das informações apresentadas pelo trabalho, além
de mostrar aos leitores o que o trabalho abordou, na conclusão deve-se levar os
leitores a repensarem seriamente no assunto em abordagem.
Cuidado, seja humilde, não leva as pessoas a conclusões (deduções) que
você não certificou, mas por meio da indução mostre as probabilidades de o
assunto ser verdade.
Quanto as sugestões
ou recomendações é a apresentação
de propostas para o objecto em estudo, repare se há
apoio na fundamentação teórica ou nas sugestões colectadas junto aos
pesquisados. É a apresentação de sugestão para uma futura evolução da pesquisa
sobre o assunto, sem tentar passar a ideia que todas as propostas soluções ou
(sugestões) vieram de redactor.
Por fim
as referências
Bibliográficas são a citação das fontes
bibliográficas utilizadas pelo autor, organizadas alfabeticamente e numeradas
em ordem crescente, ou por ordem de aparecimento no texto.
Esta publicação
fez perceber, por que os estudantes são incentivados a elaborar trabalhos
escolares, e como fazê-los. Espero que valorizes esse tipo de trabalhos e
compreendas como contribuem para a formação do indivíduo, visto que permitem de forma efectiva o intercâmbio de ideias,
desenvolvimento da investigação e a produção científica facilitando a vida do
homem.
Em síntese, uma
análise audaz que podasse realçar, é a diferença social e paradoxal do mundo
actual com a sociedade há 50 anos, especialmente no que se refere ao
desenvolvimento das tecnologias de informação que facilitam as actividades do
homem, por este e outros factos, é de extrema importância a pesquisa científica
ensinada pelas escolas sejam nas áreas tecnológicas, saúde, e outras áreas,
etc.
Fica claro que as normas para
elaboração para trabalhos com uma, duas, ou cinco página não são diferentes
para trabalhos maiores e sempre que se recebe um trabalho académico
(escolar), estão a lhe incentivar a melhorar os modos de vida do homem.
49. TÉCNICAS DE ANÁLISE
DE DADOS
A
estatística descritiva representa “um conjunto de técnicas que têm por
finalidade descrever, resumir, totalizar e apresentar graficamente dados de pesquisa”
(APOLINÁRIO, 2006, p. 146), as mais utilizadas são:
1
Distribuição de frequência: é o conjunto das frequências relativas
observadas para um determinado fenómeno.
Veja
este vídeo e aprenda a calcular: Cálculo das frequências relativas,
acumuladas e acumuladas relativas com o Excel.
2
Teste de hipóteses: é o conjunto de procedimentos para se
calcular a probabilidade da diferença entre duas médias [ou dois percentuais]
ser devida ao acaso.
Veja
este vídeo e aprenda a calcular: Como calcular o teste de hipóteses
3.
Diagrama de dispersão: é a representação de duas ou mais
variáveis através de gráficos cartesianos no qual cada eixo representa uma das
variáveis.
Veja
este vídeo e aprenda a calcular: Como calcular o diagrama de dispersão
4.
Coeficiente de correlação: é uma forma de se identificar a
existência ou não de uma relação entre duas variáveis e, caso ela exista, de
quantificar tal relação.
Veja
este vídeo e aprenda a calcular: Como calcular a correlação de Pearson
5.
Análise de regressão: técnica estatística que busca
caracterizar a relação entre variáveis tomando uma dada variável que se quer
prever (variável dependente) e observando a sua variação em função de uma ou
mais variáveis (variáveis independentes.
Veja neste vídeo
como calcular: Como
fazer a análise da regressão
6. Cálculo de percentagem: A percentagem representa uma razão
cujo denominador é 100, ou seja, n%=n/100. O termo por cento é abreviado
usando o símbolo %, que significa dividir por 100 e, por isso, essa razão
também é chamada de razão centesimal ou percentual. Saber calcular percentagem
é a forma mais fácil para resolver situações envolvendo a estatística descritiva, como na
matemática financeira para calcular descontos, juros, inquéritos etc.
50. DESENVOLVIMENTO
É o corpo do trabalho constituído
de capítulos, seções e parágrafos. O desenvolvimento é constituído por:
Capítulo I- Referencial teórico.
Capitulo II- Abordagem metodológica (este capitulo não é exigido em todas as
universidades angolanas).
Capitulo III- resultados da Pesquisa.
Não existe uma fórmula mágica para se
montar estes capítulos com os seus subtítulos na monografia. No entanto,
algumas estratégias ajudam a combinar as melhores palavras-chaves e criar um
título que vai directo ao ponto principal do trabalho.
Mas a pergunta persiste: o que escrever nos capítulos e subtítulos de sua
monografia?
Eu costumo me basear nas palavras-chaves do tema e nos objectivos específicos
para escrever os capítulos e subtítulos do trabalho.
Há uma fórmula que uso:
1 Capítulo = 1 objectivo específico (ou seja, um capítulo para cada objectivo
específico, mas nem sempre dá certo visto que alguns objectivos só são
totalmente alcançados no último capítulo).
Porém é aconselhável que o texto dos seus capítulos seja exactamente o
desenvolvimento de cada um dos seus objectivos específicos.
Outra técnica interessante é criar itinerários (Tópicos) para os seus capítulos
ou conjunto de informações que você deve montar (em ordem) no seu capítulo.
Por exemplo, se um dos seus objectivos específicos é conceituar a malária, você
pode montar o seguinte roteiro:
1. Apresentar o histórico sobre a malaria;
2. Apresentar diferentes conceitos sobre malaria;
3. Comparar os conceitos;
4. Relacionar a prevalência da malaria à falta do saneamento básico de uma
forma geral.
Outro exemplo:
Se outro objectivo especifico for:
Análise da prevalência da malária nas mulheres grávidas na maternidade do
hospital provincial do Uíge, no capitulo metodológico ou noutro capitulo
separado nunca se esqueça de:
1. Caracterizar o Município do Uíge.
2. E caracterizar a maternidade provincial.
Estes detalhes te ajudarão a alcançar o objectivo específico que neste caso
será totalmente atingido no último capítulo.
Para escrever um capítulo precisas se perguntar:
O que deverá o capitulo transmitir ao leitor da sua monografia? Qual é seu
objectivo específico ao escrever o capítulo?
Familiarize-se com os subtítulos e analise se vão responder ao seu objectivo
pretendido. Como cada um deles se relaciona com o título? Debaixo de cada ponto
principal há vários pontos secundários desnecessários?
Quando entender o capítulo o objectivo do capítulo e como os subtítulos atingem
esse objectivo, estará pronto para começar a desenvolver a matéria para o seu
capítulo com seus subtítulos respectivamente.
Vamos fazer uma revisão:
Quando ir escrever o referencial teórico seja qual for o tema pergunte-se:
O que é? Como? E quando? Por:
1. Apresentar o histórico;
2. Apresentar diferentes conceitos;
3. Comparar os conceitos;
4. Relacionar o conceito ou comparar com outras palavras-chaves do seu
trabalho.
Assim, você saberá exactamente o que escrever e em que ordem escrever os seus
capítulos, espero ter ajudado.
Obs.: alguns tutores exigem que os estudantes
apresentem a abordagem teórica e revisão da literatura em capítulos diferentes,
você deve fazer isto se o seu tutor exigir, mas nós percebemos que não há
necessidades para isto, a monografia é um trabalho que precisa responder
directamente o tema quanto mas sucinta melhor.
51. SUGESTÕES OU RECOMENDAÇÕES
Apresentação de
sugestões ou recomendações para o objecto em estudo (empresa, pessoas
jurídicas, grupos de pessoas etc.) a partir de um resumo da análise dos
resultados. Repare se há apoio na fundamentação teórica ou nas sugestões
colectadas junto aos pesquisados (clientes, cidadãos, presos, etc. Conforme os
indivíduos investigados, se se aplicar no seu estudo;
-Apresente sugestão
para uma futura evolução da pesquisa sobre o assunto.
- Se você visitar
um estabelecimento penitenciário por exemplo, recolha o máximo de opiniões
possíveis seja humilde e coloque nas sugestões como recomendações dos detidos,
visto que eles vivem o problema conhecem melhor que você.
- Não tente passar
a ideia que todas as propostas soluções ou (sugestões) vieram de si.
52. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Citação das fontes
bibliográficas utilizadas pelo autor, organizadas alfabeticamente e numeradas
em ordem crescente, ou por ordem de aparecimento no texto.
Na lista de
Referências Bibliográficas só constam as fontes citadas no texto. Caso seja
conveniente incluir material sem menção específica no texto, isto deve ser
feito sob o título de Obras Consultadas ou Bibliografia Recomendada.
Na referência
bibliográfica, a segunda linha e subsequentes iniciam sob a terceira letra da
primeira linha.
A entrada é feita
pelos sobrenomes em maiúsculo dos autores, separados por ponto e vírgula,
mencionados na ordem em que aparecem na publicação.
Quando a obra tem
até três autores, todos são colocados na entrada. Quando há mais de três,
colocam-se até os três primeiros, seguidos da expressão "et
ai.".
Sendo necessária,
pode-se mencionar todos os autores do trabalho, mas este procedimento tem que
ser igual para todas as referências bibliográficas.
Quando a obra é
escrita por diversos autores e está sob a responsabilidade de um Editor,
Organizador ou Coordenador, a entrada é pelo sobrenome deste responsável
acompanhado entre parênteses pela abreviatura da função editorial.
52. PLÁGIO
Plagio é a acção
ou efeito de copiar, de expor ou de mostrar umas obras intelectuais de outra
pessoa como se fosse de sua própria autoria. Plagiários podem destruir
carreiras (estudantil ou artística) brilhantes e causar prejuízos no autor sem
precedentes. Há́ universidades que sancionam duramente estudantes que caem
nesta prática, alguns chegam até́ mesmo a expulsão. Infelizmente alguns fazem
isso sem se aperceberem porque não consultam especialistas que os podem alertar
sobre possíveis textos em seus trabalhos citados incorrectamente ou não
citados.
Há uma
classificação dos direitos de propriedade Intelectual até mesmo em Angola,
determinada pela capacidade de criação (conhecimentos, tecnologias): os
Direitos de Autor e Conexos, que abrangem as obras literárias, artísticas,
científicas e programas de computador, e a Propriedade Industrial, dividida em
patentes (invenções e modelos de utilidade), desenho industrial (embalagens),
marcas (marcas de serviços), indicações geográficas, protecção de novas variedades
de plantas e topografia de circuito integrado (Viviane, 2021).
Mesmo sabendo que é
crime, muitos estudantes e até mesmo Professores orientadores copiam ou
incentivam estudantes a copiarem obras alheias sem os devidos créditos, o que
pode levar à condenação por plágio. No contexto académico, há vários casos,
como de um professor Brasileiro, exonerado do cargo em 2011 por ser responsável
por um estudo que plagiou trechos de outro trabalho (a pesquisadora com a qual
ele desenvolveu a pesquisa, que fez a cópia, teve seu título de doutorado
cassado). Em outro caso mais recente, uma professora de uma universidade
Brasileira também teve seu título de doutorado cassado por plagiar uma tese.
Mesmo em Angola há relato de um "Prémio literário angolano Jardim do Livro
Infantil 2020 anulado por plágio" é
digno de nota que toda a obra científica deve ser original, inédita e de
criação própria dos autor, se haver necessidades de recorrer a outra obra que
se cite correctamente a mesma.
Várias
circunstâncias contribuem para a prática do plágio, que, segundo muitos
professores, é uma “praga” no meio académico. A internet é considerada uma das
maiores vilãs dessa história, pois o fácil acesso ao conteúdo torna difícil
resistir à tentação do “Crtl C”, “Crtl V”. Porém, essa ferramenta não é e não
deve ser considerada a única responsável. Outros factores, como a falta de
tempo diante do dia-a-dia atribulado, contribuem para dificultar a dedicação de
horas a mais para leitura, síntese, reflexão, organização e produção. Há também
a falta de preparo, consequência de um ensino que pouco estimula a leitura e a
produção de textos. Tudo ainda é fomentado pela esperança da impunidade, pois
salvo raras excepções, poucos professores se preocupam em efectivamente
advertir e punir casos de plágio (Henrique Lima, 2019).
Deste feita, a
facilidade de acesso a milhares de trabalhos na Internet, a falta de preparo
para a produção de textos por escassez de criatividade na interpretação, a
escassez de tempo e a certeza de impunidade tornam o plágio uma tentação
difícil de resistir. Entretanto, a “frieza da lei em várias Universidades em
Angola” é alheia à “fraqueza da carne” e a punição é reservada para aqueles que
são pegos utilizando-se desse ilegal e imoral artifício. Mesmo em Angola, existem
consequências jurídicas cíveis, criminais e administrativas para o plagiador.
Em resumo, o plágio
compromete a credibilidade das pesquisas científicas, desprestigia títulos
académicos, atribui vícios na aprendizagem dos estudantes que vêem a se tornar
diplomados incapazes de elaborar trabalhos académicos nivelados ao Ensino
Superior e infrutíferos no ambiente de trabalho que lhes são propostos, nota-se
assim que as consequências são terminantemente prejudiciais.
Felizmente
apresentamos uma solução para si, temos um aplicativo 100% seguro que já
resolveu este problema relacionado a plágio em vários trabalhos científicos
todas as semanas recebemos várias solicitações e relatos positivos após o
procedimento de análise de documentos. A nossa ferramenta é útil para escolas
do ensino médio (Liceus) e Universidades, alunos e professores, ele detecta
citações (directas e indirectas mal feitas), violação de direitos autorais em
livros, áudio, imagem, monografias, livros, dissertações e arquivos pdf
electrónicos indicando os domínios (links originais).
A pesquisa é feita
em 15 minutos em trabalhos de até́ 100 páginas. Ou seja, os resultados são
sempre disponibilizados em pouco tempo. ´
Como é feita a
pesquisa? Basicamente o scâner é feito em duas etapas e ao contrário de outros
aplicativos, nossos profissionais detectem plagio até nos temas.
1- Análise do
arquivo: este scâner é feito a partir de um documento Microsoft Word, PDF ou
arquivo de texto. Este processo gera um relatório que é enviado ao
solicitante.
2- Comparação de
arquivos: também podemos ajuda-lo a comparar seus arquivos com outros que
apresentem semelhanças para ajuda-lo em pesquisas ou para detectar alguma copia
de sua obra original.
Por: Abreu Nzuanga Panzo. Assessoria Académica Angola. 2021
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